Eu Errei me Perdoa Poesia
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Saudade da Infância na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Na simplicidade dos dias passados,
A família reunida, sorrisos partilhados.
Festas e encontros, boa conversa,
Histórias, causos, lendas que a alma dispersa.
Piadas e anedotas, risos sem fim,
Cada um contando sua história, assim.
Do tempo de criança, da juventude vivida,
Saudade de quem partiu, memória querida.
Avós, pais, primos e tios,
Tempo bom de alegria, momentos gentis.
Na memória, gravadas histórias,
De um tempo que passou, mas deixou suas glórias.
Crônica: A Poeira na Varanda.
A poeira na varanda é testemunha silenciosa de um tempo que deixou saudades.
Naquela época, a cidade era pequena, e a vizinhança era uma grande família. Todos se conheciam pelo nome e sobrenome, e os compadres e comadres se encontravam na missa de domingo.
Era um ritual sagrado, onde as famílias se reuniam para uma boa conversa, um dedo de prosa, enquanto o sol se punha no horizonte.
A cidade, com suas poucas ruas, era um lugar onde tudo estava ao alcance. Da padaria ao bolicho, do pequeno mercado à farmácia, tudo era próximo. A vida rural era pacata e cheia de simplicidade. Nos sítios e chácaras, criava-se de tudo.
O leite fresco chegava à porta, e as frutas e verduras eram colhidas no quintal, fresquinhas e saborosas.
As famílias eram grandes, compostas por avós, tios, tias, primos e padrinhos. Todos conviviam em harmonia, e aos finais de semana, a festa era certa. Sempre havia um motivo para comemorar, seja um aniversário, uma colheita farta ou simplesmente a alegria de estarem juntos.
Era um tempo de vida calma, cercas baixas e muros que não escondiam os vizinhos. Todos se cumprimentavam com um bom dia, boa tarde ou boa noite.
Hoje, resta apenas a varanda empoeirada e as memórias de um tempo que deixou saudades. A poeira, que se acumula lentamente, é um lembrete constante de que, apesar das mudanças, as lembranças daqueles dias continuam vivas no coração de quem os viveu.
Crônica da Fronteira: Saudades de um domingo qualquer da infância!
Por: Prof. Me. Yhulds Bueno
Era um domingo como tantos outros, mas ao mesmo tempo, único. Acordávamos com o cheiro do café fresco e o som das risadas que ecoavam pela casa. O sol brilhava lá fora, convidando-nos para mais um dia de aventuras. Não havia preocupações, apenas a inocência de viver cada momento intensamente.
Os domingos eram especiais porque a família estava toda reunida. Pai, mãe, irmãos, e a visita tão esperada à casa dos avós. Lá, os tios e primos já nos aguardavam, e a alegria era contagiante. As brincadeiras de rua começavam cedo, com corridas, esconde-esconde e tantas outras invenções que só a criatividade infantil podia proporcionar.
Ao meio-dia, todos se reuniam em volta da mesa grande e farta. O almoço era um banquete, não só de comida, mas de histórias, piadas e anedotas. Cada um tinha algo a contar, e as risadas eram garantidas. Era um momento de celebração, de união, onde cada detalhe fazia aquele domingo ser inesquecível.
Depois do almoço, mais brincadeiras, agora no quintal, sob a sombra das árvores. Os adultos conversavam, enquanto as crianças continuavam a explorar o mundo ao seu redor, sem pressa, sem preocupações. O tempo parecia parar, e a felicidade era simples e pura.
Hoje, esses domingos são apenas lembranças. A saudade aperta o peito ao lembrar daqueles que já não estão mais aqui, dos que seguiram seus próprios caminhos, agora cheios de responsabilidades e deveres. A infância ficou para trás, junto com o colo da mãe, o abraço do pai e a companhia dos parentes que hoje são apenas memórias.
Mas, ah, que bons tempos eram aqueles domingos qualquer. A saudade é grande, mas as lembranças são um tesouro que guardamos com carinho, revivendo cada detalhe em nossos corações.
Prof. Me. Yhulds Bueno
Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.
A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.
Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.
Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.
Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.
Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.
A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.
Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.
A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.
E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.
Lápide
Quem você procura, por que veio?
Ele não está aqui, não existe mais.
Apenas seus restos mortais,
Símbolo da fragilidade da vida,
Que é uma dádiva, mas se esvazia,
Como um jarro d’água ao regar uma planta,
Entrega o sabor da vida, mas se esvazia.
Quem você procura, não está aqui,
Somente em sua memória ele vive,
Cada gesto, cada olhar,
A palavra que ecoa como o vento nas árvores,
Produzindo sons que se perdem no tempo.
Quem você procura, não está aqui,
Mas em outra vida, no passado,
Nos ecos das histórias que deixou,
Marcadas em suas lembranças.
Quem você procura, não está aqui,
Mas em você, todos os dias,
Ao dormir e ao levantar,
Ele estará presente.
Ele estará sempre vivo enquanto você se lembrar que ele não esta mais aqui.
Musica>><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>
MAMÃE VOCÊ ME FAZ SENTIA A VIDA MAIS BELA E MAIS COLORIDA E FAZ MEU MUNDO BEM MELHOR,
OHH!MAE VOCE QUE ME ENSINOU O AMOR
JUNTO COM TODA COR
TAG: #CURUPIRALALALALALALLALALALALALALLALA&&&&&&&&&&&&&&&&&
Excite-me
Tenho algo que você precisa saber
Nem mesmo sabe se vem ou vai
Cima e embaixo a cabeça vai girando
Excite-me nos achados e perdidos
Excite-me, Excite-me
Excite-me, Excite-me
Excite-me, Excite-me
Diga-me por que você torna isso tão difícil
Tudo que eu peço é para terminar o que começou
Excite-me, Excite-me
Excite-me, Excite-me
Excite-me, Excite-me
Excitar-me é tudo que você faz
Excitar-me e me deixar triste
Eu gostaria de ver se você seria
Bondosa o bastante para mim quando
Excitar-me
Não me leve a lugares para depois querer voltar para casa
As vezes, acho que é melhor ficar sozinho
Hey garota, você sabe o que fazer
Me ruboriza depois me deixa triste
Cada pessoa tem uma missão especial aqui nesta Terra, não podemos saber qual é a nossa, apenas as fazemos, mas eu sinto que me enviaram aqui com uma missão mais de que especial: te fazer feliz...
Ter você me faz sentir que tenho em minhas mãos o mais valioso tesouro do mundo, você é a única pessoa que me trás sorriso nos lábios quando a tristeza estampa minha face.
Quero que me cubra ainda mais de felicidades e encha ainda mais meu peito deste belo amor que já se tornou tudo pra mim e se fez necessário para que eu possa viver.
Mais de que um amor, hoje eu tenho um anjo ao meu lado, não encontro palavras para dizer-te o quanto te amo, porém nem as mais belas palavras poderiam expressar a beleza do meu imenso amor.
Ele, o amor e as suas ironias, veja só, me enviaram para que eu te fizesse feliz, mas com as suas gotas de amor, você conseguiu encher em meu peito um oceano de felicidade... Mais de que tudo e acima do tempo e das estações, com toda a minha força, eu amo você.
ISOLADO
As vezes tudo o que eu queria era poder gritar, alto o suficiente pra poder ser escutado, mas acabo buscando refúgio no silêncio, e na reflexão, sei que não pode parecer mas eu perdi minha comunicação, mesmo assim, vivo em uma solitude parcial, nem se eu tentasse, conseguiria me isolar completamente, por isso eu não busco um espaço infinito só para mim, eu busco algo para poder viver, e para acreditar, mas isso se torna cada vez mais difícil.
Papel Escuro
Tudo esta como uma folha de papel
Se vier um vento forte pode levar
E o papel pode até escurecer
Antes de voar pode se cortar
Se não se cortar pode até se rasgar
Se voar não volta.
Não tem conserto é um papel
É frágil,que com um gota de água
Pode se esfarelar, é tão mole
Que com um puxão pode rasgar
É muito difícil entender
Mais o resultado é não desistir
Lutar é a melhor opção.
Ser forte para não se rasgar.
Crescer para não voar
Entender para não escurecer
Lutar para ganhar
Esforçar para nunca se esfarelar.
Sempre há um verso
que apesar de inquieto,
que não quer sair.
Parece que se sente
como a saudade no meu peito
que só não vai embora
porque não sabe para onde ir.
Queria que fosse possível
a leitura desse momento,
em que testo a eficácia
do meu poder de convencimento:
"Venha verso, não tenha medo,
eu também sei o que é não estar pronto
e ter que partir assim mesmo"
Cada termino para um intenso
parece um inferno
o infeliz se sente a beira
de um colapso psíquico
assistindo o confronto
entre os eus eu do passado e do futuro
um que continua cego
por não entender nada
e o outro, desolado,
porque já sabe o motivo de tudo.
Ah, não. Não gosto de te olhar
e não é por não me agradar.
É por causa das sensações esquisitas.
O meu olho se arregala,
as mãos trêmulas
que não sabem onde param,
o corpo inteiro se atrapalha
numa engraçada sucessão de falhas.
Você desencadeia em mim
coisas nunca faladas,
que até então,
eu pensava que não existiam.
Da última vez esqueci o jeito de abrir a boca,
mas se abrisse, nenhuma palavra adiantaria.
Como se para explicar o desconforto que você me causa
eu devesse inventar uma outra língua.
Imagina só o vislumbre de todo o céu em um só retumbar, da vida toda sem som, como se tudo fosse um web.com.
Virtualizou-se a humanidade; já nem sei qual o sentido dessa tal idade.
Vivemos em conflito, sempre tentando descobrir o motivo de estar aflito.
Chora sinfonia.
"Chora viola que você se afastou
Chora o banjo que fui eu que te afastei
Chora o tempo que me pede perdão
Por estragar meus sentimentos, a quem eu nunca duvidei
E numa chuva de cinismo e poder,
Logo eu, sob chuva, que nunca me acostumei.
E de barco vou barranco a baixo
Chora o baixo o canto pro meu filho
Que meu amor de vida não foi sua mãe,
Mas a cacheada que a tempos me encontrei.
Chora o lute que o amor não e reciprocado,
Só há dor de um lado,
E já se sabe o lado de quem.
Chora a harpa, me acusando de não amar,
Perdi-me em meus sentimentos
Mas os seus não eram dúvidas para ninguém"
Ecoa cachos.
"Chora o berimbau, ecoa a saudade,
Por você, minha ialorixá, tão bela e cacheada.
Em meio aos orixás, você me encantou,
Mas eu, garoto confuso, não soube segurar.
Perdi você por bobeira, por falta de cuidado,
Agora apenas tenho saudade e este vazio.
Mas não posso negar, meu coração ainda chora,
Pela sua ausência, pela sua falta, pelo que foi.
Mas vida vai, e eu me contento,
Com o que tenho, mas você não esqueço.
Nem o perfume de seu santuário,
Nem o brilho de seu olhar, nem seu sorriso.
Chora o berimbau, ecoa a saudade,
Mas eu sei que você está longe, em outro lugar.
E eu aqui, com meu coração dividido,
Entre o que foi e o que poderia ser."
"Palavras belas, fome que rói
Indigente, sem voz.
No sinal, bala, terra estranha,
Onde não se é visto.
Desvairado, honra a pouco preço
Coração cansado, alma ferida.
Poeta, pobre, sem já pertences,
Reclamaram seus versos."
Triste Realidade
Sonhos vem
Sonhos vão
Como compreender este mundo
Tão cheio de ilusão?
Um olhar inocente
Um mundo imprudente
Cedo começam as decepções
Nesta vida de emoções
Me pego então
Perdida na desilusão
Deste mundo já sem valores
Onde nos olhos de uma menina
Se encontram cedo decepções
Uma luz na escuridão
No ato de uma canção
Uma razão pra tentar
Um mundo pra enfrentar
Terei eu
Motivos pra lutar ?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp