Fernando Pessoa Desanimo
É interessante o fato de você encontrar respostas em um dia comum, conversando com uma pessoa que nem sabe que você está aprendendo com ela.
Você não precisa implorar para a pessoa ficar; sempre existe alguém implorando para lhe conhecer, e esse, sim, vai dar o valor que você merece.
Ser qualquer pessoa é fácil, estar ali por estar também. Agora, ser a pessoa certa e estar ali por merecimento, não existe nada melhor.
Se você sabe exatamente o que te faz mal, não faça isso com a outra pessoa. Se nem você se sente bem, por que o outro se sentiria?
"Só a bondade e a maldade extremas penetram as profundas camadas morais da pessoa humana, inacessíveis aos medíocres".
"A pessoa derrotada por suas próprias emoções cria n'alma uma predisposição psicológica ao ódio e ao ressentimento".
"A pessoa mundana vive acossada por medos viscerais: o presente a oprime, o passado a assombra e o futuro a desespera".
"O inferno é a inviabilidade de redenção, ou seja: a pessoa está aprisionada na imanência de uma dor para a qual não há saída. Daí o desespero. Daí o ódio devotado a todos os que não se encontram em tal situação. Daí a inveja. Daí a língua pródiga em blasfemar contra tudo
Nesta vida, deparamos com vários exemplos de gente derrotada pela angústia, de gente decaída no desespero, de gente refém das próprias murmurações e detrações.
Deus nos livre de chegar a tal estado, arquétipo da esterilidade espiritual em que uma pessoa, com grave culpa, se fecha à possibilidade de reorientar o vetor de sua vida.
Tais criaturas nos mostram que o inferno é logo ali, e ai de nós se não estivermos vigilantes".
"A pessoa de baixa auto-estima é das mais capazes de ferir psicologicamente o próximo – sobretudo se este lhe quer bem. A sua insegurança a faz voltar-se de maneira instintiva contra quem acredita no seu potencial, quem a valoriza de verdade, pois isto lhe traz esperanças contrárias à maneira como se enxerga.
Em suma, para quem é viciado em desesperança, ser amado é uma afronta intolerável".
"O sinal de que uma pessoa perdeu a inocência – e entrou, decisivamente, no caminho da maldade – é quando ela passa a culpar o próximo por suas próprias falhas".
"A personalidade é a identidade profunda de uma pessoa consigo mesma, naquilo que essencialmente a constitui. Portanto, não pertence à ordem do agir, mas à do ser. Não pertence também a nenhuma instância subconsciente ou inconsciente. Não pertence, por fim, à instância sensitiva na qual afloram inúmeros apetites físicos.
A personalidade é a própria pessoa desprovida dos vícios que a impedem de afirmar-se no mundo pelo amor.
Tudo o que se constitui em óbice para o amor despersonaliza, desfigura nalgum grau a pessoa humana. Neste sentido, alguém que vive na superfície de suas pequenas satisfações ou insatisfações cotidianas é uma personalidade apagada, sem atrativos, desprovida de digitais espirituais que a distingam das demais pessoas.
Uma pessoa desfigurada por vícios presta-se à homogeneização fomentada por ideologias, sejam estas quais forem. Continua sendo uma pessoa, é verdade, porém uma pessoa em ruínas, impossibilitada de conhecer as suas próprias potencialidades.
A personalidade é o sujeito que está para além de todos os acidentes que nele inerem, quer intrínsecos, quer extrínsecos. A pessoa pode ser magra, baixa, alta, gorda, ter sofrido isto ou aquilo na vida. Estas circunstâncias não configuram a sua personalidade, embora a influenciem.
O "eu" em sua nudez metafísica, operando habitualmente de acordo com a excelência das potências superiores da alma, inteligência e vontade. Isto é a personalidade.
Quantos de nós conseguimos alcançar esse âmago que nos constitui?"
"Jamais desconfie da sinceridade de uma pessoa que está no pleno exercício gozoso de sua própria estupidez".
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