Grito de Protesto
Seja alma, seja leve!
Seja grito, um silêncio, um suspiro profundo de alívio, um sussurro no ouvido.
Seja sorriso, mesmo que leve no canto dos olhos.
Seja um beijo, um abraço, mesmo que tímido, querendo apertar.
Seja você! Entre alegria e lágrimas, que seja sincero enquanto viva, e que viva enquanto vivi, e que se faça eterno cada momento bom.
🍂🍃
Quem sente
Já não ouço a sua voz
Mas não me cala
Esse alarido
De quem tem
Por um momento
O grito incontido
Desse amor
Que é infinito.
O vento sopra
Sem dizer de onde vem
Nem revelar pra onde vai,
Mas deixa sempre
O bom perfume e seu sabor
Que me persegue por onde eu for...
Quem sente seu aroma
e se aqueceu no teu calor
Não vive mais sem teu amor...
Edney Valentim Araújo
1994...
Vontade de gritar.
Meu grito é silencioso.
Agora escrevo .
Porção extrema de integridade
Minha verdade me acalma
Sou meu terror e humor
Me entrego um chá de disfarce
Fico longe de mim
Encontro tudo em mim
Delírios e lírios
.
O teu silencio calou o meu grito
Num terno e infindo olhar.
Sussurra por ti a minh’alma contida
.
Entrarei nos teus jardins
Ó minha flor mais bela,
E me embriagarei no teu amor
Até que me aplaque o furor...
.
Flores de jasmim
Delírios e lírios sem fim,
O cheiro do teu corpo
Não sai mais de mim...
.
A mocinha do meu encanto
Secou o meu pranto
Se rendendo de amores por mim.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
“Esse meu grito silencioso, onde a alma sangra, a liberdade questiona, a coragem exige, a loucura pausa e a fé vive.”
Giovane Silva Santos
O grito de um louco contagia os alienados e o discurso eloquente desumaniza a capacidade de pensar do homem e aflora o lado obscuro da humanidade.
Na alma de um poeta
Há um grito de esperança
Onde o gosto a vida estar,
No amor é que se tem a ganhar
O que informar pra luz do iluminar
Ao desenho do eu para sonhar
A sombra do pensar
Guardando o poema
A quem quer poetar,
E que vislumbra o poeta
Quando quer pensar.
Minha poesia não é neutra e muito menos silenciosa, minha poesia é o grito de muita coisa que calei.
Olhos falam mas não escutam
Olhos falam mas não escutam
Se escutassem tu saberias
Que grito ‘te amo’ ao te encarar
Tu me olhas e desvias o olhar
Olhos falam mas não escutam
Talvez deduzam pelo prolongar
E por isso desvias-me o olhar
Tu não me amas de volta…
Olhos falam mas não escutam
Ao menos os teus não querem me escutar…
A urgência da paz é muitas vezes consequência no grito do desalento, uma invocação de socorro pelo silêncio externo, quando todas as vozes invadem o nosso ser. Uma falta, veja só, de habitar em nós.
Há quem sonha acordado. Há quem fala dormindo. Há desespero no grito calado. Sempre há beleza na face que chora sorrindo. Há quem não sabe amar mas quer ser amado. Há quem ama e está sozinho, jogado de lado. Há por entre as ruas, andando despercebido, alguns anjos sem asas. Há momentos em que a gente se sente um estranho vivendo dentro da própria casa. Há momentos em que a gente anda,anda e não sai do lugar. Há quem passa a vida inteira correndo mas está sempre atrasado. Há pessoas que estão sempre presentes na vida daqueles que amam mas acabam não sendo notadas por que há pessoas que preferem viver no passado. Há quem agradece pelo pouco que tem e é feliz por qualquer motivo. Há quem tem de tudo e mesmo assim parece que não quer estar vivo. Há quem humildemente se sujeita a andar por entre espinhos para alcançar o tão desejado perdão. Há quem se sente sozinho em meio a multidão. Há quem tem medo de se entregar de coração depois de tanto sofrer. Há quem se entrega sem medo, sem se arrepender ... Há quem vai sem olhar para trás. Há quem vem em nome da paz. Há quem deixa tudo para trás procurando uma nova vida. Há tanta sabedoria dentro da alma antiga... Há sempre tantas feridas... Há ultimamente tantas porradas e poucas palavras amigas. Há quem leva um pedaço da gente quando vai embora. Há tantas lágrimas aqui dentro. Há tanta dor lá fora. E agora!? E agora!?... O que há?!? o que há?!?...
Não economizo amor, invisto. Não engulo amor, respiro. Não grito amor, silencio. Não guardo amor, demonstro. Não divido amor, unifico. Não nego amor, declaro. Não desprezo amor, abrigo. Não verbalizo amor, pratico. Não subtraio amor, multiplico. Não prendo amor, liberto. Não julgo amor, aceito. Não torturo amor, sinto. Não soletro amor, poetizo. Não espero amor, faço. Não cobro amor, eu amo.
Responder com o silêncio não é um grito para machucar os ouvidos, porém é um sussurro aos olhos para deixar em surdecida a consciência...
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