Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

Viajo nas asas do tempo e deixo pra traz oque não volta nunca mais.

De uns tempos pra cá ando escrevendo minhas mágoas, meus soluços durante um choro desesperado, deixo guardado tudo aquilo que me machuca, a ultima coisa foi um adeus vazio e ipocrita.. em cada mágoa, uma historia, em cada soluço um amor, um amor pequeno, egoista e oco, dizia que o céu era o limite, mais jamais conseguio tirar os pés do chão frio, descrevi historias mal vividas, amores mal amados e encontros desconcertantes, fiz disso tudo a mais perfeita mentira, tão pura quando a vodka que me aguarda mais tarde, tão lucida quando a mais magnifica doidice, pra poesia dar certo onde tudo é errado tem que ter ilusão, mentiras bem contadas, mágoas bem vividas, essas são as melhores, fica tudo tão inocente, tão bem produzido que agride a igenuidade dos olhos de quem lê, de uns tempos pra cá ando escrevendo minhas mágoas, so as mais bem vividas e os soluços mais bem produzidos com as ilusões mais reais.

Aos meus filhos, deixo-lhes uma missão:SER FELIZ.

Outono te deixo ficar, tome junto comigo um café. Em contrapartida te peço um pouco de sol no meio da tarde, pra aquecer minhas folhas douradas. Pois há ainda orvalho em meu rosto que não pude secar.

Deixo minha mão estendida sobre a mesa.
Minha esperança é que você a toque.
Mas você me vê apenas como um ET.

"Gosto dessa calmaria que vejo nos teus olhos... É quando não te deixo sair de mim... Tu te tornas um bem alcançável... Então, sinto a quietude do teu coração... E o sabor dos teus lábios... E o teu amor!"(josé valdir pereira)

Meu sol da meia noite
ser iluminado que revelo meus mistérios
REVELO -TE
Minha face
DEIXO QUE ME OUÇAS
junto de ti me sinto inteira e completa
GUARDO -TE
GUARDA -ME
como um segredo que só você possui...

olho no meu profundo ser,
sinto minha alma despesada,
deixo tudo para trás...
sem medo olho para inferno,
sem dor apenas lamentações...
sinto os espinhos sobre minha peles...
alimentando meus desejos...
corto minha carne com muito desejo,
o prazeres mais profundos,
são musica alem da vontade de gritar,
tudo desejo são parte das lagrimas,
o sangue escorre com puro prazer,
como caçador devoro meus pesadelos
em altas doses... sentindo a luz,
deixando a escuridão da minha alma
devorar minhas lagrimas...
cada sentimento sendo arrancado
do meu ser sem muito sentir,
calo meus temores pois depois dar
que resta são prazeres...

E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

Deixo minha boca tatuada no teu corpo para que não esqueças em tempo algum dos beijos meus.

PARA ENCONTRAR COMIGO
(Rayme Soares)

Deixo que falem as dores
Estanco no crepúsculo e vagueio
Acordo os acordes nas canções
Não me perco no que anseio

Saio de perto do fel
Esqueço quem me despreza
Fico atento àquele ou àquela
Convirjo com o que reza

Busco marés e mares
Expurgo qualquer rancor
Busco a pureza dos ares
Aceito das mãos o tremor

Penso nas minhas filhas
Visito a minha mãe
Afasto-me das ilhas
Não deixo que me aranhe

Choro sob o chuveiro
Libero o meu sorriso
Não preciso ser o primeiro
Nem preciso do meu aviso

A gente some um pouco cada despedida. deixo um pouco pra la, em cada abraço que não é forte pra colar a saudade de volta. A gente é gente, bicho que esquece se não ta junto, saudade não é lembrança, é passado. lembrar é cantar no bar e cantar junto, é andar... deixemos pra viver a saudade no fim de nossas historias.

Felicidade não se compra, se conquista a cada riso que você der fases serão abertas. E oque te deixou triste não sera capaz de te deixar mais triste, sim você irá rir de tudo aquilo.

Deixo meu cheiro na tua cama e minhas vontades no teu corpo...sonhos !

Minha Desilusão

É aqui no mar…
ouvindo o
choro das ondas.
Que deixo
misturar a minha dor.
Com elas divido,
a minha desilusão.

deixo os vestígios ,do meu coração
pra que possa me encontra

Mas por fim...
Mas por fim, não deixo um fim;
Com alma de uma pequena e delicada flor
Que lhe concedo sem qualquer almejo
Lhe digo que é bom ser teu amor .

Deixo aqui o meu abraço...
Devolva quando puder, tá?

Quando te vejo
de olhos fechados…
Colho sua presença!
E deixo que ela
invada a minh’alma.
Numa intensidade
tão minha e sua.
Intimidade nossa…
Que orvalha em mim!

Sempre pensei demais em tudo que deveria fazer... e tudo saia errado, hoje penso menos e deixo acontecer, na maioria das vezes, sai como eu imaginei...