Hipopotamo com Alma de Anjo
" ESCURA "
Foi longa, de minh'alma, a noite escura
a caminhar sem rumo, no deserto,
sem ver um horizonte ali por perto
que desse-me, pra todo o mal, a cura!
De sombras, caminhei, todo coberto
sem mais sentir em mim calor, ternura,
e fui me adoecendo em desventura
sem mais saber o que era errado ou certo.
Tremenda escuridão… Noites sem fim…
Não via mais uma esperança, enfim!
Deixei-me amedrontar por tal engodo…
E, d’alma, a noite escura fez-me ver
que não havia nada o que temer…
Comigo estavas, Tu, o tempo todo!
O Colapso dos Muros da Alma: Uma Peregrinação ao Vazio
Quando os muros erguidos com o sangue da alma desmoronam, não há mais abrigo para os segredos entranhados na carne do ser.
Cada tijolo, moldado pelo sofrimento silencioso de anos, dissipa-se como fumaça ao vento, revelando a nudez crua de uma existência outrora protegida.
Exposto, o âmago do ser torna-se espetáculo: os olhares alheios, alguns compassivos, outros carregados de adagas morais, trespassam a dignidade,
transformando-a em teatro para a condenação ou a piedade.
A verdade, agora desvelada, escorre como um rio sem leito, arrastando consigo os segredos mais sombrios, aqueles que fermentaram nas sombras da alma.
Nesse palco de vulnerabilidade, o ser contempla o paradoxo da libertação:
a mesma verdade que o despoja de suas máscaras também o condena à solidão do julgamento alheio.
Resta-lhe, então, a quietude da inexistência, não como fuga, mas como ato último de soberania.
É o fim de um ciclo que começou na infância, quando o primeiro tijolo foi cimentado com lágrimas,
e o sofrimento tornou-se arquiteto involuntário.
A inexistência, aqui, não é derrota, mas epílogo de uma narrativa escrita em sangue e silêncio.
Bem-vinda, inexistência!!!
Não como abismo,
mas como repouso das perguntas não respondidas.
O ser, agora desintegrado, retorna à quietude primordial,
onde segredos e dores dissolvem-se no vazio que precede até mesmo a linguagem.
Seu sorriso é um convite,
e dá a mão para a minha alma.
Rodopia meu ser em leveza;
deixando pegadas no céu e
esvoaçam os meus cachos...
' PINTANDO NOSSA AQUARELA '
No amor, tu és a estrela que brilha
Que dentro de alma cintila
No âmago dos meus sonhos
És razão e fantasia
no jardim do meu coração
Mora uma grande paixão
Como as cores de um "arco-íris"
Onde floresce a flor mais bela
Assim como as flores de íris
Onde pinto todos os dias nosso amor,
Pintando nossa aquarela
Deixo minha declaração de amor
e na profundidade do explendor
és os dos versos que componho
a mais linda melodia
Meu sonho, razão fantasia
Minhas rimas, minhas poesias
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados Sob a Lei -9.619/98
"A Lei do Retorno é a lembrança de que tudo o que plantamos, seja na alma ou no mundo, um dia floresce de volta para nós, com a força das nossas próprias intenções."
Eles não te falaram?
O mundo pode ser cinza
Pode deixar um buraco
Tão grande na sua alma
Quanto na sua camisa
Sobre café e cigarros .
Com o Rock and roll ecoando na alma o aroma de café preenche o ar e a fumaça dos cigarros dança ao redor é na simplicidade destes momentos que a essência da liberdade e rebeldia alimenta meu espírito.
🌿 O Canto Verde do Universo 🌿
Nas veias da Terra pulsa a seiva,
mistério antigo, ciência e alma.
O botânico, com olhos de estrela,
lê folhas como quem lê salmos em calma.
Em cada broto há um segredo,
em cada flor, um código ancestral.
Da raiz ao céu se faz o enredo
de um universo verde e imortal.
Plantam-se vidas, colhem-se mundos,
em tecidos sutis de clorofila e luz.
O verde pensa, sente e responde,
onde o homem se cala, a planta traduz.
Guardião do tempo e do clima,
tradutor da dança das estações,
o botânico, entre o átomo e o abismo,
descobre curas e revelações.
E assim, nas folhas do silêncio,
escreve o destino da humanidade,
porque quem compreende as plantas,
compreende Deus — e a eternidade.
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