Há Tempos
Mãe
Um dia dentro de ti inocente era
Até certo tempo te ouvia
Há tempos não te ouço mais, não faço mais conta de teus conselhos.
Já me dissestes que não devia fazer certas coisas
Mas mesmo assim acabei fazendo
Algumas vezes por deixar que suas palavras fossem embora.
A situação não foi como esperado
O instinto materno é tão belo, mágico, cósmico.
Se pudesse voltar pra dentro de ti novamente
Refletiria melhor sobre suas palavras
Os conselhos seriam apreciados e minha vida mais doce seria
Pois Mãe sou parte de ti e sei que não quer o mau pra você.
Desse abismo que te petrifica de onde há tempos já acostumou-se a estar,
o vento empurra, o vento segura, joga-se, entregue-se ao mar de amar,
que amar não é mais que a maré.
Em minha alma a uma bela canção
Que há tempos eu tento expressar
Com palavras tambem
E me vejo num frio sem fim
Mesmo assim posso ouvir
Sua voz entoado outra vez
Então eu vou me repousar
E ergo as mãos ao céu pra pedir
Pra que eu seja sempre seu, pois sei que meu alento é você.
Quero ouvir as cantigas dos céus
Das galaxias dançando e sorrindo alegres tambem
Se os meus sonhos tao longe eu sentir
Cante os menos cançoes de seus planos para mim outra vez
Eu dou meu destino a ti
E tudo que há em mim
Quero sua musica
Cantada com todo o meu ser
Com meu folego
devolvo tudo a ti.
O Belo da Dualidade...
Há tempos que não via...
E os trovões anunciaram ao sol:
Sombra, luz, arco-íris!
Eu nem me quero mesmo, sabe? Cansei disso, há tempos falei sobre ser você mesmo, mas talvez nem sabia quem mesmo eu era. Ou quem eu sou? Também nem me importa: A vontade de saltar é SIM, me preocupar aonde vou cair me incomoda, me deixa em mil estradas das quais nem sei para onde vão e também nem quero ir, sabe? Nem tenho o porquê de ir, quem me motivava ficou lá para trás. E olhar em todos os lugares e não encontrar quem eu quero é triste.
Há tempos em que as dores são tão fortes
Há tempos em que as lutas tão intensas
Momentos que desejo da batalha me afastar
Sei que meu socorro está no Senhor
Que as trevas não vão me dominar
Pois Jesus morreu e venceu em meu lugar
Ainda que o choro uma noite possa durar
Mesmo que de lágrimas eu venha me fartar
A alegria pelo Senhor virá
Meu amado Jesus em Quem confio
Meu amado Jesus a quem pertenço
Não tenho porque duvidar
Tua mão irá me sustentar
Ainda que lutas e aflições
Eu venha a enfrentar
Meu amado Jesus em Quem posso descansar
Nos Teus braços alívio poderei encontrar
Por Ti vou superar e a Ti sempre amar
Por favor, abençoe outras vidas enviando para o maior número de pessoas.
Com amor e carinho,
André e Sara.
Há tempos eu falo que se for pra arrumar um namoro água-com-açúcar ou algo tipo guerra-dos-mundos, eu prefiro estar solteiro... Não suporto mesmice e meias-verdades. Namoro bom é algo totalmente desprogramado. É algo que foge dos conceitos das novelas globais.
Às vezes, eu gosto da ideia de não saber o que preciso fazer amanhã.
Amo situações intensas, grandiosas e verdadeiras. Então, vou esperar até que minha 'princesa encantada' adoradora dos Beatles (assim como eu), usuária de All Star e metida a poeta-música-revolucionária-cineasta, cheia de defeitos e manias e amante de todo e qualquer objeto de consumo do século passado, apareça 'REALMENTE' em meus dias e os modifique. Uma hora essa moça desejada, infantil (porém decidido), chata, ciumenta & divertida virá. E ela vai dar uma corzinha ao meu céu que de vez em quando está nublado. Eu sei que ela chega, desde que eu deixe ela chegar.
Mas paro com minhas idealizações-poéticas da mulher “imperfeita na medida certa”. Sim, porque eu quero uma mulher cheia das paranóias do mundo moderno, mas com uma alma respeitadora igual a das moças do passado...'
Hoje estou um pouco estranha, sinto como se estivesse completa, algo que realmente desejei ha tempos. Estou feliz, sem tristeza, como se nada estivesse faltando em minha vida, sem saudades, sem paixões, sem fobias, estou literalmente auto-suficiente, mas isso ainda é estranho para mim. Estou tendo repulso pelos erros sociais, estou centrada naquilo que estou fazendo, resumindo, estou "completa" (jargão infame, eca). Mas uma dúvida me deixa encabulada, deveria me sentir assim? Imaginava me sentir assim somente no fim de minha vida, e não aos 28 anos. Quando foi que superei a mim mesma? Não sinto saudades, porque entendo os tempos que se foram, não sinto como se tivesse muito tempo a frente, minha mente está focada no presente. Quero entender porque o amor, que sempre foi uma utopia em minha vida, agora não passa de um "devaneio tolo". Gosto de ser eu mesma mas nunca fui satisfeita com isso. Espero que enfim consiga alcançar meus objetivos, sem deixar pendências nem desafios inacabados. Nunca tive medo do desconhecido, e não é essa nova "versão" que vai me deixar com medo de mim mesma.
