Existencial
“Em Nossa” Vida; Nos É “Entregue O Terreno”, 'Seguimos' “Estradas” Que ‘Já’ Se “Perderam”. No Qual A “Cada Tempo” ‘São Movidas’ Por Alguém!
“Sempre” ‘Vi’ “O Ser” Humano! 'Como Uma' ‘Planta’, “Buscando Frutos” “Em Resposta” A 'Um' “Árduo” Trabalho! ‘Tempo E Dedicação’ ‘Para Sua' Horta, “Mas” “Que Sofre Por Consequência” ‘Dois’ “Estágios”; No “Qual” O Primeiro “Seria A Falha” Por Não Ter “Crescido” Dentre “Matos E Pragas” Que “Lhe” consumiam; No ‘Último’ Mesmo Com A “Conclusão” É Só Mais ‘Um’ “Dentre Suas” Colheitas... [Hoje Em Dia “Vejo Parcelas” De “Pessoas” *Sendo O “Empecilho” ‘Da’ “Própria Arte”], “Os Artistas” ‘Estão Mexendo’ Tanto Em “Suas criações” (Para Alcance Desses), Que “Como Uma Terra” De ‘Plantio’ Muito “Infestada” ‘Perde’ Nutrientes ou “Potencial” De “Gerar O Que Antes Era” “Natural”...
A vida é um jogo de infinitas posições, onde a solitude é uma ilusão e a paralisia, um fora de jogo existencial. Mover-se é ser, é co-criar a realidade, é evitar a invisibilidade do estático.
Dilema de um autossabotador:
"A melhor forma que encontro para preencher um vazio é ocupando ele com outro buraco"
Espuma de Aço
Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.
Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.
Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.
Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.
Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.
Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.
Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.
Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.
Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.
Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.
Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.
Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.
Aquele que não aprendeu e não amadureceu com as lições do ano 2020, jamais conhecerá a transformação existencial da alma.
Não quero orações, nem tão pouco sua opinião, sei o que se passa com minha mente, ela quer me destruir, falta ar, falta ânimo, mas não cederei enquanto tiver forças para lutar,crise existencial sai de mim...
Sei que…
Sei que não sou nada…
Sei que não sei de nada...
Sei que sou bobo…
Sei que sou hipócrita…
Sei que sou ingênuo…
Sei que sou arrogante…
Sei que sou insensato…
Sei que sou impulsivo…
Sei que sou impossível...
Sei que sou ridículo…
Sei que sou otário…
Sei que sou um lixo…
Sei que não vivo minha vida…
Sei que sou profundo demais…
Sei que sou superficial demais…
Sei que sou complexo…
Sei que sou simples demais…
Sei que não sei viver…
Sei que estou morrendo e ninguém percebe…
Sei que ninguém repara em mim…
Sei que todos prestam atenção em mim…
Sei que sou pequeno demais…
Sei que sou infantil demais…
Sei que sou demasiadamente estranho…
Sei que sou um completo sem noção…
Sei que sou um anjo para alguns…
Sei que sou um demônio para outros…
Sei que não sei quem sou…
Sei que pergunto demais…
Sei que vivo de maneira estranha…
Sei que me cobro demais…
Sei que não sei como mudar…
Sei que não sei botar em prática o que sei…
Sei que não sei justamente o que penso que sei…
Sei que falo demais…
Sei que exagero em tudo…
Sei que vejo somente o superficial da vida…
Sei que tento fugir de tudo…
Sei que não sei o que me faz mal…
Sei que não observo o suficiente…
Sei que exagero nas minhas observações…
Sei que choro demais…
Sei que choro muito pouco…
Sei que me reprimo demais…
Sei que não sei ser eu…
Sei que não sei ser eu!...
