Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
A busca por si mesmo é a mais difícil de todas, porém é a mais recompensadora.
Olha o seu "eu" e achar o significado que procura da vida, trás a mais plena e completa felicidade.
Eu sinto o coração saltar e morro pelo menos duas vezes ao dia. Você me faz mal por me fazer tão bem. Eu engulo o seco e deixo o sentimento de ânsia rasgar a garganta. A ansiedade é doentia. Isso é estar tremendamente apaixonada? Eu não gosto desse sentimento. Ele é tóxico, porque me faz agir como louca. Eu peço para que pare, mas logo depois imploro para que nunca pare. E, isso sempre se repete. É a mesma história com você todas as vezes. Minhas mãos suam e meu corpo estremece. Será que você está com a mesma doença do que eu?
"Olhando dentro de si o que você vê? -- É fácil fugir de si mesmo. Ignoramos o fantasma d dentro de nós, enquanto ele fica desesperadamente te colocando obstáculos para chamar sua atenção. É como uma criança ignorada, chamando atenção e querendo ser amada, cuidada e educada."
Dia das mães
Belo dia, simbologia
Da força e da ternura
Da dedicação e bravura
Do querer o bem, não para si,
Mas para os seus
Do desapego do eu
Do projetar futuros imaginados belos
Do sonhar com doutores
E sucessos para os seus.
Mãe é vida que eterniza
Os lampejares da consciência
De quem mantém a crença
Nessa heroína, Mãe.
cheguei em uma certa idade que nada mais me satisfaz
uma certa idade que tudo dói
certa idade que tudo está ruim
até a paz
idade que nao sabemos se prantamos silenciosamente
enquanto a idade lhe tira um pulmão e um rim
ou gritarmos arduamente
ou só esperar, que ela corrói
idade que já não se quer mais levantar as seis
ou muito menos coitar a vizinha da esquerda
idade que se nota a babaquice nas leis
enquanto se vê sempre na perda
a atualidade é totalmente estranha
diferente do que já se viveu
que olha pra juventude e sente vergonha
num futuro de falsos revolucionarios
descendentes daquilo que já se perdeu
essa certa e minha idade
que já se cansou da cidade
mas esse tal amor não mais me comove
pra ele até criei barragem
e nem cheguei nos dezenove
Capone.
gosto do inesperado gosto de uma simples conversa, bater um papo olhando pro nada, gosto de coisa simples mais que pra mim tem um tesouro imenso ,gosto de mi sentir viva e assim pode viver com pensamentos de que o amanha sempre vai ser melhor que hoje.
Coisas que eu sei
Vem de um lugar que só eu sei
Que quero poder compartilhar com você
Para que eu e você
Saiba das mesmas coisas
E que essas coisas fiquem
Guardadas nos mesmos lugares
Que só a gente sabe
Pois essas coisas
São coisas sérias ...
Pertencer a você mesmo
ou deixar existir
o que está contido
no vazio
se e somente si
existir as chaves
da união dos conjuntos
você e eu.
Se eu pudesse dar sentido ao que sinto, daria símbolos aos meus sentimentos, formaria uma nova língua, um novo verbo, algo tão sólido quanto à hipocrisia do homem. Traria a superfície o imperfeito, o que ainda não tem forma, o que busca sabor, Aquele que experiência a vida sem ignorar a condição da morte, o que ama sem saber o que ama. O que faz escorrer plasma na ferida que não pode ser cicatrizada, verbalizaria a dor que me faz sentir vivo e o vendo que fere sem machucar.
Se eu pudesse escrever o que sinto, escreveria um livro sem sentido, deixaria páginas em branco por não saber dizer o quero dizer, discriminaria cada pecado perdoado e cada desejo sem vontade alguma. Pularia pautas que não se descrevem e por fim escreveria um conto fictício de alguém que não conheço.
Se eu pudesse falar o que sinto, diria que conheço cada sentimento sem sentido que tenho, cada dor que sei por que dói. Falaria da saudade de quem odeio ter, das magoas que não se curaram, das manchas na pele que o tempo faz lembrar. Sussurraria palavras com a intimidade que gosto de ter e dos afetos que não pude viver por não querer viver. Contaria dos amores que tive e das desilusões que me fizeram sentir mais humano. Falaria de como usar a arrogância em prol de si e sobre o prazer sádico de tem uma mente sarcástica.
Se eu pudesse mostrar o que sinto, mostraria o amor que tenho sobre a vida, a vergonha que sinto por uma timidez que não existe, das resistências por sobrevivência. Mostraria as palavras que fluem entre meus dentes e os sentimentos que levo no estômago. Mostraria a vergonha de minha nudez como pessoa e personificaria a criança que sonha sem dá sentido, que não escreve uma só palavra se motivo, e sobretudo, mostraria sem vergonha o homem que a vida deu nome e orgulho de ter intrínseco em si o inacabado.
Eu interior
A beleza, quando imensa, parece absurda
Enxergada de longe, quase inalcancável
Ela é, na verdade, plenamente realizável
Pela alma, fruto do sonhar, do ser e do estar
De nada adiantariam mil vidas, todas elas
Sendo rotineiras, comuns e pouco vividas
Se o espírito não se elevar, o corpo é vago
Somente a imagem de aparência antiga
A esperança, embora forte, não sobrevive
Sozinha e sem a ambição de fazer o novo
Os atos, muitas vezes estranhos, estes dizem
O que todos buscamos e antes ocultamos
A ficha sempre cai, vem à tona, sem dó
É preferível que haja a chance do pior
Pois só assim a surpresa triunfa poderosa
Quando menos se espera, ela é generosa
Sejamos, então, gratos ao nosso eu interior
Não nos abandonou nas crises frequentes
Soube se mostrar grande e venceu o terror
Que poderia crescer permanentemente.
Eu lutando comigo
Esse duelo é diário, um sistema se criou, o público desconhece, o teor que me tece, talvez a ninguém interessa a margem desse processo, a vida de variadas pessoas são como fabulas, eu sou um sinuoso lendário, trupico e levanto, não sei a letra mas canto, surrupiei a moral do vizinho, pois no ímpeto sozinho, um assovio isolado de um passarinho, sou um réu confesso de muitos pejorativos, também vítima de alguns algarismos, nem sei se são romanos, mas embargou meus planos, nessa estrada encontrei mentes fortes, ou não, fragilidades e cheias de cortes, uma cruel estúpida repentina dilaceração do destino, e sobretudo entender a violência do coração, é assim desde menino, muito aprendi e nada sei, mendigo e plebeu que se passa de rei, onde o orgulho e outras aberrações ganhou vida, mas o fato que nessa lida, vou remando e navegando ao imprevisto, na intimidade do umbigo, eu lutando comigo.
Giovane Silva Santos
