Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
E por falar em amor...
olha eu aqui outra vez,
Amando"
e sei que não há nada a fazer.
É engraçado...
Pois eu havia jurado,
que não iria mais amar.
Mas...
Avida é assim mesmo,
eu nunca aprendi, e acho
que nunca irei aprender
a não amar
a não querer o que não é meu,
o que não tenho e nunca terei.
Mas a vida é mesmo assim.
Eu gosto de ver a tarde chegando...
Neste momento observo a vida mudando.
As coisas ficam diferentes...
Aparecem as luzes da rua, das casas, dos carros...
Escuto passarinhos cantando...
Aparecem pessoas pessoas vestidas de outro modo.
O comércio se fecha e escurece...
As casas se abrem e clareia...
Aparecem outros movimentos e ouço sons misturados...
É ver a vida mudando e se preparando
Para outra jornada, outro dia, outras atividades...
Hoje é sábado, tarde de sábado...
Então me pego pensando no que fazer a noite.
As tardes de sábado são diferentes,
Porque o que fazemos nas noites de sábado
Não fazemos nas noites das outras tardes da semana.
Óbvio não? Sim, com certeza!
Mas nunca tinha parado para pensar e muito menos escrever
Meus pensamentos numa tarde de sábado...
E nada como ter um lápis e papel à mão!
O pensamento vira relato, história, vira fato.
Ele sai, salta da cabeça, fica esperto, alegre
E brinca, rabisca, desenha, faz arte e escreve no papel. Muito legal!
Pensei em coisas e veja o que muita gente e eu fazemos nas noites de sábado:
Comemos pizza, bebemos cerveja, brindamos, batemos papo com os amigos,
Vamos a shows, teatro, cinema, namoramos, paqueramos,
Dançamos, ouvimos músicas ao vivo e alto,
Assistimos na TV programas favoritos,
Eu assisto UFC-MMA e digo: Vai correr ou vai encarar?
Ficamos navegando até tarde pela internet, trocamos e compartilhamos email,
Vídeos, encontramos sites interessantes, pesquisamos, entro na blogosfera,
Faço postagem no blog, indico e visito blogs dos amigos,
Enfim, dormimos mais tarde sonhando e planejando
O dia de Domingo!
Que terá outra tarde, outra noite, outra vida...
Que também é diferente, das tardes das 2ªs, das 3ªs, das 4ªs, das 5ªs, das 6ªs
E das tardes de sábado...
Morada
Em um lugar não muito distante,
Não muito difícil, nem inconstante,
Eu vou te encontrar...
Essa morada será bela e brilhante,
Esquecida no alto de uma montanha verdejante,
Com mil estrelas a contar...
Teremos o por do sol contagiante,
E as noites de luar mais que intrigantes,
Da janela que dá para o mar...
Colheremos flores a todo instante,
Vamos perfumar a mesa, a estante,
Vamos ter frutas no jantar...
Vou acordar-te de manhã graciosamente,
e a noite, ser a tua mais ardente amante,
e faremos amor até nos saciar...
Não me importam os dias, esperarei eternamente,
Pois bem sabes, já habitas meu ser, és cintilante,
Me ilumina, me faz brilhar...
E quando deixarmos... esse viver cessante,
Nos reecontraremos mais puros, mais fascinantes,
E por toda a eternidade... vou te amar.
Sabe,neste momento lágrimas escorrem pelo meu rosto,e eu não sei pelo qual dos meus problemas eu lamento mais ..
Ainda que eu não fale a lingua dos anjos sei que o senhor, pai de todos meros mortais que somos
envio-te para proteger-me, cuidando-me , você fez eu me encantar com sua proteção confortante de uma
noite e então eu me perdi no aconchego dos teus braços e no amor e carinho que só você soube me dar.
No Algoz do Navio Negreiro
Eu escritor, poeta e passageiro,
Acordei em meio ao algoz de um navio negreiro,
Observando cada sofrimento de um povo,
Em meio a um devaneio,
Qual será o objetivo tão plena perversão?
Gritos de arrepiar os cabelos,
Seres humanos jogados em meio ao mar,
Por mera ineficiência,
E eu ali assistindo este sofrimento, estas mortes e estes maus tratos,
Sem saber o que fazer,
Rezei para as noites sombrias que avistassem uma terra firme,
Fixei meus joelhos rentes ao solo da caravela,
E avistei terra firme.
Oh, povo sofrido,
Deram-lhe suas almas para o lucro e o aconchego dos burgueses,
Meu sofrimento também deste povo,
Em meio a minha veia a rastro de sangue negro,
Resolvi escrever em meio de minhas poesias,
A luta de um povo sofredor, batalhador,
Que nunca se entregou ou muito menos se abalou.
Eu queria voltar, bagunçar seu cabelo
Te amar no fim do dia, no começo da estrada
Te xingar quando brigávamos
Lhe passar a mão nos olhos, para acreditar
Eram realmente de verdade
Te acolher no colo quando você chorava
Te segurando para não fugir, não me abandonar
Te encher de frases feitas
Quando eu lia algum livro, triste mas realmente bonito
Você me escutava com a cabeça em meus ombros
Você me amava com seu coração em minha mãos.
Mas eu ainda continuava mentido
Mentido para não machucar seu coração.
Sinceridade
Talvez eu esteja simplesmente cansado de ser o que sou,
Explicando o que não entendem, defendendo tudo aquilo que sou.
Sempre pedem o máximo de sinceridade possível mas no mundo Em que vivo a sinceridade é agradar simplesmente a ouvidos O que realmente pedimos nunca foi sincero só queremos que agradem aos ouvidos, essa é a realidade impressa no mundo que vivo.
-Joe eu só tinha um medo - Ele se calou por um momento e me esperou terminar.
-De me entregar, seria tortura.
Vê!
Neste espelho eu quis me olhar
Me enfrentar como eu sou
Sem ter mais que me enganar.
Vê!
Minha imagem me mostrou
Tantas coisas escondidas
Tão normais
Que eu não podia ver.
Eu já fui a dúvida
Eu já quis a dádiva
De um voo livre
Num dia livre
Amanhecendo
Me revelando.
Eu já fui um pássaro
Eu já fui um tiro só
E nos meus gestos me confundi
Com tantas falhas e incertezas.
Mas afinal, eu descobri meu futuro
Meu caminho é ter sempre que me procurar! Procurar!
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