Exploração Alheia
Mais um dia no metrô
Sonhos destruídos
Sorrisos falsos
Todos seguem a largos passos
Pelo capitalismo, são consumidos
Todos carregam consigo seus celulares
Saem extremamente cedo de seus lares
Em busca de uma quantia para sobreviver
Sonham pelo dia que poderão viver
Drogados às centenas, aos milhares, aos milhões!
Imploram por uma nota
Enquanto burgueses colocam, no poder, mais um patriota
Controlam todas as ações
Chegam em casa depois de um turno pesado
Dormem pensando em como irão pagar o mercado
Sentem saldade da simplicidade da infância
Se arrependem de não ter lhe dado a devida importância
Tentam, no subúrbio, achar uma salvação
Recorrem a igreja em busca de uma proteção
Nela, encontram esperança
Tentam e batalham, até que cansa
E assim segue o mundo
Alguns estão no segundo
Implorando por um salário mínimo
Enquanto os do primeiro
Se esbaldam no dinheiro
E seguem comprando, aproveitando a vida ao máximo
Flores em meu funeral
Não desejos flores em meu funeral. Nunca recebi uma só margarida, porque receberia buquês no meu final? O arrependimento é sempre maior que a gratidão. Sempre só damos valor quando sentimos, à porta, a solidão. Os tempos mudam, os velhos se vão e as crianças crescem. Aquelas pobres almas, completamente esperançosas, se amargurecem. A verdade as atinge como um raio inesperado. Não há carro te esperando, não há uma só escolha própria e muito menos seu destino desejado. Tudo o que há é um mar de incertezas, cercados por uma baía de certezas ainda piores que as dúvidas. A antiga criança percebe que, no sistema que estamos, não somos nós que vivemos nossas vidas. Afinal, quantos adultos tu viste que realmente gostam de trabalhar? Pouquíssimos, pois quando cresce, percebe-se no mesmo lugar deles, escolhe o dinheiro ao invés do amar. Todavia, relembra o que viveu, volte tua infância. Ache o porque escolheste esse caminho: sobrevivência.
Assim as gerações passam pelo capitalismo. Como máquinas, sem nenhum estrelismo. O morto nunca se levanta, com ou sem flores, sua esperança ali descansa. E a morte o toma, silenciosa e mansa. Eu não recebi flores em meu funeral. As dúvidas ainda sim me acompanharam até meu final.
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
"O capitalista não se capitaliza pelo seu trabalho, mas sim pela força dos seus escravos."
✓ Gilson Silva
Na atualidade, as pessoas ficam preocupadas com o politicamente correto das palavras, no entanto, o mundo não vai mudar por causa disso.
15/12/2022
"Use o conhecimento, o dinheiro e o poder para ajudar, suprir necessidades e servir às pessoas, nunca para explorá-las, comprá-las ou dominá-las".
Temos que aprender melhor o significado das palavras......Explorar não é destruir.....explorar é descobrir...
Ao reivindicar nossa diferença enquanto mulheres negras, enquanto amefricanas, sabemos bem o quanto trazemos em nós as marcas da exploração econômica e da subordinação racial e sexual. Por isso mesmo, trazemos conosco a marca da libertação de todos e todas. Portanto, nosso lema deve ser: organização já!
Na internet, os algoritmos não controlam os homens, os homens controlam os algoritmos.
Se o homem contribui inconscientemente com a sua própria exploração no mundo físico é ingênuo imaginar que faria diferente no virtual.
"Cristóvão", significa “o que carrega o Cristo". Entretanto, muitos como Colombo, dizem carregarem a Cristo, levam exploração.
As ideias podem fazer com que os homens esqueçam os próprios interesses. E os caras no comando vão explorar os homens que acreditam demais em ideias.
A necessidade financeira, decorrente do desejo supérfluo ou do essencial a ser suprido, sustém o sistema de exploração de mão de obra ilegal.
Dissemina-se a ideologia!
A ideologia da natureza inacabável, inesgotável.
Óh! Quanta mentira, senhor!
Enquanto a exploração for maior que o tempo de renovação, essa ideologia é uma mentira.
E agora, José?
E agora você?
Reclamamos do Sistema, mas quantas vezes sucumbimos quando postos à prova nesta cultura do desperdício, exploração, narcisismo, preconceito e ganância?
roubos para todos os lados, pessoas se enriquecendo a custa de esquecidos pelos seres humanos, quando digo esquecidos e para não dizer ( pobres e miseráveis pois, quem se enriquece a custas do sofrimento alheio esses são os verdadeiros pobres e miseráveis) esquecidos pois o governo não olha por eles, o criança esperança também não, os direitos humanos idem e essa montoeira de ONGS que se espalha pelo Brasil menos ainda e impossível aceitar que um homem pai de família trabalhando de forma escrava, suas crianças o ajudando, sua mulher; e o mesmo receber em troca 400 reais por mês e claro o óbvio, nenhum deles recebem o bolsa família algo por demais estranho.enquanto isso o governo brasileiro ajuda outros países a saírem da crise e esbanjam nosso dinheiro por ai, assassinos de crianças e idosos e que transformam o sofrimento de tantos brasileiros em moeda corrente, Brasil terra de brava gente que escravizada tem seus sonhos destruídos e incinerados na ignorância de quem era para estender a mão.olhares perdidos sem saber o que fazer, brilho da juventude que a muito se foi, força que ainda sustenta as pernas por mas algum tempo, sonhos de um dia tudo mudar.rosto envelhecido na pouca idade que possui, esperança que a muito se perdeu
Fique atento. O gerente do banco quer te pegar e para isso conta com o apoio de um exército de atendentes todos prontos para te explorar o máximo possível quando você for ao banco, a fim de solicitar-lhes algum serviço.
Não reconhecer a dignidade da pessoa humana do nosso próximo é considerá-lo um não ser; reduzindo-o à condição de objecto de exploração.
De favorzinho em favorzinho, o oportunista espertalhão te transfere da construção de seus propósitos para a construção dos dele.
As pessoas de hoje em dia conseguem vê o diabo em muitas coisas, mas não conseguem enxergá-lo dentro de muitas igrejas distorcendo o evangelho e explorando a vida de muitos em nome da fé.
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