Fundo
Floresta esquecida
Flores amorosas
Sensações
Olhos de um palhaço
Tristeza única...
Pura despedida desta vida.
A vida é como uma moeda de duas faces:
alegrias, tristezas
bem e mal...vão se alternando sem cessar
Por isso, quando a face escura aparece,
precisamos ser fortes
e não nos deixar abalar.
Dedos apontados em riste,
fazem parte do
negrume de almas
que, bem lá no fundo,
vieram para nos mostrar
que caminhos não devemos seguir,
e que seus gestos mesquinhos
jamais deveremos imitar.
Por outro lado,
a face brilhante da moeda da vida
mostra-nos que nem tudo perdido está.
Existem pessoas de paz,
plenas de entrega,
sempre prontas para as mãos estender,
na remoção dos obstáculos,
nos auxiliar.
Nossa morte...
Não perca se pois não perdoei
pode ser igual as outros
sempre em busca de perdão
na união de nossos corpo
somente a morte nos purifica
tudo fraqueza de nossas melancolia
nossos grito nunca serão ouvidos,
todo o atormento é testemunha da dor
não há um exemplo de desespero e agonia...
em tantos momentos meu coração sangrou...
da onde venho um silencio profundo e amargo...
tento sorrir, perdoa me minhas lagrimas
são rios de sangue que se abateram
sobre meu espírito esquecido na escuridão
de tantas emoções abatidas pelo desejo de amar.
Até nos confins obscuros da profundeza do Mar, há seres que brilham e colorem.
Em toda circunstancia há luz e cor. Acredite!
Constatação
Olhei em teus olhos
bem no fundo, e neles
não me vi.
Quem sabe o tempo tenha feito
com que deles eu saísse.
Assim de mim te esqueceste.
E eu, mesmo querendo, não
mais te visse.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da A.L.B.-S.J.do Rio Preto. - SP
Membro Honorário da A.L.B.-Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Só estávamos esperando a próxima bomba estourar, ou o fundo do poço ceder, ou qualquer outra metáfora que prefira para descrever a sensação de mal alcançar um lugar de alguma estabilidade financeira ou profissional e ao mesmo tempo ter a certeza de que tudo pode e vai desaparecer mais cedo ou mais tarde.
Ser forte, sem ser...
Condescedente por falta de opção...
Vivendo, aprendendo a viver...
Sem querer ficar...
Mas fugir com o vento...
A noite que a tudo acata...
No dia acaba o perdão...
Fechando os olhos...
Como fera que estuda...
Na queda do súbito, o espanto...
Desnudar a carne para gerar a razão...
Porque se obriga a esconder o sentimento...
Fugindo da decepção...
Hora se tem um...
Hora se perde ao outro...
Nada existir...
Ser igual aos mortos...
Aspirar a voz...
Resfriar o suor...
Saber qual o momento...
Ser a criança que és...
Somente quando parar o tempo...
Segurar a vida por desespero...
Sabendo que nem tudo é tão perfeito...
A segura confiança trançando planos...
Vida estranha...
Vida dura...
Por mais que a gente se articula...
Despenca do barranco...
É uma rotina sem cura...
Vaivém de luzes...
Fatos, momentos...
Organizam a marcha em nossa estrada...
E assim vamos seguindo...
Criando sonhos...
Querer voar...
Sem ter asas...
Páginas em branco...
A serem escritas...
Sorrisos, choros...
Beijos e feridas...
Tudo junto...
Tudo misturado...
E tudo requer cuidado...
No fundo às vezes nem entendemos o porquê...
Mas vamos aprendendo...
Entre sermos felizes e a sofrer...
Infindável luta...
Recomeçar... após perder...
Sandro Paschoal Nogueira
Insistes
Insistes em ser única,
atrativos não te faltam.
És a presença de algo
essencial ao meu viver.
Teu jeito de ser, põe
dentro do meu peito, algo
que aperta, retém .
Dá à mim o teu amor,
guarda-me no fundo do peito,
pega-me só para ti, faz de
mim o teu querer.
Ver-te minha, vontade que eu
quero.
Ilusão, é pensar que a ti eu
espero ter.
Roldão Aires
Membro Honorário da Aclac. - RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
... nunca recusei estas emoções inofensivas; pelo contrário. Para as sentir, basta ficar-se sozinho um momento (...) Antes conservava-me muito perto das pessoas, à suprefície da solidão, bem decidido (...) a refugiar-me no meio delas: no fundo, até aqui, era um amador
As metáforas são a maneira de nos perdermos nas aparências ou de ficarmos imóveis no mar das aparências. Nesse sentido, uma metáfora é como um salva-vidas. E não se deve esquecer que há salva-vidas que boiam e salva-vidas que vão direto para o fundo. É bom nunca esquecer isso.
Toda história tem um fundo e quem escreve deve se comprometer em não parar enquanto não encontrar esse fundo.
