Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Quando começamos nossa jornada, penso no mundo que estamos deixando para trás. E como eu vi o seu melhor e o seu pior e como teremos os nossos tempos ruins.
Monólogo da solidão.
Eu sou assim,
Um quebra-cabeça,
Incompreensível,
Intrínseco e extrínseco,
Criptografia,
Hieróglifos,
Não sei de mim,
Sempre fui assim,
Aí de mim que o destino é o Só,
Sou meus versos,
Sou meus paradigmas,
Sou enigma,
Aí de mim que o destino é o só.
Há algumas fases da vida em que eu não gostaria de estar na minha pele mas estas têm sido as que definem o caminho em que vamos seguir para o resto dela (vida).
ORAÇÃO
Orando nesta manhã de domingo
Senhor, que o dia hoje seja para espalhar o bem
Que eu seja luz no caminho de todos aqueles que encontrar
Que eu facilite a paz e harmonia em minha família.
Que eu seja paciente, bom e compreensivo.
O orgulho e a vaidade passe longe de mim.
E que só o bem prevaleçam.
Ao teu lado sei que conseguirei.
"Eu creio, eu confio'
Amém!
editelima /2021
Às vezes eu fico esperando você me chamar, sei lá, só pra eu poder acreditar que também faço falta, como você faz pra mim...
Não é orgulho, pois sempre deixo o meu de lado quando se trata de alguém que gosto muito, talvez seja apenas carência não sei.
É que de vez em quando, a gente quer se sentir valorizado.
E nessa de fingir que não liga você é melhor que eu...
Eu nunca consigo esconder o que sinto, eu tento ficar distante pra ver se você se aproxima e me mostra que também se importa.
Às vezes fico sozinho a espera de você chegar de repente e dizer o quanto sente minha falta.
Mas isso nunca acontece e eu sempre tenho que ir atrás.
Enquanto você dorme, eu aqui escrevo,
E o sonho da reconciliação bate na porta,
O pesadelo da desconfiança é o maior empecilho que entra pela janela,
Enquanto você dorme, eu aqui escrevo,
E alguns nascem após a dor do parto que passa e outros partem deixando a dor que não passa,
Hoje eu abro o meu guarda-roupa,
Visto a melhor roupa e guardo a minha alma;
Num cabide penduro minha sensibilidade,
Cadê os meus poemas que perambulavam
Nas meias-solas do meu sapato,
Era bom sonhar com o beijo eterno,
Eu que não tinha jeans muito menos terno;
Mas era tão bom sonhar com as ancas
Generosas nas praças suburbanas;
Aquele meu romantismo em busca do inconcebível
Do que parecia inalcançável
Era o que me punha de pé toda manhã,
Cadê aquele jovem sonhador que cheirava a contouré
E mascava chichetes de hortelã;
Hoje os dias são tão violentos, a vida é tão rápida;
Alguns amores não resistem à alguns encontros
Alguns adolescentes se perdem nos desencontros
Mas aquele jovem, que ouvia baladas com a alma cheia de sonhos
Pippers nos bolsos de uma topeka
E um montreal fubento machucando o calcanar...
Descrevia bem os bons desejos de viver e de amar
Quando uma pessoa realmente ama a outra ela muda o jeito de viver. Muda sim, como eu mudei por vc não tenho olhos para outra mulher amor, amo seu filho e vc amor ❤️
Hoje estava criando uma frase, quando meu namorado pagou meu celular e colocou o resto da frase.
Então resolve postar... Obrigada Cleovan, também amo você.
NAMORADOS
Andei muito solitário
antes de te encontrar.
No frio da madrugada,
eu vivia a vagar.
Então você apareceu
de mansinho, amor meu,
me fazendo despertar.
Eu ainda sigo uma série de normas do jornalismo e minha preocupação é não pisar no calo de nenhum dos dois.
Eu sei que ela está na mesma frequência
Eu não sei se no mesmo tag
Mas sei que sua presença
Parece que é necessidade
Quando está longe , cadê
Quanto gruda, meu Deus
Essa coisa o que é que é
Covardia ou medo do que é
Já me mostrou que é verdadeiro
Mas já mostrou o que é o medo
É de mim este desespero
Do que é intenso e vermelho
O que é que sinto não tô ligado
Se estaria do meu lado
Na vida real que eu não admiro
Das dificuldades que eu sinto
Eu tive três amores nessa vida
Um dia lá, outro de muito lá e outro de pouco cá
O de lá é frio loucura
O de muito lá, amor difícil
O de cá, amor pouco juízo
Já tive um amor, amigo ?
