Eu Errei me Perdoa Poesia
Se for para me entregar
a escuridão que seja
sob a luz dos teus olhos
e vestida de poesia
Brasilaelia tenebrosa
aos beijos da paz amorosa
que podemos nos dar
e nos conduzir as altitudes
ao ponto das estrelas
do Hemisfério Celestial
cantar, contar e recontar
e aos beijos nos declarar.
Bifrenaria tyrianthina
eflorescida poesia
sob luz do Sol dando
a sua cortês despedida
para as estrelas iniciarem
o seu baile pela Via Láctea
em noite de Lua Cheia
que está para se erguer
com tudo aquilo que presenteia
a minh'alma folclórica,
sensível, sedutora e amorosa,
e pronta para as nossas
mãos traçarem o risco das rotas
que pretendemos juntos nos perder.
Amor, amigo do ardo
Ardor, colega do tempo
Habitantes da complexidade
Visitam a poesia,
Minha cidade
Desperdício é me procurar na minha escrita, poesia, na música, no meu passado, no meu olhar e no meu pensar e no meu sentir, pois estou em contante movimento me redescobrindo. @vvalentim
O POETA MARGINAL
Nada é por acaso:
Música, poesia,
teoria literária.
Por acaso:
será pecado
ser poeta marginal?
AO POETA FRANCISCO CARVALHO
Meu poeta Francisco Carvalho
Em memória da poesia
Celebro o dia
Com o poema das mãos vazias
Poema dialético
Poema sem metafísica.
Que assim seja o poema:
O enigma da vida
Algo a decifrar
Palavras que transcendem.
Qual a metáfora do tempo?
O ritmo da canção do vento
A rima da eternidade...
O mundo é a barca dos sentidos
Conduzida pelo anjo cego
Na cegueira do tempo
Guarda no bolso
Os segredos do Universo.
Na viagem do tempo
Centauros urbanos mudam de cor
Como as palavras que mudam de cor
Qual é então, a cor do amor?
Meu velho poeta
Quem pintou os mortos de azuis?
Dizem que foi o Senhor do Dia
O Dom Quixote atrapalhado
O homem da máquina de escrever
Aquele que tem o poder da palavra
Aquele que esqueceu os sapatos
Na escada do paraíso
O poeta da eternidade.
Sou frases inacabadas...
Sou pensamentos não profetizados...
Sou poesia sem rima...
Sou sentimentos não ofertados...
Sou abraços não acalentados...
Sou beijos não sugados...
Sou da esperança a fé...
Sou intensamente sem ponto final...
Sou feita de puras reticências....
Sem sair do lugar,
sem hora e sem data marcada,
A poesia étravessia
mística que me leva
para onde eu desejo
e outros imaginam comigo estar.
Um Texto sobre a Poesia da Relatividade.
Enxergamos despedidas
Tempo e lugares distantes
Borboletas antigas
Buscando uma pétala vaga
Pra descansar as velhas asas
Vagando sobre flores desbotadas
Que recobrem um resto de alegria
Que flutua na memória
Uma pintura
Uma palavra do Mestre
Arte rupestre do acender das luzes
Traz de volta à vida outras luas passadas
A felicidade primordial, rudimentar
A única que foi real
Vem romper com a ruptura
Em formato de palavra dura
E mostra uma flor que não víamos naqueles dias
Provando que o tempo não retrocede
Senão como saudade
Que nem mesmo a sede, uma vez saciada
Há de voltar às nossas vidas
Se despede, se despe de nós
Vai zunir nas asas de uma velha abelha
Fazer morada nas telhas
De uma casa há muito demolida
Tudo está pra sempre lá
Porém velho, desbotado e sem vida
Talvez seja essa a relatividade do tempo
A velha roseira ao meu lado
Sempre trará flores novas
A roseira nova do passado
Não há provas que tenha existido.
Edson Ricardo Paiva.
Dou bom dia para a minha
Comadre Fulozinha
e como oferenda
trago a minha poesia,
Peço para ela que me ajude
a convencer nem que
seja a base do susto
a gentileza entre nós
e com a generosa
Natureza que nos
brinda com tantas belezas.
Divina Caipora hoje tem
gente que merece nó na língua
para que as mãos não alcancem
e o mal não faça nunca
mais casa onde estimamos.
