Flases Bonitas
Os abandonados da sociedade
Pelas bonitas e importantes ruas de flores,
perambulam fracos e mal vestidos senhores,
com sede e sem teto, sentindo fome e dores.
Sem esperança de futuro e sem amores,
das latas de lixo se tornam frequentes consumidores.
Que cena mais caótica de tanta tristeza!
Quanto abandono e quanta pobreza,
nos pobres a perambular entre os diamantes da nobreza,
diante dos olhos cegos das figuras da riqueza,
que não enxergam senão o que lhes dá prazer e proeza!
Anciãos de barbas brancas como o algodão,
deambulam de roupas velhas e sem ambição,
pedem aos transeuntes apenas um pouco de pão,
sob a luz do sol que brilha para todos em comunhão,
e dá seu exemplo de partilha sem fazer distinção.
Oh quinhão da vida, devorador de tantos desvalidos,
dos vultos viventes no mundo que são esquecidos,
amparados pelas árvores-mães adotivas dos afligidos,
dos sem tetos e abandonados, dos seres humanos sofridos,
dos que fazem de cama os duros concretos batidos!
Rozilda Euzebio Costa
Porém, mente aberta, palavras bonitas, pensamentos interessantes só têm relevância na prática.
Idealizar é lindo, mas aplicar um planejamento desfrutando do dissabor das frustrações, desilusões e problemas não é nada fácil.
"As palavras mais bonitas foram ditas por alguém que amou demais, mas que hoje questiona se todas aquelas palavras, versos e rimas valeram a pena."
Dizer frases bonitas e até verdadeiras não é o suficiente. É necessário agir com coerência. É preciso buscar essa coerência para perceber a sua falta.
Dia frio,
um cigarro de bom gosto,
com cinzas
tão bonitas
que invejavam
as do morto.
Tragou a morte,
por sempre tossir
com a vida.
Foi jogado
ao mar,
onde há
poesia.
As pessoas mais bonitas têm um bom relacionamento com o espelho são detalhistas em seu traços, e falam sempre bem de si mesmas.
As coisas mais simples da vida são, de fato, as mais bonitas. As mais extraordinárias, as mais desejadas.
Um beijo, um abraço, uma gentileza. Saudade, vontade. Lembrança.
O irônico é que em tudo nessa vida existe uma complexidade infinita.
Em um beijo, existem duas mentes extremamente complexas, e, por vezes, bagunçadas, atraídas uma pela outra, dentro de corpos que se unem com os lábios.
No ronronar de um gato existe um cenário, um contexto, no qual o animal se sente confortável para fazê-lo.
Para existir uma saudade também é preciso existir a angústia de um tempo ruim, assim, valorizamos o tempo bom e a consequência é saudade.
Que demos valor as coisas simples da vida mas sem sermos ignorantes a sua absurda complexidade.
Eu quero continuar tendo o coração que eu tenho. Eu quero continuar oferecendo as coisas bonitas que eu sei que minha essência pode oferecer. Eu quero continuar sendo gentil, eu quero continuar fazendo o bem. Eu quero continuar amadurecendo, porque eu sei que é amadurecendo que a minha bondade vai ser protegida, e eu não vou permitir que as pessoas se aproveitem ou brinquem com meu coração. Eu tive muitos motivos para mudar, eu tive muitas razões para me tornar alguém pior, mas todos os dias, ao fazer minhas orações, sinto uma paz imensa e uma certeza sempre vem: Eu estou no caminho certo. Ser bom sempre compensa. Ser uma pessoa boa sempre vai ser a melhor opção.
Quero pedir desculpa a todas as mulheres que descrevi como bonitas antes de dizer inteligentes ou corajosas.
paradoxo do simples;
as coisas mais simples da vida
são, de fato, as mais bonitas,
as extraordinárias, as mais desejadas:
um beijo, um abraço, uma gentileza,
saudade, vontade, lembrança.
e na ironia do cotidiano,
em cada ato, uma complexidade infinita:
um beijo, onde dançam duas mentes,
extremamente complexas e às vezes bagunçadas,
atraídas, unidas pelos lábios.
num suave abraço,
um universo se revela:
o conforto que cria a música,
um cenário onde tudo se encaixa.
e a saudade?
ela exige a angústia de um tempo ruim,
para que possamos valorizar
o brilho dos momentos bons,
e assim, sua ausência ecoa em nós.
que possamos dar valor
às coisas simples da vida,
sem ignorar sua absurda complexidade,
pois é nela que reside a beleza,
na dança sutil entre o simples e o profundo.
Não sei dizer coisas bonitas para adocecar sua mente, por isso não digo nada porque sou verdadeiro, fico calado para do meu silêncio colheres a nobresa do meu espíriro e do verdadeiro amor deliciares. Não sei dizer coisas bonitas, mas sei que sou amor gostoso, amor profundo que crava as suas raízes nas profundezas dos neurónios, sou aquele amor que calado afaga a alma e dá pontapés ao tempo, aquele amor que mata a sede e a fome...
Pessoas raras podem até não ser bonitas; mas são elas que tornam nosso dia extraordinário com sua essência única.
Mulher que se deixa apaixonar por homens com palavras bonitas e românticas, homem inteligente e físico malhado, ao invés de enxergar friamente quem é a pessoa, corre risco um grande risco de cair em mãos erradas e sofrer.
Aparentemente simples, só aparentemente.
Fácil demais falar palavras bonitas, agradáveis, palavras desejadas por quem confundi amor com necessidades de vastos elogios supérfluos. Más tudo bem, entendo, amor não pode ser definido. Cada ser, ama a sua própria maneira. A vários, mas o adepto a verdade não e bem aceito. A tal da verdade e sempre um problema, e tão pouco vista, que quem ver desacredita! Você jamais vai entender, mas se eu disser o que quer ouvir. O meu amor já não e maís meu.
Hoje dia 31 de dezembro queria tanto escrever coisas bonitas, proativas, estimulantes e positivas, tradicionais para o embarque no novo ano e para viagem, mas bateu um grande vazio. Ano que se vai deixou cicatrizes. Se agora registro a vontade, acho que as palavras desejadas e adequadas ficam implícitas, e muito melhor que o triste silêncio. Feliz Ano Novo!
as palavras mais bonitas nascem-lhe nos olhos
como se fossem pétalas a soltarem-se da mãe
ou água a descer por rochas verdes e brilhantes
sonho deslizar-lhe um dia pela rigorosa curva
ou pela silhueta vermelha que sei existir-lhe
porque oiço a ousada adolescência quando fala
o seu aroma хвилясте transporta-me ao mar
eleva o desejo à longa potência do horizonte
desenrolando-lhe a nobreza da pele nos meus olhos
e sendo altar ou santuário ou templo da juventude
se lhe escrevo é porque me inspira pura voz e sorriso
é porque sobre o silêncio das aves cai o seu esplendor
é porque a sua ausência derrama insuportável ácido
é porque das palavras nasce um dos gemidos em que amo
Estou esgotado, desprovido de sensibilidade para viver o dia a dia. As minhas partes bonitas são como se nunca tivessem existido. A realidade é uma mão que me sufoca e me tira o sono, e a insônia não costuma ser amigável, sempre sussurrando coisas que geralmente dormimos para esquecer. A vivência entre o vazio e o desespero é o que me prende a esse estado vegetativo, que flutua entre um oceano de indiferenças.
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