Eu sou uma Pessoa Timida
Eu era podre
eu não merecia
eu era tratado como um animal
afinal, eu matava.
você era puro
você queria ajudar
você viu algo em mim
afinal, se apaixonou
eu iria morrer
eu te deixei
eu tentei fugir
já que, eu merecia
você me salvou
você disse que não aguentaria
você disse que me amava
já que, era um tolo
eu voltei
você foi
sacrifícios não funcionam assim, amor
mas obrigado, viverei por nós.
O invejoso
Quando eu me preocupo em demasia com o que diz
Imagino estar sofrendo alguma perseguição
Mas se eu analisar os meus maus passos também
Vejo que encho a mente desse inimigo de razão
A boca fala coisas que o coração está cheio
E o contrário quer sempre me ver pelo avesso
Contudo não fico como ele deseja me ver
E ao deitar eu durmo o sono dos justos
Quer saber da minha vida vai perguntar ao Obama
Ou se for a contramão da dignidade vai à macumba
Na sua dor de cotovelo eu cresço em demasia
Na sua dor de cotovelo você triste definha
Eu não tenho nada além daquilo que posso ter
E você com o seu veneno pelas costas quer me ver
A única diferença é que acredito demais em Deus
Enquanto você a alma ao diabo já vendeu
Parte de Deus
No nascer do sol eu vejo a bruma,
Sinto a brisa no momento matutino.
Alegria deixando a vida mais bonita,
Natureza simboliza Deus, eu peregrino!
Num lindo caminhar descompromissado,
Assisto a todo espetáculo natural.
Momento vespertino que se apresenta,
Fim de tarde e o céu em cor divinal!
O pôr do sol num momento único,
Encantando os seres deste lugar!
É a terra se equilibrando no nada,
Mistério de Deus para se exaltar.
A luz que emana das estrelas e do sol,
Junto à lua com seu brilho de encantar!
Mostra um pouco de Deus no universo,
A todo instante temos que o reverenciá-lo!
Meus pais eram pesquisadores, e na última expedição, meu pai faleceu. Eu era bebê e fui abandonada pela minha mãe Kassie. Após dezenove anos me encontrava no aeroporto com meu parceiro e minha mãe adotiva. Ao partir para o Canadá e reencontrar minha mãe biológica e minha avó paterna Anna, a rejeição era imensamente dolorosa. Ela havia adotado um rapaz e este não entendia a cena de desprezo de Kassie . Minha avó expulsou-a da casa e fiquei dias na casa de Anna e Charlie, o rapaz adotado por Kassie. Conheci-os por dias. Aventuras passavam por despercebidas e de forma que não se lembrasse do desprezo que a própria mãe tem por sua filha. Mas a dor de rejeição foi inteiramente guardada nos pensamentos. Minha mãe adotiva me ligava para saber como estavam às coisas e meu parceiro não ligava o que me fez perceber que o que sentíamos pelo outro não era autêntico e sim uma longa efemeridade. Charlie ocupou um sentimento maior do que o anterior. Percebi que o rumo das coisas estavam mudando e de certa forma mudando minha vida. Voltei a falar com Kassie e por não me rejeitar desta vez, me explicou mantendo controle do seu temperamento. Explicou-me a razão de não conseguir encarar a real história da sua vida. Sentiu-se culpada pelo abandono e ao mesmo tempo um peso se seguisse a vida do meu lado. Ali veio o arrependimento. A nossa relação se construiu com amor. Minha família ficou unida, Charlie e eu, simplesmente ficamos juntos o que me fez ver a essência de que o mundo deu voltas e imprevisivelmente mudou completamente a minha vida. Duas mães, uma avó e uma pessoa que passará a sua vida junto da minha. -sinopse-
Porque ele tira de mim aquilo que eu não quero dar...poder de persuasão em concessões gota a gota que me refrigera e me faz acreditar no amor, e nada dessa doação é tirada a força mas num prazer em retribuir um sentimento que me encanta!!!!
Amor meu
Eu sempre estive ao teu lado, diante dos teus
Olhos, envolto de tuas luzes e diante das cores
Separando a noite do dia, chame isso de amor,
Chame isso de mentiras, chame como quiser.
Quebremos os tabus dos sentimentos outrora
Jogado aos ventos, separando a noite do dia
Eu faria qualquer coisa para te amar neste dia,
Chame isso de amor, pois é uma grande agonia.