Mãe da Mata surpreenda
quem merece e se possível
interceda por mim juntos a Deus
por um amor que traga
a mesma paz que traz uma prece.
A minha Língua Portuguesa
é a língua mais poética do mundo,
Cheia de poesia ela é lâmina
que corta, se afia, se desfia, desafia
e desliza pelas verdejantes
montanhas do Médio Vale do Itajaí,
Como pluma do espírito
é corda que se afina com entonação
carinhosa e palavra fina,
e mergulhando pela imensidão
alcança o brilhante do coração.
DOR
Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia
Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG
Resolvi espalhar
o meu perfume no ar,
A minha poesia
está por todo o lugar,
O teu coração está
igual a um tambor,
E a ideia de ser meu
te coloca requebrando
no Coco de Zambê,
Para retribuir você
só falta mesmo
é uma atitude sua
para tudo acontecer.
Escrever poesia é como ter uma bússola para a minha alma eterna. É a minha arte literária e filosofia, pois me ajuda a encontrar caminhos novos e diferentes. É como um remédio para o meu coração e a minha mente, pois me dá o conforto que preciso para me libertar. Quando escrevo poesia, sinto que meu coração se abre e meu mundo está cheio de possibilidades infinitas. É uma experiência única e eu amo cada minuto que passo escrevendo poesia. É o melhor remédio para a minha alma eterna.
Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.
Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.
Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.
Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.
Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.
Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.
'PASSO A PASSO'
Deixei minha primavera no passado,
Mas continuo a ser flor e poesia,
Entre pedras e pedradas
Brotando, na terra seca e maltratada.
Sou raios de sol a refletir nas ondas do mar,
Sou fé que meu barco não venha a naufragar
Sou rima entre canções e claves
Sou a lua não importa a fase
Sou as estrelas a navegar no espaço.
E no meu compasso
Não tenho nenhuma pressa
Embora a vida seja curta
Vou caminhando no meu hoje,
Passo a passo.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
REGISTRO N° 122958067065
Quando penso em vc;
Desejo recitar poesia.
Quando lembro dos seus olhos;
Sinto vontade de cantar de alegria.
"Entoando o canto da esperança"
Quando lembro de suas vestes;
"Vejo que elas são como melodias."
De amor e de paixão...
Pois tem novidade todos os dias.
Quando lembro do seu cheiro;
"O descrevo como a doçura do mel"
Quando eu busco a razão pela qual vc existe;
Eu imagino que seja projeto do céu
Observando como a Natureza manifesta a própria
[escrita da poesia assêmica],
escrevo igualmente a minha
mesmo que não encontre
a compreensão alheia,
e não me importo que seja
chamada de prepotência.
Morando na cidade de Rodeio
onde o Médio Vale do Itajaí
com o seu próprio tempo
também dá continuidade
a leitura da poesia assêmica
a todos que sabem ler
com jeito e sensibilidade.
A escrita da poesia assêmica
do Pico do Montanhão
nesta tarde de terça-feira,
leio com os olhos do coração
ela sendo iluminada pelo Sol,
poder ler o quê eu leio
nesta leitura mística cotidiana
é o quê me entretenho.
A poesia escrita assêmica
também é escrita pela nobreza
do Rio Itajaí-Açu com todos
os espaços, contornos, cheias
e até com a própria seca
para acenar que é preciso
ler quando ele manda recados.
Há poesia escrita assêmica
entre nós quando falamos,
quando calamos, quando
captamos presságios,
quando nos apaixonamos,
por onde nós passamos
e até quando desabafamos.
Há poesia assêmica em mim,
em ti, em tudo e em todos;
sobre quem na vida que
se mascara ou se maqueia,
pode ter certeza que haverá
sempre alguém que leia
a sua oculta poesia assêmica.
Deus criou a boca como um lugar de poesia e de harmonia, mas desejava que essa boca fosse preenchida com as cores e os sons dos jardins. Desejava que a boca fosse repleta das fragrâncias das flores, das melodias dos pássaros e dos aromas das frutas. Ele queria que a boca estivesse repleta de beleza e de vida.
A POESIA & O POETA
O poeta é um aprendiz da Poesia.
É aquele que aprende
que poetas não escrevem poesias;
é a Poesia que se escreve através da gente
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
