Guerras
"Política do pão e circo moderno.
Jogos Olímpicos, guerras, crises políticas e sociais. Como na Grécia Antiga e no Império Romano, como tudo o que vem e não passa e como tudo tende a crescer e perpetuar, faz da Terra um mundo pequeno. Vivemos um pouco de tudo aqui e um pouco de tudo de lá.
Enquanto um pouco de tudo não é o todo."
As vidas humanas que dizimamos em nossas guerras, geram um fato vergonhoso, num entanto, mas vexatório será o dia em que tivermos que pedir perdão as máquinas por nossa existência.
Algumas guerras podem ser vencidas se simplesmente abandonadas. Outras nem valem o esforço começar. Isso é sobre pessoas e não sobre guerras.
Quanto mal os extremos da geopolítica mundial fizeram ao mundo. Eles produziram guerras e injustiças incalculáveis.
Dividir o mundo em matizes ideológicas e disputas de território e poder foi um grave erro.
(Geopolítica da destruição)
Certa vez me perguntei o porque de tantas guerras? O interior de cada um me respondeu, o amargo de cada um, as armas interiores, o ódio envolto pela camada de hipocrisia e falsidade em um mundo onde é quase impossível existir a lealdade.
Então apontem suas armas para si, e vejam o estrago que se pode fazer dentro de vocês mesmos, e se é isso que temos que entender, nunca seremos iguais a vocês!
E acabam perdendo o que achavam não importar, acabaram notando que virar suas armas para inocentes, que vocês acusam de seus próprios erros.
Abram os olhos e vejam quem realmente saiu perdendo, se seus tiros não foram fortes o suficiente para me derrubar, me deixaram mais forte, me fizeram acordar, para lutar!
Não temas guerras, obstáculos e nem escuridão, pois quando o mundo te abandonar, Deus ira lhe estender a mão!
Sem lutas, sem guerras,
sem amor
um homem,um garoto
sem lutar, e sem ter
a quem amar
um dia, horas sem ti
o vão em meu lado,
guarda lembranças de ti
um corpo doente, contaminado
com a febre do amor é o que sou.
O jogo de Deus é o amor e a paz,e quanto,a do demônio,as confusões,as guerras,e as destruíções,agora eu te pergunto:em que time vc joga???
É incompreensível que exista uma guerra santa, então me questiono: será que santos vivem em guerras com anjos no céu? Provavelmente é o que fazemos para conquistar esse reino.
PARA TODOS OS ANGOLANOS QUE NÃO TROCAM A MORAL PELO PÃO
Durante as lutas e guerras contra os regimes coloniais em África, muitos foram destemidos e corajosos em defender o povo (cor preta), a terra (cor verde), a nossa cultura (cor amarela) e, acima de tudo, as nossas vidas (cor vermelha). Muitos destes continuam anônimos na história do nosso país e de África, pelo facto de, naquele tempo, não haver muitos estudantes, acadêmicos, filósofos, revolucionários e historiadores que se ocupassem de registrar acontecimentos desse género. Mas isso não impediu que muitos dessem o seu contributo em prol da nação e do povo. Com o tempo, os destemidos (nacionalistas, filósofos, intelectuais, artistas, patriotas e revolucionários) foram despertando mentes, alimentando sonhos e iluminando os caminhos de muitos que estavam aprisionados, e outros que eram injustiçados e oprimidos pelos colonizadores. Graças a essa resistência e oposição aos detratores, muitos aderiram à luta contra a opressão, a injustiça, a ditadura e a exploração. Essas revoluções foram as sementes lançadas no nosso solo, que deram origem e frutos para a criação e o surgimento de muitos partidos políticos da época, como: UPA, UNITA, FNLA, MPLA, etc. Com o tempo, a UPA foi-se juntando a outros partidos.
Esses partidos tiveram como líderes: Jonas Savimbi (UNITA), Holden Roberto (FNLA) e Agostinho Neto (MPLA). Estes partidos tinham como princípio angular (base) lutar e guerrear contra todo tipo de opressão, injustiça e ditadura dentro do território angolano, que naquele tempo era dominado pelo regime ditatorial português. Eles lutaram, mas nem todos se mantiveram sólidos. Porque dois dos líderes traíram o povo e os interesses nacionais e, pior ainda, venderam o país de volta aos antigos patrões (colonos), o que fez com que alcançássemos uma falsa independência, levando-nos a tornarmo-nos refugiados dentro da nossa própria pátria. Isso aconteceu porque a sede pelas riquezas (avareza) e a fome pelo pão (poder) falaram mais alto do que a moral. Por isso, muitos corromperam-se.
A escola não é o berço da paz, mas o espelho das guerras silenciosas que toleramos em casa e na rua.
