Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Não caminho como Deus quer, ainda não. Mas prossigo, sabendo que Ele me quer bem e jamais desistirá de mim.
O Amanhecer do Orvalho
Desperto antes do Sol, quando o mundo ainda respira em segredo. Levanto-me com o silêncio de Oxalá, aquele que traz a paz e a pureza das manhãs. Me alongo como se estendesse meu corpo até os troncos mais altos de Iroko, pedindo força e equilíbrio.
Respiro fundo. O ar da madrugada ainda carrega o hálito de Nanã — o mistério antigo das águas paradas, do tempo que não corre, mas mergulha. Ouço músicas como se fossem orikis, louvores antigos aos que me guardam. E quando entro no ônibus, sei: não é apenas um transporte. É um navio de tempo, conduzido por Ogum, senhor dos caminhos e das encruzilhadas.
As montanhas de Minas me acolhem com braços de Xangô — firmes, justos, cheios de presença. O Sol começa a romper o céu como a machadinha que corta o véu entre mundos. A garoa se dissolve nas folhas, e cada gota do orvalho é um axé que Exu espalha pelo chão: movimento, transformação, recado.
O céu avermelhado anuncia Iansã, que dança com o vento e sacode as nuvens com sua energia tempestuosa. Ela não pede licença: ela liberta. Sinto sua força nos fios do cabelo, no arrepio da pele, na velocidade do mundo que desperta.
As folhas pingam em silêncio, e Oxóssi, o caçador que conhece os segredos da floresta, caminha ao meu lado. Ensina-me a observar. A natureza me fala em símbolos, em aromas, em pequenos gestos. O cheiro da terra molhada é saudação a Omolu, senhor da cura e da renovação.
Na luz que esquenta devagar, vejo o sorriso de Obá, guerreira discreta, força que é ternura. E quando o calor toca a pele, é Xangô de novo, com sua justiça luminosa dizendo: “É hora de viver com coragem.”
Estou dentro do ônibus, sentado, vendo tudo passar depressa, mas dentro de mim tudo é lento, ancestral. O tempo gira em círculos, como os giros de Oxum nas águas doces, como os passos de Iemanjá nas espumas do mar. Tudo passa, mas tudo permanece.
Sou parte do mundo. Sou feito de terra, de água, de fogo, de ar. Sou filho do tempo, guardado pelos Orixás. O amanhecer não é só um momento do dia. É um rito. Um reencontro com aquilo que nunca dorme: a força sagrada da vida.
Os estados americanos que ainda permitem a palmatória são religiosos. Sam Harris, em sua crítica à religião e aos métodos tradicionais de educação e moralidade, frequentemente aborda como o condicionamento por medo ou punição é arcaico e contraproducente. Um exemplo que ele destaca é a prática de punições corporais em algumas partes dos Estados Unidos, especialmente nos estados mais religiosos.
Ainda hoje, muitos culpam a chuva pela gripe. