Filtro
Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia Adeus aos Paraísos Artificiais
No mundo virtual, onde o perfeito é regra e o natural é exceção, hoje trouxe um sopro de realidade. O Instagram, palco de vidas cuidadosamente editadas, tirou de cena os filtros que suavizavam traços, afinavam narizes, aumentavam olhos e criavam cenários que nem as nossas mais ousadas fantasias poderiam imaginar. Será que estamos prontos para encarar o espelho sem o disfarce do paraíso artificial?
A mudança já movimentou conversas e gerou debates. Algumas pessoas tratam a novidade com desdém, como se fossem imunes à ditadura da imagem; outras, no entanto, vivem um misto de ansiedade e negação, prevendo um feed mais vazio e uma timeline menos glamourosa. O que será da selfie sem o toque de mágica? Como encarar os rostos reais, com seus poros, rugas, marcas e histórias?
Por trás dos filtros, muitas vezes escondíamos não apenas imperfeições, mas também inseguranças. Criávamos avatares de nós mesmos, versões idealizadas que atendiam ao olhar do outro e, muitas vezes, nos distanciavam de quem realmente éramos. A máscara digital era um conforto, mas também um aprisionamento. O medo de não sermos suficientes, de não cabermos no padrão, fez com que o filtro virasse mais do que uma escolha: ele se tornou um escudo.
Com o fim dos filtros, surge a oportunidade de reaprendermos a gostar do que vemos. Não será fácil. Afinal, a sociedade não perdoa facilmente a imperfeição. Mas será libertador para quem decidir aceitar o desafio de ser visto como é, sem floreios ou contornos irreais. Um rosto autêntico pode não atrair milhares de curtidas, mas será a expressão mais honesta de quem você é.
Talvez o fim dos filtros seja um chamado para olharmos além das imagens. Para enxergarmos as pessoas não pelo que mostram, mas pelo que vivem. Uma nova chance de nos conectarmos pelo essencial, e não pelo superficial. Um lembrete de que somos muito mais do que pixels.
Que venham as fotos com luz imperfeita, os sorrisos espontâneos, as marcas da nossa história. Talvez hoje não seja o apocalipse do Instagram, mas sim o início de uma era mais humana.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
A sociedade dos filtros
O grande pensador Zygmunt Bauman já nos dizia, há alguns anos, que vivemos em uma sociedade líquida, onde nada é feito para durar: nem os produtos, nem as relações. Partindo de todas as valiosas reflexões propiciadas por Bauman e observando a dinâmica do Instagram, em uma noite qualquer concluí: vivemos em uma “sociedade dos filtros”.
Filtros nas fotos, que escondem nossas ditas “imperfeições” físicas, as olheiras das noites mal dormidas, as cicatrizes das feridas que curamos, as marcas do tempo que vivemos. Os filtros escondem a realidade e recriam um “mundo paralelo”, onde tudo é perfeito. Filtros não apenas nas fotos, mas também em nossas relações. Os relacionamentos de aparência, marcados por traições e brigas. A falsa felicidade que esconde a depressão, a ansiedade e as inseguranças. A solidão disfarçada com o filtro de uma vida repleta de festas, viagens, bebidas e poses sensuais.
As sociedade dos filtros nas fotos, nas relações e na vida 100% feliz. Cada vez mais difícil enxergar nosso “eu” verdadeiro e respeitar o “eu” imperfeito do outro. Exigimos a perfeição dos filtros fora da tela, ao menor sinal de imperfeição, o descarte. Buscamos incessantemente os tratamentos estéticos cada vez mais invasivos, a maquiagem definitiva, o corpo escultural mergulhado em esteróides anabolizantes.
Julgamos a aparência alheia no Instagram e na vida real. Comparamos-nos com a blogueira famosa e o YouTuber milionário. O filtro dos negócios milionários disfarçam as desigualdades sociais, nos levando a crer que basta querer para conseguir o primeiro milhão. Os milhões de empreendimentos que não deram certo são apagados pelo filtro do negócio milionário.
A sociedade dos filtros, que editou tudo e nos levou a acreditar que para sermos aceitos, precisamos de uma edição. Esconda os defeitos, mostre a todos o quanto você é bem sucedido, sociável e bonito.
Qual o próximo filtros você irá usar?
Juliene Vilela
Odeio meus olhos
Odeio a forma que eles gritam as palavras que minha boca esconde;
O medo me domina “Oh meu deus como será minha vida?”
Tenho medo, medo de não achar teus olhos em meus olhos
Mas agora eu estou feliz pois agora já não sinto falta dos faróis que um dia me iluminaram.
Mas eu sinto medo, medo dos meus olhos, que me deixam nu e me expõe para o mundo de maneira tão cruel e sem filtro.
A alma vem ao mundo para filtrar a sua sujeira moral no corpo material. Isso não é religião, é normal, é lei natural.
O botão de Start ou Stop nas pessoas está nos pensamentos, e sempre que este controle primário possui restrições é possível utilizar dois mecanismos restritivos, que seria o filtro no ouvir, e aplicação de filtro no falar.
Não precisamos absorver a negatividade das pessoas, Não precisamos participar das balbúrdia alheias, Nossas escolhas são nossas escolhas, Sejamos filtro e não esponja.
Vivemos a era do amor virtual. Sim, um amor que possui mais downloads que uploads. Um amor Hipócrita, falso, frágil e prepotente. Um amor que substitui cartas carregadas de sentimento, por "emotions". Relacionamentos que se iniciam com alguns dígitos e terminam com um clique. Um amor sem pernas e sem braços, apenas visual. Aparência vale mais que caráter. O que você possui vale muito mais do que você é por dentro. Um amor que considera respeito, não respeitar. Quem ama é considerado fraco, pois os fortes não amam, afinal "coração blindado não pega feitiço"....na verdade, não pega NADA. Se torna oco, vazio. Nossa Geração adotou o "amor desapegado", que desapegou até do próprio amor.Um amor que não aceita o defeito alheio, não respeita opiniões, que não suporta dificuldades. Patético, sem paladar, egocêntrico, pobre, egoísta, preconceituoso... mais ta ai pra qualquer um acessar. Um amor que é Rei Virtual, sim....seu reinado é no deserto, seus súditos se tornaram cactos, a espreita de quem possa ferir. Porém ainda acredito no Amor REAL, ainda vejo nas ruas, nos barzinhos, nos almoços de domingo em família, pessoas que se amam, Pais que beijam seus filhos, amigos que se perdoam, casais que ousam se conhecer de verdade...Um amor com paladar, incondicional, um amor que valoriza o interior e não a carteira...Um amor maduro que ao menos tenta suportar os defeitos de quem é amado.Que prefere as vezes não ter razão, mais ser feliz com quem ficou com ela. Um amor não limitado a dígitos, mais infinito em abraços e beijos. Um amor carregado de esperança de dias melhores. Sem filtro pra verdade, sem espaço pra mentira. Não ouso explicar ou entender o amor, mas digo com segurança que ele não se resume a frases do Facebook retiradas do Google ou corações enviados no whatsapp. Dizem que a internet aproximou as pessoas...só se for do fim. Relacionamentos, amizades terminam em áudios, acabou o "o olho no olho"...pra que né? É mais fácil...Em um mundo virtual, com sentimentos virtuais, quem ousa amar de verdade, é taxado como louco. Sim, sou adepto dessa loucura. Ainda quero acordar com a luz do sol no meu rosto, gargalhadas infantis ao fundo, o cheiro de café fresco no ar, um beijo no rosto e uma voz suave ao pé do ouvido: "amor, o café esta na mesa".
E o meu travesseiro já não cheira mais ao cigarro que fumei em meio a solidão ou ao suor de uma noite banal. Cheira ao teu corpo, que me completa na falta de som de noites em claro. Sim. É! Sei que tudo isso é raro. Mas o que posso dizer… eu mal posso esperar para viver ao teu lado.
Ah o amor… sentimento colorido, cheio de façanhas e surpresas que por mais que tentemos explicar, nunca seremos capazes de descrever. Sorte de quem consegue senti-lo, quem consegue vivê-lo, quem consegue dizê-lo! Permitir-se é a lei da vida feliz, será que você está apto a isso? Simplifique, exerça esse sentimento. Eu prometo que não irão se arrepender.
No fim das contas é possível concluir que a vida é construída por inúmeras etapas e possibilidades. Somos borboletas. Sempre sofrendo mutações, mas no final todos desejamos a mesma coisa. Liberdade! O voar sem rumo, espalhando cor e graciosidade por onde quer que passemos.
Dizem - Não chegou a pessoa certa - mas a verdade é que apenas existem os incertos. Tentamos nos adaptar e viver o máximo de tempo ao lado de tais pessoas, quando a verdade é que ninguém pertence a ninguém. Nascemos para ser livres e lidar com o desconhecido. No fim das contas a vida é assim, vazia para alguns enquanto transborda em cima de outros.
A verdadeira evolução só acontece quando chegamos ao nível do discernimento e equilíbrio entre convicções e opiniões externas. Até porque essas últimas precisam de um filtro extremamente eficiente para não afetar de maneira negativa o círculo harmonioso que é a vida.
Como a alma necessita se depurar para alcançar a perfeição, ela lança mão de um corpo para servir-lhe de filtro.
Somos fruto de algo que nunca imaginamos ser, formamos alta dependência no tecnológico e nem nossa sombra mas nos acompanha, por medo de algo interiormente tocável ...
Sim, eu testo as pessoas, e na maior parte me afasto em seguida. Talvez você possa pensar que isso é puro egoismo meu, mas não! Assim como a vida nos testa diariamente e nos dar exatamente o proporcional da nota que tiramos, assim, são as pessoas ao meu redor, cada uma tem exatamente o que ver e julga a meu respeito.
Tem gente que olha para o externo e julga incorretamente o interno de outras pessoas, como tem gente que primeiro busca a raiz que é o interior, para então observar e julgar o seu exterior. Entre esses dois tipos de pessoas, só uma, inclinou o ouvido a sabedoria, e a outra ao seu próprio entendimento. Quem me julga pelo que ver, jamais saberá de fato sobre o que não ver e não conhece.
Apanhadores de sonhos
A teia pendurada
balança com o vento
captura nossos sonhos
quando eles ainda estão no ar.
Que o sonho bom
deslize suavemente
pelas penas
até nos alcançar.
O sonho ruim
que fique
preso no círculo
até que
a primeira luz
de cada novo dia
o faça evaporar...
Com tanto enfeite de fotos, ninguém enxerga o quão destruídos estamos, mesmo com muitos sorrisos estampados em redes sociais,as vezes estamos destruídos pela falta de amor, só enfeite, dinheiro e fama não trazem felicidade, muitas vezes se fosse o nosso coração exposto no rosto, passaríamos muitos dias sem poder sair de casa
A "filtralização" das coisas
nos conforta, mas nos cega,
nos alegra, mas nos ilude,
nos faz feliz, mas nos engana...
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