Grito de Protesto
Futebol, Paixão do Povo
No campo verde, a bola rola,
É o grito da arquibancada que estala.
Pés descalços, gramado molhado,
Sonhos voando, como um chute bem dado.
De criança que corre atrás do seu ídolo,
À mãe que ora, torcendo pelo filho.
Futebol é suor, é raça, é vida,
Cada partida é história vivida.
É gol de placa, é defesa insana,
Coração dispara, torcida em chama.
No estádio lotado ou no quintal vazio,
O futebol é o pulso que aquece no frio.
E quando a rede enfim balança,
Explode o estádio, renasce a esperança.
A paixão é eterna, o jogo é breve,
Mas quem ama o futebol, nunca o deixa leve.
Eu entendo o seu silêncio, mas, a dor não passa e a dor sem grito, sem gemidos é o pior dos castigos.
O silêncio, tenta ocultar uma dor horrenda e dor sem grito, sem gemidos é como todos os dias beber um trago, um gole da própria morte.
Caminhando em rumo ao destino é horizonte, o sol se ponto ao horizonte, apenas um grito ecoa, sabendo que é apenas seu ressoar, as areias brancas surgem como névoa e me deparo ao caminhar solitário, meu único destino continua sendo sua voz fina e fraca, mais a relento chego no final do arco-íris e vejo você a estava lá a brotar.
Aurenir Rodrigues
Há quem confunda o silêncio com calma, mas, na verdade, ele é um grito ensurdecedor daquilo que se recusa a ser dito.
O silêncio dos inocentes é um eco ensurdecedor que revela o medo dos que se calam diante do grito da injustiça.
O Grito
Toda felicidade
Numa vontade danada
De bem viver
Quem fala o que quer
Ouve
O que precisa ouvir
Se poeta foi
E és
De entre papéis
Quem sabe onde andará
Fui também
Tu és um estado
De
Espírito
Igual a Bahia
Aonde vai nossa atenção
É
Onde nossa energia flui
E
Não há beleza rara alguma
Sem
Algo de estranho nas proporções
São demais os perigos
Desta vida
E
Se ao luar
Que
Atua desvairado
Vem o espaço
Desvairado eloquente
Que esculpiste
No arder da lucidez
Das
Coisas frias
Chegamos
Onde passaremos à noite
Abrigados
Não me convive para compor esse sistema corroído; meu grito é pela ética; minha voz é pela honradez; minha conduta é moldada na honestidade; esse modelo podre não coaduna com a minha razão de ser; tenho ojeriza pela podridão desse sistema falido e associativo para o desvio de condutas.
o corpo inerte
o sono
parado no tempo
sinto a força
que me leva adiante
o grito da alma
o despertar
seguir
sou retirado do poço
com Deus transformando a tristeza em alegria
e a dor em alívio.
Perder-se para se Encontrar
Perder-se é mais que um tropeço,
É um grito mudo do coração,
Um chamado ao desconhecido,
Um convite à transformação.
Nos labirintos do que fui,
Me vejo sem mapa, sem direção,
Mas é na ausência do caminho
Que nasce a força da criação.
Cada ciclo é um novo enigma,
Uma página que não sei escrever.
O medo me sussurra incertezas,
Mas a esperança insiste em viver.
O novo vem como um vento forte,
Desafia as raízes do que era meu.
Carrega sonhos ainda sem forma
E planta flores onde o chão se perdeu.
É no escuro que encontro faíscas,
Pequenas luzes de algo maior.
São peças de um quebra-cabeça
Que o tempo monta com o amor.
Transformar-se é morrer um pouco,
É despedir-se do que ficou para trás.
Mas em cada despedida há renascença,
Um eco de vida que nunca se desfaz.
Assim, sigo pelo desconhecido,
Aceitando que é preciso mudar.
Pois perder-se é só o começo
De quem nasceu para se encontrar.
Ilusão de Rédeas
Grito crescente, chama que não se apaga,
ferida que não cicatriza, voz que nunca suaviza.
Tempestade nascida de frestas venenosas, gota a gota,
onde se encontra um mundo cúmplice em sua indiferença?
Não sou dono dele, nem ele de mim, apesar da conexão sem fim.
Cada golo invisível de risos persistentes,
carregado do simples fardo fácil de engolir,
compreendendo-se como entendendo-se porquê: o fogo que chama por nós.
Algoritmos e estatísticas que subirão de encontro com o próprio sistema,
rédeas do controle, nascidas de sede que nunca é saciada.
Sozinha estará, assim permanecerá.
Controle é uma mera ilusão.
Corações sem alma, sozinhos acabarão.
A dor é um grito em silêncio,
Uma sombra que espreita a alma,
É o peso de um véu intrínseco,
Que rompe o chão da calma.