Na primeira vista pensei
Taí uma mulher incrível
Na segunda vista, eu vi,
Será minha, sonhei ?
Na terceira vista, eu vi,
Que princesa é essa, assim
Chamei pra correr, enfim
Com pimenta e tudo, eu fui
Na paixão intensa eu fui
Por mais que fosse provável, si fu
Larguei mão de tudo e sim
Vi a cor da vida, eu vi
No primeiro encontro, medão
Mas a presença ajudava, João
A identidade batia, igual
E ela queria, a mim
Não sei se ela queria, a mim
Ou a presença de mim
Mas sei que desde lá asi,
Lá sinto cerca de mi..
TEÚDAS E MANTEÚDAS?!
Do alto do romântico tanque das canelas, aonde eu ia todas as vezes que visitava o meu saudoso “Beneficio”, só para espiar as “caboclinhas” como eram chamadas pelos seus patrões e que ali lavavam suas roupas e da vizinhança. As nossas, porque se usufruíam das benesses da água, por obrigação tinham que lavar também as roupas da patroa, minha avó.
Todas elas de pele negra e poucos sonhos, mas donas de belos corpos, muito embora, visivelmente sofridos. Ainda assim, lindas por natureza. Por trás das moitas que surgiam não se sabe como, entre as gretas dos lajedos dos tanques de pedras, eu que naquele contexto iniciava-se à puberdade, me escondia por trás das mesmas, apenas para cubar a beleza sútil daquelas lavandeiras que vinham quase todos os dias ao tanque das canelas cumprindo o mesmo ritual. Muitas delas, dado à calmaria do lugar, ou quiçá, por espontaneidade, se sentiam à vontade durante a labuta aproveitando o sol que queimava vossa pele.
Ora! Eu apenas um guri se iniciando na puberdade, e filho inocente de uma formação patriarcal, não somente deixava aflorar a inocente curiosidade de me perguntar por que aquelas moças eram tão “diferentes” de mim como ensinava meus avós? Também deixava aflorar um sentimento de paixão infanto/juvenil, ainda que platônico. Assustado, ficava a me perguntar: Por que meu vô as chamava de teúdas e manteúdas, além de caboclinhas. E, ali ficava horas após horas a ouvir suas melodias que se harmonizavam com a batida das roupas sobre as rochas. Tudo aquilo para mim era motivo de alegria e diversão, muitas vezes tentando rabiscar suas caricaturas usando cacos de telhas sobre a rocha ou nas folhas verdes do agave (Sisal) nativo da região.
Já no final da manhã, apresentando os primeiros sintomas de fome, porem ali pregado, não podia sair sem antes assistir ao que se repetia quase que cotidianamente. As lindas lavandeiras num gesto natural exibindo seus belos corpos. Lavando-os como se estivera lavando aquelas malfadadas roupas. Aquele gesto me despertava muita curiosidade. Para meu desatino e frustração, logo se ouvia um grito... Ei moleque! Era meu vô a me procurar, instante em que as donzelas cor de canela mergulhavam nas águas do épico tanque das canelas, não sei se pelo fato de ali está alguém à espeita a lhes observar, ou pela súbita chegada de meu avô o que já era corriqueiramente e para mim estranhamente de praxe.
E o menino inocente e sonhador se embrenhava nos arbusto a procura da casa grande onde acometido de enorme ansiedade ansiava o raiar de um novo dia.
Agora já crescido não há mais dúvidas sobre a beleza anatômica e subjetiva daquelas inspiradoras e belas mulheres.
Todavia, aquele guri agora feito “homem” mutila-se ao indagar-se – O que de verdade existira entre meu vô e aquelas belas magricelas, se não a exploração de corpos e segregação de sonhos. Teúdas e Manteúdas jamais, execradas e torturadas. O bastante para a grande desilusão de meus sonhos pueris.
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