Grito de Protesto
Eu gostaria de escrever o Grito, mas eu não o alcancei. Depois ele rompeu a barreira do som e partiu. Partiu cheio de mágoas e ressentimentos. Saiu feito louco gritando por aí e nunca mais ninguém o viu.
“Casas comigo?”
És um oceano salgado e proibido;
Um cabo bojador de contradições;
Um grito vão, um choro reprimido,
Que me leva a um mar de emoções!
Se bravura fosse condição minha
E dela não ficasse sempre aquém,
Dar-te-ia o mundo numa caixinha,
O céu, o sol, a lua e mais além.
“Casas comigo?” era o que eu então
Diria, pra que percebesses que tu
És a fonte da minha inspiração!
E deste modo encabulado e cru,
Eis-me aqui entre caneta e papel
A oferecer-te um improvável anel.
Assim como caíram as muralhas de Jericó, cremos que nenhum obstáculo resistirá a um simples grito de “passa fora”, quando este grito estiver afinado pelo diapasão da fé e da obediência em Deus.
Nenhuma muralha é tão poderosa que não possa cair pelo grito daqueles que, em obediência a voz de Deus, permanecem em silêncio rodeando a sua “Jericó” e esperando o momento certo de soltar o seu grito de vitória.
Quando o silêncio precisa do grito!
Supreendentemente, antagônicas, mas iguais.
A casa estava criticamente suja. A da mente e a que eu vivo. A interna e a externa. Precisava de uma faxina. Eu estava muito nervosa. A casa suja me deixa fora de mim e aí suja a minha mente.
Eu não queria perder o meu sábado nervosa. Eu precisava faxinar.
Mas confesso que eu não sabia como e já já as crianças levantariam.
Eu levantei cedo. Coloquei um fone de ouvido. Liguei uma música na altura máxima e fiquei no meu silêncio.
A música estava muito alta, ela falava dentro do meu íntimo como se todas as palavras fossem enfiadas dentro do meu ouvido. Mas eu sentia que estava em silêncio, um silêncio que não consigo explicar. Eu não ouvia vozes de ninguém. Só a minha interna. Mas tinha música.
Vi quando começaram a levantar as pessoas da casa.
Não ouvi bom dia. Só vi que mexia os lábios. Não respondi. Eu queria silêncio. Eu estava em silêncio.
Eles entenderam. Mamãe nervosa, casa suja.
Enquanto isso parecia que o silêncio brotava de dentro de mim. Eu chorei. Uma mistura de choro de nervo, tristeza e alegria.
As lágrimas que brotaram do meu silêncio se misturavam com a água da limpeza. O nervo estava indo embora.
Meu marido me abraçou e disse “eu estou tentando!”.
Chorei de novo.
Terminei a faxina. Casa limpa. A da mente e a que eu vivo.
Aí parei aqui para ler as mensagens que chegaram desde a manhã. Vi a mensagem do silêncio e resolvi compartilhar a minha que acabou de brotar.
Obrigada por tudo!
O grito se encorpa,
Outra voz entoada,
Alinhadas as hordas,
Invocados para a valsa.
São a alça pros descrentes,
E nesta data lembramos deles.
No caminho do infinito
No caminho do infinito ouço som, vejo, grito. Não me limite porque saio pela tangente. Vejo cruzadas, limites e derivadas. Há linhas paralelas e perpendiculares. Vejo números. A reta logo em frente vira uma curva. "E eu o que faço com esses números"? Cifras não tem só na música.
Seu grito no Breu
Eu ouvi o seu grito de longe, e tremi;
Um medo profundo e tão perto, eu senti;
Como um vento que congela e não vemos, reconheci;
O vazio da sua alma, numa gota de lágrima, descobri.
E correndo para o nada, eu te vi;
Perdido naquele breu, infeliz;
O silêncio parecia paz, confundi;
E era noite, era frio, era quieto...era o fim.
Hoje grito os 400 mitos que se foram
Os mitos desfarçaram-se novamente
Logo estarão dançando e festejando sua demência
Não há doença quando o festejo é coletivo
Serão eles/elas hoje arrependidos
Queriam ver o sangue daqueles que não o deles escorrer
No sentimento do ódio a loucura reviveu e tomou corpos
Os doentes e viciados, eles afogados nos seus dentes podres, atormentados, amordaçados e desprezados
Eles/elas gritam o seu ódio por viver
No mundo formado por um invejoso, seria óbvio fazer do outro o invejador
Assim dançam, festejam, bebem o sangue imundo do poder
Eles/elas vivem uma eterna romantização dos braços, beijos e afago que eles/elas afogam por querer
Vai ecoar o meu grito
Para além do infinito
E você vai ouvir
É, e você vai ouvir
Histórias de garotinhas
Numa nova versão
Sem castelo de ilusão
Tomar a vacina para mim é um grito de esperança. É suspirar pensando num amanhã melhor para todos nós. Que logo todos possam se vacinar. Tomar a vacina é sinal de respeito à vida. Tanto a minha quanto a do próximo. Chorei um choro em silêncio, depois queria abraçar todos que estavam lá. A moça me disse "realmente você está muito emocionada". Só eu sei a gratidão que estou sentindo pela oportunidade. Obrigada meu Deus!
A População mundial se em guerra, jamais deve tomar o grito de "cada um por sí", as pessoas vão precisar se unir mais ainda.
Os dias apenas voam
Meses de desespero
Um grito não absorvido
Apenas esperando seu tempo acabar
Me esqueci do futuro ...
Apenas um rascunho do que imaginamos
Sem certeza de nada
Horas vagando
Sem tempo para passá-las a limpo
A essência de minha alma tem pressa
Pedindo que ficasse completa
Que não fugisse da solidão
A margem de nós mesmos
Não me arrependo do tempo pedido
Apenas daqueles que estive com você
Erros são cometidos
É o Teste de sofrimento
Se tempo fosse remédio
Nosso mal não existiria
Museo de grande novidades
Repetindo se o passado
Apenas cometendo o mesmo erro
Nascer é sentir-se e reconhecer-se como um rebento que de grito e grito espera a aurora pra dizer adeus e rebentar outra vez.
Diário de um lúcido louco
Raiva, por que sinto raiva?
Se solto algum som, grito!
Se ouso calar-me, grito!
Grito!
Para mim e para os outros:
Grito!
Apenas o que faço:
Grito!
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