Guerra e Paz
Kandace Amanirenas
“Trata-se de um presente da kandace. Se você quer guerra, as mantenha porque vai precisar delas. Se você quer paz, aceita-as como um símbolo de minha cordialidade e amizade".
No final de tudo, todas as trincheiras, bombas, armas e vidas perdidas, de uma guerra perfeitamente evitável, tornar-se-ão amuletos banais de uma paz frágil e insustentável
Sonho uma Europa, coração do Ocidente, que use o seu engenho para apagar focos de guerra e acender luzes de esperança.
Na guerra independente de qual exercito vença, os civis, de ambos os lados, são sempre os derrotados !
Ecos de uma guerra sem fim
Os mortos sabem o que os vivos insistem em negar: a guerra nunca termina. Ela se esconde nos becos e nas esquinas, na miséria que grita silenciosa e nos olhares vazios de quem perdeu tudo, menos o desespero. A farda que um dia vesti carregava o peso de um mundo que sangra, mesmo quando teima em se cobrir com um véu de paz ilusória. Cada dia de patrulha era uma batalha travada não apenas contra homens armados, mas contra as sombras que habitam o coração da sociedade.
Quem segura um fuzil aprende que a verdadeira guerra não está apenas nos disparos ou nas trincheiras; ela está nos ecos que esses sons deixam na alma. O som seco do gatilho não se cala. Ele reverbera nas noites de insônia, nos pesadelos que queimam a mente e nas lembranças que jamais se apagam. Deixar o front não é suficiente para calar esses ruídos. Uma década já se passou desde que me reformei, mas ainda carrego comigo os rostos dos que ficaram para trás e as histórias que nunca serão contadas.
Apenas os mortos encontram o fim da guerra, pois para os vivos, ela continua de formas diferentes. Cada dia longe do campo de batalha é uma nova luta contra os fantasmas que o dever deixou. Esses espectros habitam o silêncio, a solidão, a memória. A farda pode ter sido guardada, mas o espírito do guerreiro não descansa. Ele permanece, marcado pelas cicatrizes invisíveis de uma guerra que não se apaga, mas se transforma em um fardo que poucos conseguem compreender.
A paz, para quem já viveu a guerra, é um sonho distante, quase impossível. Ainda assim, é o que nos move, mesmo sabendo que ela talvez nunca se concretize. A ilusão de que a guerra tem fim é o que mantém muitos vivos. Mas eu sei, como sabem todos que enfrentaram o abismo, que a verdadeira batalha não se encerra no cessar-fogo. Ela continua, para sempre, nos corações daqueles que sobreviveram.
SONHO
Sonhei que houve uma guerra
cujas armas eram flores
As explosões espargiam
pétalas, néctar, olores,
esperança em tom de cores
As pessoas alvejadas
Com flores também reagiam…
E o sonho acabou assim
com o mundo se transformando
em um florejante jardim
Então ela me perguntou:
"o que é uma guerra?"
"É a arte de caçar e matar seres humanos para satisfazer a fome de um soberano."
Jornalistas são guerreiros no front das batalhas, suas guerras são em prol de mostrar a verdade e os fatos reais que acontecem no dia a dia, que ficaram eternizados no contexto do tempo.
A arte da guerra define por si só quem nasceu para ser um estadista, um pacifista, uma vitima e um mero soldado.
Na GUERRA a vontade de vencer enfraquece quando se percebe que o apetite de triunfar, de teu adversário, é congruente. Desta forma, o equilíbrio harmônico se dará com a PAZ, pois não haverá arrependimentos
A partir da Globalização, toda e qualquer guerra pode e deve ser considerada Guerra Mundial. As batalhas podem ser localizadas, mas as consequências são globais.
Em um mundo bem melhor
Toda guerra é de amor
A bala de artilharia
É a pétala de flor
Os soldados são amigos
Não há mortos e feridos
O planeta é o vencedor
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