Eu não quero
Aos soberbos de plantão
"" Eu não quero criticar
mas é bom entender
que não basta ter saber
é preciso ensinar
eu não quero criticar
mas olhando certas posturas
auras erradas de loucuras
que não curto de montão
e apesar
deste modo de pensar
todo mundo tem direito
tem direito de aprender
e até mesmo de errar...""
Eu não quero ser mal criado,
Como estes que vagam pelas ruas como carros.
Muito menos ser narcisista
Pra sair pedindo esmola nas esquinas.
Não posso ter e sentir amor
Porque em cada vida estou
E acabou.
Me acho tão lindo
E feio ao mesmo tempo.
Não sei o que digo,
Mas espero que passe com o tempo.
Tudo isso é bobeira,
Uma grande baboseira
Que se perdeu, antes mesmo de se encontrar
E se amar, sem fim, sem dor, sem luz, sem amor.
A minha poesia é isso:
Envelhece e morre feito vinho.
Acaba e ressuscita,
Mas, por favor, não insista!
Nesta vida, pago tudo à vista,
Pois não sei o dia
Que a conta irá chegar.
E o medo é bem maior
Que o tempo, e o dó.
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Eu não quero, não vou, não pretendo passar pela vida na ponta dos pés, sem mostrar meu brilho, sem marcar presença!
Nem bem acordo
Já espio teu retrato
Faço um trato com o espelho
Hoje eu não quero sentir dor
Hora do almoço
Falo teu nome
Santo nome em vão
O que consome
Meu corpo moço
Fome ou solidão
Não quero nada
Essa estrada eu já sei aonde vai dar
Vai dar em nada,
Não quero ir, nem voltar
Cinco da tarde
Tudo arde
Coração e céu
Fico com ar de
Quem espera
Um aceno um sinal
Já noite alta
Não sinto sono
Não te esqueço mais
Viro do avesso
Adormeço
Cansada de mim sem paz
Não quero nada
Essa estrada eu já sei aonde vai dar
Vai dar em nada,
Não quero ir, nem voltar
Hoje eu não quero dor
Hoje eu não quero flor
Não quero nada
Que rime com o amor