Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Fazia tanto calor que as sombras se ocultavam debaixo da barriga dos cavalos e da copa das árvores.
Às vezes dá saudade da torta de abóbora que a minha avó fazia, sempre a comia enquanto observava o campo da janela que ficava na cozinha. Ainda lembro do seu cheiro e gosto doce, também lembro do ar de gentileza e acolhimento que rodeava a nossa casa... Pena que isso tenha sido em outra vida.
na infância a picula já nos ensinava que correr atrás de alguém só fazia sentido quando também corriam atrás da gente
A vida é pequena demais (trecho)
... Se te amava tanto e te fazia versos
se o sabia um apaixonado incorrigível
uma alma inequívoca em sentimentos
por que então não ficaste com ele?
Não te perturbes por isso
diga simplesmente, mas sem arrependimentos,
a vida é pequena demais para o aprendizado completo ...
O sofrer vinha das coisas que nem sempre davam certo, me fazia sentir viva e unida, de alguma forma, a todos os trabalhadores que padeciam dos mesmos desfavorecimentos.
Caçadas ais pombos Quando era garoto lá no Brás o Jorge fazia atividades mil, era muito intensa a vida , tentava arrumar mais e mais coisas e uma era caçar pombos. Jorge os via para todo lado ciscando, voando em grupos e imaginou que seria bom come los.porque não?arrumou um estilingue e não foi fácil pq até descobrir ou melhor fazer um bom levou um certo tempo , depois treinar e muito para acertar o alvo pretendido
O Jorge tinha que conciliar a escola ,os afazeres e o tempo para o treino. Mas essas suas pretensões não eram espalhadas aos 4 ventos , tinha desde aquele tempo uma intuição de esconder o jogo pq fatalmente alguma coisa ou alguns contribuiriam para o fracasso da empreitada,percebia que tinha que ser ardiloso não expor totalmente as ideias Depois ainda precisava achar um campo de caça percebeu que um bom lugar era a zona cerealista ali nas imediações do Mercado Central na Rua Cantareira,que já conhecia de suas incursões para visualizar as vizinhanças do território em que morava .Achou melhor ir num sábado à tarde depois do expediente normal, ,após o meio-dia,arrumou um bornal pequeno que naquele tempo era uma sacolinha para a caça. Foi com o seu fiel escudeiro ,o irmão menor que parecia estar indo sempre a contragosto mas ai dele se não fosse. A coisa estava difícil
O Jorge corria para lá ,os bichos para lá, ,ele ia e vinha e nada. Errava e errava. O irmão também não. Numa dessas o Jorge parou num lugar desses com inúmeras portas de aço abaixadas ,formando uma verdadeira muralha da China , sentiu nesse lugar uma sensação única , extasiado por aqueles ruas vazias de gente e de veículos , todas aquelas portas fechadas e abaixadas. Uma visão diferente e fantástica. Essas visões espetaculares que nunca tinha visto ou percebido. Ficou ali contemplando ,junto com o irmão menor ,sentado, encostado numa porta de aço igual aquelas que estavam à sua frente e então escutou um choro de mulher ,misto de reclamação e choro, falando, chorando se explicando num sotaque diferente, estranho. . Uma voz de homem bravo, xingando.e a mulher choramingosa. Tudo no sotaque pouco do Jorge conhecido. A porta fechada e ele ouvindo tudo. Estavam lavando o estabelecimento , colocando os problemas na ordem do dia
O choramingas aumentando,a briga tomando o ar com gritos e choros, tomou -se de coragem ,chutou a porta com toda a força para chamar a atenção, ser ouvido e disse alto em bom som : idiota!!porquê bates no que é teu? Em quem te ajuda!! Seu burro ! E saiu correndo com toda velocidade ,seu irmão atrás. Sebo nas canelas. E sem olhar para trás. Aquela cena da briga, do sotaque, da vida de trabalho foi demais semelhante e se achou num espaço cósmico inexplicável , não se conformaria com uma atitude frágil para situações semelhantes que pudessem se repetir e a caça se acabou ali .Foi caçar e acabou sendo caçado nas armadilhas da vida João Aires
É complicado superar um sentimento que te fazia sentir aquele friozinho na barriga ao conversar com a pessoa que te fazia sentir a pessoa mais incrível e única no mundo.
“Deixei de lado tudo o que me fazia mal, recoloquei minhas armaduras e estou pronta pra guerra. Estou pronta para recuar quando for favorável, mas atacar quando for preciso.”
- Faye.
Difícil mesmo é ser tratado com indiferença por aquela pessoa que no meio de tantas outras, te fazia a diferença.
E ela fazia toda a diferença
quando andava,
quando me olhava e,
principalmente,
quando sorria
e era um sorriso bobo, tão bobo,
um sorriso sem sentido...
sorria um sorriso porque seus lábios
simplesmente se negavam parar de sorrir.
E isto fazia toda a diferença: o sorriso dela
porque a causa do sorriso dela era eu...
E aí eu me sentia diferente
porque no meio de tantos outros
EU fazia a diferença... então eu também sorria.
Agora... é pura indiferença!
Difícil isso de ser tratado com indiferença
por alguém pra quem um dia você fez diferença.
Sorria!
Você sorria quando era novo
Das brincadeiras que fazia
Das novidades que descobria
Cada dia mais, você sorria
Você sorri quando pensa de novo
Começa a planejar os seus sonhos
Pensa que vai melhorar um pouco
Levanta mais forte de outro tombo
Você sorri quando faz o novo
Quando então encanta a todos
Uma ideia genial, nada igual
O mundo é só seu, é do povo
Você sorri agora de novo
Aquele sorriso verdadeiro
Dispensando as palavras
Que beleza a sua cara!
Eles riem da sua cara
E você não tá nem aí
De tudo o que já vivi
Muito mesmo eu sorri
Sorria!
Você está sendo filmado!
Sorria!
Como um feliz apaixonado!
Ele faz tanta falta pra mim. Ele sempre estava certo. Sempre foi mais maravilhoso possível. Fazia tudo por mim.
Um dia contarei pro meu neto:
existia um cara na TV chamado Silvio Santos.
Ele fazia coisas impossíveis hoje em dia.
A humanidade perdeu a noção depois que se virtualizou.
Antes a fantasia que fazia os outros parecerem ser loucos, era lascívia.
Agora a fantasia virtualizada faz a humanidade parecer patético, inerte e mórbido.
Depois de certas ações, a melhor parte é esquecer o que te fazia mal, a pior é o quanto fez para conseguir esquecer.
Era o tipo de sentimento que me fazia vê-lo nos filmes de romance que passavam na TV, aquilo definitivamente estava me preocupando.
O último suspiro.
Tocava em altos acordes
Notas e sons intensos.
Fazia jogos, e ganhava todos.
Onde impossível se torna real,
E a lua só é um ponto.
Rios não correm mais
E águas dão sede.
Atrasando mais ainda o entendimento,
As nuvens se escondiam,
O brilho voraz do rosto já se extinguia.
Os lábios arroxeados de palavras não ditas.
Corpo inerte.
De repente se mexe.
Não mais acorda.
Servo absoluto de si mesmo.
O último barulho parece uma leve brisa,
daquelas que não ventam mais.
O outro som, é o silêncio eterno.
Juro que pensei que era amado. Que fazia falta, que causava saudade, que amenizava a dor. Pensei que era importante para você, sabia? E quase acreditei nisso, quase mesmo. Faltou pouco. Você foi o meu quase. O meu quase amor, a minha quase certeza, a minha quase felicidade. Mas eu não vivo de “quase”, e você também não. A diferença é que eu lutei para o quase, virar tudo. Você fez o quase, se tornar nada.
O teu sorriso sempre me cativou em um tanto me fazia te galantear de forma insana para conquistar p espaço reservado em teu coração a mim;
E tua satisfação envolvida com a felicidade é a minha para completar o que ainda nos falta para desatar o que nos corroí por dentro;
Sua atenção me acalenta sem o mais que esperamos nem muito menos que deixamos para trás;
Aquele dia cinzento, com ventos de chuva fazia com que o mensageiro dos ventos emitisse sons que mitigavam a ansiedade que existia em mim, aquilo apaziguava tanto a mente que eu sentia como se fosse parte da brisa, embora, naquele momento eu quisesse mesmo fazer parte dela, para passar e enfim me dissipar e assim ninguém mais notar o quão distante eu estava.
