Foi Deus que fez o Vento
E foi assim
Bem assim
Veio um vento fresco com um perfume de jasmim
Tudo era cor
Era flor de todo tipo
Peguei uma pra mim
De suas pétalas soltas jogadas ao vento
A última foi bem-me-quer
Ficou o caule
E dele eu fiz um anel
Um anel de bem querer
E até que raiasse o dia
Eu o usaria
Depois não
Depois ficaria junto com outras lembranças
Tantas outras lembranças
Uma a uma, harmonias incomparáveis
Cada uma com seu próprio compasso
Alegoria para me enfeitar
Alegria para me enfeitiçar.
NE passou, como o vento passa em dias frios, foi rápido e sumiu, como quem some e não volta mais, achei q iria durar mais, mas é como se nunca existiu, são memórias rasas e indiferentes. "Ah mas vc está escrevendo, então se importa" esse texto é um ponto de interrogação, como sumiu? Será q existiu? Parece q não, o amor depois q morre, parece q nunca existiu.
Ele foi vento que soprou
Ele foi a Ilusão do meu momento
Um momento que eu quis pra mim
Ilusão que insiste em persistir
Ego confuso
Mentalmente cansada
Você desestabiliza meu ser
Uma mentira que não engana
Está por aí
Não me iludo
Mas quero acreditar
Sensatez como é difícil lidar com você
Eu sei que me engana
Sua coragem me assusta
Pensa que sou burra
É para rir
Eu deixo ir
Já sei onde vai dar
Eu te conheço mais que imagina
Permito seus vacilos
Mas não me engana
Vai chorar
Talvez!
Quem sabe perceba o meu adeus.
Poesia de Islene Souza
§
A tarde nos convida ao mistério
há uma árvore
um verso e um vento
§
A imagem foi perseguida
captada, imortalizou
tornou-se, quadros, retratos
de longos entardeceres
§
༺༻
Com o vento aqui cheguei… assim a viagem em meu sonho.
᯽
Foi minha vontade aqui vir para a todos vós desejar uma Boa Noite de Descanso e o Início de uma ÓtimaSemana.
༺༻
Tc.02022025/016
Areia nos olhos
As despedidas têm gosto de vento seco,
um sopro que arrasta o que foi sem pedir licença.
O fim se veste de silêncio,
um manto pesado que cobre os restos
do que um dia chamou de lar o peito.
Amar é deserto, vasto e sem mapa,
onde os temores brotam como espinhos,
cravando-se na sola dos pés descalços.
Cada passo é um salto cego,
uma ponte estreita, oscilante,
tecida de fios que não vemos.
De olhos vendados, tateamos o ar,
o coração apertado entre o querer e o temer.
Será chão firme o próximo instante?
Ou o abismo, lama, esperando
para engolir o que sobrou de nós?
Os fins nos despem, nos deixam
diante do espelho quebrado das promessas.
E ainda assim, no meio da areia e da dúvida,
o amor insiste, miragem teimosa,
um oásis que nunca sabemos se é real.
"Ela era o ar da primavera,
por onde passava, refrescava a alma.
Mas, como o vento, ela foi brisa leve,
e, no céu do outono, a brisa argélida,
que traz o frio, o inverno e a impermanência,
passou e foi embora.
Deixou saudades:
saudade do que foi
e do que poderia ter sido.
Mas ela era o vento,
que assoprou em minha direção.
Apesar do pouco tempo,
passa-se igual a um furacão,
deixando marcas, sonhos e imaginação.
Foste tão rápido,
tão rápido como a eternidade.
E assim foi:
foi a amizade que não cabia no amor.
Todavia, deixaste um ponto final
em nossa história.
Queria que fosse eterno,
como a amizade,
mas o destino quis que fosse assim,
tão breve, tão passageiro...
Nossa história:
um poema sem final,
que levo comigo,
em cada verso,
em cada memória,
em cada batida do meu coração."
Vivi o momento e rapidamente ele se foi com o vento
Eu paro e te olho lembrando do tempo
Memórias perdidas, é com elas que me esquento
Sentei-me aqui, mas já não existe lugar pra mim, não é pesadelo, a realidade é assim
Os segundos contam, os minutos também, cada milésimo e hora
Esqueci-me do tempo, pena que ele não volta mais
Não se esqueça também, o tempo passa, e como o vento ele não volta atrás.
Amanheceu assim
Foi como hoje às alegrias se encontraram, foi de mais sentir o vento e o cheiro de querer outra vez, sem pressa do jeito que o tempo nos veio. E já nasceu o sol, brilhou tudo em volta desse lugar, nada foi escolhido simplesmente surgiu. Resisti a esse encontro, nada é fácil mais o sentido me trouxe sem avisar, nesse encontro e todo resto se fez.
O vento foi um pássaro e fugiu para fora de si mesmo quando os homens o quiseram capturar. Deixou de ter corpo, fez ninho nas nuvens e viaja com elas para pousar quando se cansa. É por isso que o vento canta.
Onde foi que o vento virou?
Meus passos lentos
estão pesando
O cansaço senta-se à beira da estrada
e espera
Te prometi eternidade, vida!
- Fidelidade além do soneto –
Aberto, o peito expõe feridas
Aves pretas sobrevoam
Sombras passam em meu corpo
e sabem que ainda respiro
Me desejam morto.
Ninho vazio –já foi guarida,
Piados, agitos, calor,
Hoje é um oco sem vida,
Desfeito aos ventos da dor.
Foi como num sopro de vento, que um anjo me contou que a poesia nasce todos os dias. Assim como o sol que nos ilumina, assim como sua luz nos aluvia - é um verso chegando dizia o anjo e alimentando seu dia de alegria!
“Foi seis da tarde que ela veio
toda toda com seu enredo
com os cabelos soltos ao vento
pronta pra me deixar em desespero”
Bolha de sabão
Aquela grande e delicada bolha de sabão
Sempre foi o brinquedo do vento
Para lá, e para cá ...
De dentro me parecia estável
Morada da fundação do eu.
E foi então que como uma criança
De olhos brilhantes e curiosos
Tais estes, certa vez, denunciaram
em um reflexo, a silhueta frágil do domo.
Perco a fé na minha não resistência
Realidade de repente me pesa
Caí ...
Gritos ...
Gravidade carinhosa, mostrou:
- Este é o verdadeiro chão!
A queda .... ah que infernal presente foi para mim!
Sentado, ergo a cabeça para cima
Há muitas bolhas flutuando no ar
Fecho os meus olhos, aflito:
- Vai cair!
- Não!
Pensei,
Talvez, só cai quem estranhe o nada, a transparência de não significar.
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
incompreendido
foi se o vento
que me trouxe
foi se o tempo
que me resta
com o arrasto
da tempestade,
tudo se esvaiu.
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