É um labirinto sem horizonte,
Onde os ecos da perda murmuram,
Cada lágrima forma uma fonte,
Enquanto os sonhos se dissolvem e turvam.
Mas da dor nasce o renascer,
Um farol que desponta na escuridão,
Mostrando ao ser o poder de viver,
Na fraqueza, a semente da redenção.
A dor nos quebra e nos esculpe,
Revelando o valor do resistir,
É a coragem que nunca se oculta,
E a esperança que insiste em surgir.
Assim, a dor é mais que ferida,
É o testemunho da luta humana,
Cada cicatriz narra a vida,
Uma história que o tempo emana.
No silêncio da noite, um grito ecoa,
A vida desponta em um frágil alvorecer,
Uma mãe, em seu amor, tudo doa,
Oferece seu último suspiro para o filho viver.
Na dor sagrada, sua alma transcende,
O corpo se curva, mas seu espírito se eleva,
Num ato supremo, ao mistério se rende,
Deixando ao mundo a dádiva que enleva.
A luz da manhã traz um choro vibrante,
Um milagre em pequenos braços que nascem,
Mas na ausência dela, ecoa distante,
O sacrifício que jamais se desfaz.
Seu amor não cessa, é chama que aquece,
Mesmo longe, vive em cada sorriso,
Sua essência eterna permanece,
Um laço que tece o mais puro paraíso.
E ao olhar para o filho, o mundo compreende,
Na fragilidade, o amor mais profundo,
Mãe, heroína cuja força transcende,
Na entrega total, constrói um novo mundo.
Suspiro um vago grito mudo
mudo para tons de verde seco
seco ao sol est'água ardente
aguardente que bebo dum trago
Trago comigo um estômago farto
farto de sentir este cheiro
cheiro novamente o velho cravo
cravo as unhas no cimento
Cimento ideias dispersas em fumo
fumo um cigarro no silêncio
silencio vozes no caminho
caminho vazias as ruas do reino
Reino tudo num brinco
brinco às palavras neste espeto
espeto tudo bem fundo
fundo amarguras em desejo
Desejo alcançar o brilho
brilho entre períodos de sufoco
sufoco sentidos virados a Este
este é o meu ponto num conto
Conto lentamente as pedras do rio
rio às gargalhadas num suspiro
Suspiro um vago grito mudo
ImpulsionaDOR
Há uma chama na mágoa contida,
Um sopro feroz, um grito guardado,
Que arde, transforma, renova a vida,
E faz do que dói um solo sagrado.
Não é lamento que prende os pés,
Nem muro que barra a caminhada,
É força que ergue, que refaz
A alma ferida e abandonada.
O corte profundo, o pranto silente,
São fontes de fogo, motor que consome,
E ao invés de prender, libertam a mente,
Dão voz ao coração que clama um nome.
Mágoa que ensina, que move montanhas,
Que faz do tropeço impulso ao cume,
É dor que molda, rasga as entranhas,
E deixa no peito um novo lume.
Não temo o peso de tê-la em mim,
Pois sei que me leva onde eu não iria,
Na mágoa que queima, há sempre um fim:
Transformar a dor em rebeldia.
Grito de solidão
É o eco que se perde na noite,
Um vazio que fala sem voz,
Companhia fria, que açoite,
Dos dias em que somos só nós.
Silêncio denso, quase um grito,
Que invade a alma sem pedir,
Um abraço ausente, um infinito,
Onde o tempo custa a fluir.
Nas sombras, dança a memória,
Retratos de quem já partiu,
Cada passo, uma nova história,
De um coração que nunca se viu.
Mas na solidão há um encontro,
Com quem somos, no fundo do ser,
Uma chama pequena num ponto,
Que insiste, ainda, em viver.
E assim, na vastidão do nada,
Há um vislumbre de redenção,
Pois mesmo a dor mais calada
Traz um sussurro de comunhão.
Escuta
Ó Deus, escuta o clamor do meu ser,
Um grito perdido que insiste em doer.
Que fiz nesta vida ou em tempos passados,
Pra caminhar só, pelos vales calados?
O véu da escuridão cobre o meu olhar,
E tudo é vazio, é difícil enxergar.
Sem rumo, sem fé, sem mão que me guie,
Por que, ó Senhor, minha alma se oprime?
Será que errei sem saber o caminho,
Ou pagam meus passos um preço sozinho?
Ó vida insana, ó dor que persiste,
Por que tua essência se mostra tão triste?
Clamo ao silêncio, ao tempo, ao além,
Que tragam sentido pra dor que me tem.
E, mesmo na sombra, persisto a buscar,
Um sopro de luz que me faça voltar.
A.C
Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor de lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e aí fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, ó tu de coração tão compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor noturna de Buda, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer.
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