Vou trazer você de volta a vida e ela será vivida,
Chame isso de amor, chame isso de medo, pois
Nunca foi mentira, antes que todos desapareçam
Sacrificarei minha alma e amor, salvarei sua vida!
Se eu alguma vez me apaixonar um dia
é a partir de Você
e eu não quero sofrer
Você me ama
aqui estou eu de novo de joelhos
hoje chorando por Você
eu não quero sofrer ou causar sofrimento
TRAÇADO
Para todos os cantos
parecendo encanto,
... Eu tenho um plano.
Mas em todos os anos
solavancos e trancos
todavia, desenganos.
Aglomeram as lagrimas
evapora as pragas
na exposição dos planos.
E ao bater assas
quando voa da casa
lá se vai os tutanos.
Eu tenho um plano...
Um cisco para o ninho
sem lagrimas e jeitinho.
Que sabe se de perto
e na medida da goela
eu decole da terra, tão fera.
É... Eu tenho um plano
tão perto, um reto decreto
desse tempo incerto.
Roedores de tudo
nesse mundo sem fundo
somos todos analfabeto.
Antonio Montes
Hoje eu apenas quero agradecer a Deus por tudo o que Ele vem me proporcionando, quando a gente menos espera, a gente simplesmente supera. Quando a gente menos espera a vida toma um rumo totalmente diferente, por isso eu te digo: nenhuma dor é para sempre, nenhum sofrimento é para sempre. Uma hora passa, uma hora supera, acredite na misericórdia de Deus e que Ele pode fazer o impossível acontecer.
Construção!
Nordeste quando eu parti
no bolso não tinha nada
de tudo que eu construí
paguei por cada pancada
mas se Deus me permitir
deixo tudo que fiz aqui
e volto pra terra amada.
VONTADE DE LUA
... Lua, lua cheia
se eu fosse um rato
você fosse um queijo
assim alto e tão alvo
insistente em minha vida.
Com todo esse ensejo
e essa vontade larga
ah, se eu tivesse asas!
Com esse doce beijo
e essa paixão que se propaga
lua, lua...
Eu voava pela noite
ia até o céu e te abraçava
expulsava de ti o dragão
e nunca mais te largava.
Antonio Montes
Que escolha eu tinha?
Se quando você me olhou,
De repente ignorou
O sentimento que eu tinha?
O destino estava traçado
Eu vi você indo doutro lado
Perdi toda minha esperança
E fiquei somente com a lembrança
Que escolha eu tinha?
A não ser de te esquecer
Lutar para me proteger
E voltar logo na minha?
Se ao menos, me desse um tempinho,
Para eu contemplar sua beleza
Nem que for por um minuto
Talvez assim, eu cruzaria sua clareza,
Hoje você vem me culpando?
Por algo que você privou
Por dó que você rejeitou
Hoje você vem me culpando?
Mas eu... Que escolha eu tinha?
A não ser, seguir os seus passos
Conformar-me com o que eu tinha
E começar novos laços?
Que escolha eu tinha?
Se quando nos encontrávamos...
O meu coração estava sempre cheio...
Cheio de dor de te ver com outra gente?
O seu olhar sombrio trazia sempre uma lágrima
No fundo meu coração.
Lágrimas ocultas, que não apareciam no rosto
Mas naufragavam o meu coração!
Eu quebro as minhas próprias regras com frequência, pois já tenho regras alheias demais para limitar minha vida.
Alguma coisa naquele dia mudou nele, talvez o jeito de falar, ou de se expressar, mas lá no fundo eu sabia que ele não era mais o mesmo.
"Eu teria tido imensas oportunidades de ficar fora. Não em 1976. Teria ficado fora em 1958. Mas não há lugar para mim no estrangeiro. Nunca houve! A minha aldeia, os rios da minha terra, as montanhas da minha terra, os meus familiares, os meus antigos colegas no Dondi, no Colégio dos Maristas, tudo isto constitui, para mim, o que há de melhor na minha vida o que não posso sacrificar. Não há montanhas mais belas do que as montanhas da minha terra. Não há! Não há rios tão caudalosos, que cantam tão bem a glória do nosso passado, como os rios da minha terra. Eu não entendo a linguagem dos rios da Suiça. Não me falam. Não me conhecem. Eu sou estranho e fico permanentemente estranho. Mas as montanhas da minha terra dialogam comigo.
