Frases sobre poetas que celebram os artistas da escrita

JÁ NEM SEI

Não sei se sou eu que grito
Ou roubei a voz de alguém
Se a dor que sinto é minha
Ou sofro por outra pessoa

Já nem sei se sou dona dos versos
Ou eles são donos de mim

Como é duro ser poeta
Que se afoga nos próprios versos
Ora chora
Em outra ri

Se esvai em grãos de areia
Renasce da folha morta.

Inserida por elis_barroso

Lembrar

Esqueci de me lembrar
Que de tanto que eu penso
Vários ficam sem respirar
Respirar a emoção
Sentindo a vibração
Que vem do coração
Da verdadeira alegria
Lembro que me esqueço muito fácil
Lembro que nem lembro
Do que me lembro
Mas não lembro de você
E você tenta me dizer
Que eu me lembro de você.

Inserida por Henrique_Fonseca

Busca da Compreensão

Pulei no meio da multidão
Me joguei diante dá dimensão
Distorceram a realidade dá minha compreensão
Nadei em direção ao infinito
Gritei até ficar sem voz
Nada me agradava
Me sentia intimidado
Tomei distância dá humanidade​
Fui viver isolado
Fui trilhar o meu caminho
E compreender o meu destino.

Inserida por Henrique_Fonseca

Até o último pingo

Guardo minha vida
Para ela não se gastar
Guardo minha vida
Para me preservar
Mais de tanto guarda-la
Eu acabo não vivendo
Pois a vida é para se gastar
Não a motivo para guardar
Então usufrua das pequenas coisas
Gaste a até não sobrar
Nem mais um pingo de vida para se gastar.

Inserida por Henrique_Fonseca

Quando acordo me levanto
E não sei para onde ir
Rodo o mundo sem destino
Me sinto livre para ir e vir
Ir e vir de meus pensamentos
Minhas lembranças
Sentir a emoção
De quando eu era criança
Deitar sobre a grama molhada
E não ligar para as roupas que iram sujar
Pois aqueles momentos únicos dá minha vida
Que eu irei guardar.

Inserida por Henrique_Fonseca

DE RESTO À RÉSTIA
Não há arrependimento onde há amor
Não é fardo algum irrigar a flor
Quiçá a vaidade vislumbrar o campo
Desdenhar o canto que já se acabou

Não há semente que não brote
Não há choro que não conforte
Onde eterno for o amor
Não há distância que não cruze

Não há olhos senão luzes
Na semente que restou…

Inserida por devaneador

Só faço o que é mais fácil
Com tantas coisas para fazer
Eu escolhi não fazer nada
Com tantas coisas para dizer
Eu escolhi não dizer nada
Com tantas dias para viver
E eu escolhi não viver nada
Não vivi nem um dia
Pois queria o mais fácil
Então achei melhor ficar quieto
E não fazer nada.

Inserida por Henrique_Fonseca

Relembro de momentos
Que não posso esquecer
Esboço um sorriso quando penso em você
Escrevo poesia para poder esquecer
Mas cada verso que escrevo
Mais me faz lembrar
Lembrar das noites de inverno
Que viajávamos nesse universo
Rindo das nossas imperfeições
E admirando as loucuras que se encaixavam
Em nossos corações.

Inserida por Henrique_Fonseca

Nos descuidamos, tentando encontrar uma mistura possível para que ambos pudéssemos amadurecer em nossas fraquezas.
Descobrimos que nem toda doença adoece e nem toda a saúde cura. Descobrimos, que o amor foi inventando.
Hoje, pouco importa se você ou eu dizemos eu te amo. Nossos códigos de sentimentos são outros.
Inventamos a nossa vida a dois.

Inserida por joel_borella

(Se por um acaso,
Nem todos quisessem)
Viver para sempre

Desprenda-se,
Da ideia de
Céu E Inferno.

Descole-se,
Do Paraíso,
Tártaro ou
Repartição,

Satisfação ou
Punição perene.

