Grito Silêncio
Em qualquer situação o feedback à sua ausência existe, pelo silêncio ou pelo grito de socorro. No segundo caso a ação é em vão.
"Um sorriso molda o rosto e não a alma.
Um soluço no silêncio me devora.
Quando um grito chega perto mas retorna.
É sorrindo que eu escondo o que não chora." (10/04/21)
não lembro quando foi que me
transformei em silêncio.
só sei que agora eu grito muito
alto daqui de dentro desse ser
soturno e ninguém me ouve
Há circunstâncias na vida que o silêncio é um grito plausível e gritante, que faz calar a boca dos imbecis.
Sou silêncio, sou o grito da noite, sou a voz que não se pode calar, sou a mão que ajuda… Enfim a vossa conduta vai dizer quem realmente sou.
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
Nunca revide uma ofensa
Reaja com sabedoria.
Entre um grito e o silêncio
Prefira calar-se...
Nunca uma briga, nos trouxe a Paz!
Não suporto mais o silêncio estrondoso das noitesfrias, e assim em palavras grito minhas angústias,ja a em mim erupção que desperta meus sonhos já não mais sonhados, minha solidão tornam as madrugadas infindas, e ja em delírios adormeço com meus devaneiospensando em você, as dores que são causado pelo meu amor, amor sem ser vivido, então meus pensamentos flutuo nas dores desse seu desamor, escrito por Armando Nascimento
Eu grito por socorro em silencio, como se alguém pudesse me salvar de mim. Mesmo sabendo que só eu mesma posso me escapar de todas as coisas incertas que acontecem aqui dentro.
É te vendo que te desvendo.
No teu silêncio escuto ecoar teu grito...
É amargurado, solitário, dolorido.
Não percebes a mão ali, pronta, ao teu lado, à espera.
Queres que alguém te puxe daí desse teu abismo.
Anseia por uma mão que possas chamar de amiga e reclamas:
_ Não há uma só!
Deveras, não há só uma mão a tua espera. São muitas!
E elas aí estão, frente ao véu de tua cegueira.
Por que não me puxam, então? _ perguntarás.
Porque teu abismo é um raso degrau;
Porque ao te puxarem não sairás do lugar;
Porque é de ti que deve partir o encontro das mãos.
Tantas vezes já tentaram e não te alcançaram!
Quando acreditavam te agarrar,
Atravessaram um espectro que não se deixa palpar.
Vejo-te clamar em silêncio sem aceitar resposta.
Sinto teu olhar suplicante fincado no chão.
Queres abrigo, mas enjeitas o amigo.
Alma em noite escura,
Espreito teu amanhecer.
Ao menor sinal de abertura,
Estarei aqui para te acolher.
Mãos do meu Destino -
Há em mim um grito de infinito
no silêncio que me veste a solidão
há qualquer coisa de vento
numa voz que me fala ao coração.
E há um suspiro feito de água
num olhar que me toca o pensamento
há um gesto ferido e meigo
que pesa triste sobre o tempo.
Há um adeus de asas paradas
junto às mãos do meu destino
que me acena com um lenço,
desde sempre, no caminho ..
Entre Mim e Ti -
Entre mim e ti há uma parede
Há uma muralha de silêncio
Um grito abafado sem direcção
Um prado que devia de ser verde
Um sonho agreste, prolongado e extenso,
Uma estátua fria sem coração!
Entre mim e ti há tantas dores
Há tantas aguarelas por pintar
Que as cores transformam-se em desejos
Os desejos procuram os sabores
E os sabores desejam, quem, ao amar,
Saiba pôr a Alma num só beijo.
Entre mim e ti só há pálidas lembranças
Instantes vestidos de martirios
Águas instaladas em poços virgens
Berços embalados sem crianças,
Pela vida, tantos passos como lirios
A que os nossos dois destinos não se cingem.
Entre mim e ti há ódio e vingança
Há um vento pulmunar agreste e frio
Que nos corre pelas veias sem razão
vai e volta sem parar, perdemos confiança,
Seguimos à deriva como um rio
E abandonamos à sorte o coração.
Nossas vozes perderam a vontade de falar
Nossos olhos não se tocam nem desejam
É tudo tão diferente ao que eu pedi
Mais vale dizer adeus do que chorar
Pois nossas bocas separadas não se beijam
Por haver tanta coisa má entre mim e ti.