Sei que não sei ser eu…
Sei que peço socorro no silêncio e ninguém percebe…
Sei que ouço coisas que machucam…
Sei que o que me machuca não é nada demais…
Sei que machuca quem eu amo…
Sei que afasto as pessoas que eu amo…
Sei que eu tenho culpa por tudo de ruim que existe na minha vida…
Sei que não sei pq escrevo tanto, se ninguém pra isso…
Sei que não tenho amigos…
Sei que não ninguém…
Sei que sou sempre, eu e eu…
Sei que não tenho uma família que apoia…
Sei que não sou nada normal…
Sei que sofro por besteiras simples…
Sei que super-estimo demais as pessoas…
Sei que ninguém se lembra de mim…
Sei que ninguém faz idéia do que eu sinto…
Sei que sinto muita dor em meu coração…
Sei que não faço nada certo…
Sei que não me doo completamente…
Sei que me afasto de Deus por vontade própria…
Sei que estou sempre longe de mim mesmo…
Sei que estou sempre longe das pessoas…
Sei que não sou amado por ninguém, além da minha mãe…
Sei que os julgamentos me machucam ao extremo…
Sei que sou sensível demais…
Sei que sou agressivo demais…
Sei que sou mentiroso demais…
Sei que sempre digo que estou bem, enquanto estou vazio…
Sei que a dor em meu peito, às vezes fala muito mais alto…
Sei que quando falam que eu talvez não possa ser ajudado, é porque talvez eu esteja quebrado ao ponto de não ter mais conserto…
Sei que saber disso é sufocante…
Sei que ao pensar que não tenho mais jeito, meus olhos enchem de lágrimas e meu coração de tristeza profunda…
Sei que tenho que ser o meu próprio salvador, e no entanto estou sendo o meu algoz…
Sei que sou carcereiro de mim mesmo…
Sei que ninguém vai para as minhas dores…
Sei que tenho que transparecer, ser humano e forte, mesmo que eu seja "um ser não catalogado" e fraco…
Sei que não sou feliz...
Sei que não sei pq não sou feliz…
Sei que sou um diamante ainda não lapidado…
Sei que sou esse tal diamante, mas ainda em estado impuro, ou seja sou esse carvão, preso em algum lugar escuro dentro de um lugar desconhecido, que talvez nunca seja descoberto e lapidado…
Sei que sou complexo demais em alguns aspectos…
Sei que sou simples demais em muitos outros aspectos…
Sei que sou justamente o que não sou…
Sei que não faço sentido…
Sei que não faço diferença na vida de ninguém…
Sei que dou orgulho a minha mãe…
Sei que não dou orgulho nem mesmo a mim…
Sei que ajudo as pessoas…
Sei que eu impulsiono as pessoas a se amarem…
Sei que eu faço bem a várias pessoas…
Sei que essas pessoas estão comigo apenas por interesse, para se sentirem bem, e não por mim, na verdade elas nem sabem quem eu sou…
Sei que...
Sei que mesmo sabendo que o que dói, não é nada, ainda assim, eu me machuco.
Sei que no fim de tanto "sei que", fico só com a certeza de que isso tudo passa, e se torna muito mais fácil de viver, pois tudo foi posto para fora e nada se perdeu dentro de mim.
No fim, tudo dá certo!
@Kakashe Yume
E eu que era tão sorridente
De repente a felicidade se fez ausente
Tão contente
Hoje em dia está tudo diferente
Abalada psicologicamente
Cansada emocionalmente
Entediada fisicamente.
Como os seres humanos desde muito antes das civilizações, os caçadores coletores, e depois deles, lidavam com a seguinte questão, a mais terrível de todas, no âmbito de suas condições como seres viventes? "A única certeza da vida é a morte". Só mesmo se inventando crenças em um mundo pós-vida, em deuses a confortar-lhes esta e outras questões existenciais.
O estado depressivo vem quando a alma e o corpo físico deixam de estabelecer uma comunicação saudável e a alma se frustra com os atos que o corpo físico está praticando e/ou deixando de praticar. A inércia em dar seguimento à linha evolutiva culmina no vazio existencial persistente.
Todos são intensos e complexos por dentro, mas apenas uma insignificante porcentagem da população tem interesse no profundo de um ser.
Não importa se você está sendo falso com as pessoas e consigo mesmo, quem se dá bem nesse mundo é quem atua melhor.
Nada é
mais excitante
do que a plenitude
da capacidade consciente
de contemplar e perceber a
REALIDADE EXISTENCIAL!