O maior triunfo,
Que podemos obter
Com a Morte,

É o fim,
Definitivo,
Da Estupidez.

Inserida por michelfm

Grito (do cerrado)

Corações cerrados
devaneados
no chão vivido
torto, ressequido
árido
e empoeirado.
Que crasta
arrasta
queima
sem dilema...
Pari alarido
sofrido
num socorro
caldorro
de miseração,
num grito a destruição...
Chora o cerrado
devastado.

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Movediço

Sou possuidor de valiosas crenças, das quais não abro mão e defendo violentamente; edificantes, todavia o descarrilamento, faz-se tragicômico. Portanto e justamente por isso, até o final do dia, muito provavelmente, por este ou aquele motivo, eu já as tenha descartado.

Inserida por michelfm

Não fazemos ideia
Dos porquês,
Ocupamo-nos
Apenas, do aroma dos buquês.

Que restem penas,
Cheiros, perfumes, odores,
Penachos, farroupilhas.

Que restem arenas,
Termas, gladiadores,
Pomares, pantomimas.

Que seja esta nossa sina.
Que reste apenas,
Rima sobre Rima.

Inserida por michelfm

Cresci ,
o tempo que nem notei
levou-me, leve e quieto,
parece no entanto
que nunca, nunca passou,
a poesia que percebia
permaneceu comigo
um abrigo,
ao coração sempre adolescente,
amor primeiro,
sexto sentido
que cada vez mais forte,
grita, desafina, melodia sem receio
porque n'alma
se escreveu
o que a vida ditou.

Inserida por neusamarilda

Inspiração em profundidade,
O controle impareável
Dos próprios batimentos por minuto.

O nodo sinoatrial
E todo aquele impulso autogerado,
Lhe era de direito.

A campainha toca,
Cortinas em expansão,
O resmungo se ausenta,

Concedendo espaço a absorção do sagrado.

Dio, è una ragazza.

Inserida por michelfm

Inicie comprometendo,
Prossiga acentuado,
Termine infinito,
Para variar.

Nunca fomos bons em ortografia,
Mas dissertamos à vontade sem hesitar.
Nunca dominamos idiomas e línguas,
Fluentes na arte de como questionar.

A sorte foi cruel, na ciência da vida,
O mérito adveio dos jogos de azar.

Inserida por michelfm

Guindaste das emoções
(Victor Bhering Drummond)

Meu ninho repousa em
Direção ao Infinito
Apoia-se no vazio mais
Preenchido pelo nosso
Amor

Precisa de quase nada
Para elevar-se aos Céus
Ao mesmo tempo que
Inspira-se no guindaste
De nossas emoções que
Nos põe com os pés na
Terra e corações nas
Nuvens

Inserida por victordrummond

PEDRA RARA
A concordância verbal do meu interlocutor com o meu verbo, eu a vejo como equilíbrio! Porém, esse ouvinte é uma raridade. É como Pedra preciosa que está escondida a sete capas no silêncio de cada um. Em sendo esta a realidade da harmonia dos homens, este ato é um milagre acontecer!
Pensador Agenor Escritor

Inserida por Agenor-escritor

Desabafo

Posso dizer, necessito dizer,
O que me punge a alma e o coração:
É ver estrelas, lá no profundo azul,
Tão admiráveis, tão reais,
E não poder obtê-las,
Ou quem sabe Tê-las flamejando em nossas mãos,
E não permiti-las escaparem por entre os imaginários dos dedos!

Jmal
2014-02-20

Inserida por Jmaljamal

Pálpebras cansadas de dormir agonizam-se na minha face diante do espelho, lábios se ressecam ao passar das horas e a língua trêmula solta palavras desconexas. Ombros arqueados sem fardo algum para carregar, pés cansados sem trilha para andar, joelhos dobrados - pausa pra respirar. Estou repleto de ausências.

Inserida por LisSou

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