Vou assumir meu nível agora, me sentir bem, sem medo da perfeição, sem medo de me encontrar sendo alguém ruim ou bom demais, se mudei, não percebi, mas se percebesse será que me impediria de mudar?
Qual lagarta se torna borboleta se tiver medo de sair do casulo?
HÁ TEMPOS PESSOAS BUSCAM ABRIGO E PROTEÇÃO ATRAVÉS DO NADA E DEPOIS SE CONFORMAM COM NADA QUE MERECEM!
Almany Sol - 28/09/1012
Há tempos que não vejo seu sorriso. Onde estará aquela menina que adorava sorrir. Onde a garota forte que cativou meu carinho. Sei que está por aí mas não a vejo. Lembro seu rosto, seu perfil enxuto e carismático. Me pergunto se ainda é a mesma que compartilha sua alegria entre amigos e consegue fazer feliz quem deveras triste. Sei que ando distante. As vezes desencontrado mas sei que mesmo longe sou feliz por te-lá amado. Por ter sido outrora um amigo hoje não te faço esquecer que a amizade é eterna. Sou teu amigo até morrer e depois quem sabe voltaremos a nos ver.
Há tempos, que devemos ser como pássaros, presos nas gaiolas, pacientes, por um tempo indeterminado, ouvinte e vendo certa pessoa ir embora, sem poder falar absolutamente nada, pois nunca nós entenderam.
Há momentos de dor que não conseguimos emitir uma sílaba, mas em contraponto há tempos que gritamos de alegria, mais ainda quando percebemos que vencemos situações difíceis, nos surpreendemos com a força exibida, e da qual pensávamos não tínhamos.
Fim do Ano, apesar de ser o fim, é a melhor parte.
Ficamos perto de quem não víamos há tempos, ou até nos aproximamos mais de quem estava ao nosso lado o tempo todo.
Ganhamos abraços, beijos. Trocamos palavras e carinhos. Brincamos e elogiamos.
Relembramos os bons momentos e também os que não foram tão bons assim, mas, acima de tudo, lembramos que fomos e somos capazes de vencer tantas coisas.
Criamos novos anticorpos para o Ano que está por chegar.
Criamos novos vínculos e novos horizontes.
Corremos atrás de outros objetivos.
E assim, conforme a vida passa, passamos também.
*** cicatrizes ***
Há tempos vagava solitário por entre corpos e copos, muitos anos, protagonizando cenas terríveis de falta de amor-próprio. Transformando paixões em bombas-relógio. Foram tantos erros, incontáveis decepções e separações inevitáveis. Perdido em uma história própria, daquelas de terror, que as vezes insistimos em continuar escrevendo e atuando. São atos impensados e inconsequentes que levam à pior fase de nossa vida.
Por muitos isso é dito como crescimento, por outros, maturidade, eu já acho que é um tempo trágico que nos deixa marcas e por muitos anos seguintes nos tiram a coragem de tentar, de seguir, de abrir o coração de fato!
Perdemos muitos encantos, muitas oportunidades, pessoas que passaram e não voltam mais, pessoas que ficaram e não querem mais, isso é um processo? Pode ser que seja relevante pra que saibamos a real necessidade, mas ao certo que, mesmo escondendo as lagrimas ou esboçando sorriso, não há satisfação em viver isso!
O momento passa, cicatrizes permanecem e a dor de não ter mais... Fica! Por muito tempo...
Olá pseudônimo, há tempos não lhe trago à vida, como tens passado teus dias? reprimido? ou apenas sem motivação? Quiçá se sentindo submisso á realidade, como o previsto, enfim, bom relembrar um minúsculo pedaço de nossa estória, ouvi dizer que despertamos alguns, poucos e bons presumo (...)
Espero que o acaso continue proporcionando agradáveis encontros contigo e teus 'amigos', de quebra lhe digo que, ainda que ao destino falte a competência, logo o visitarei, lado direito daquele grande saguão, abarrotado de desabafos e devaneios, sala azul corredor 7, mesmo quadro; nossa irônica "Guernica" de elementos cotidianos. Au revoir meu caro! Abraço, de teu confidente
"No oculto"
Há tempos que não procuro nos olhos de alguém o que eu achei nos teus, sentimento oculto que me devora, que faz de mim tua escrava em meus pensamentos, que por muitas vezes é exagerado, confesso. Que sentimento é esse que me tira o sono, e que, quando eu não o tenho me prendo em delírios? Meu corpo em um completo desequilíbrio, tremulo e esvoaçante clama pelo teu. É como se algo me dissesse, foi o que pediste, agora o tem. Para onde me irei com tal sentimento sem te, para onde fugirei, pois se sei que o que quero esta aqui. Até quando tamparas teus olhos com o manto? - retire os e saberás que estou aqui a tua espera.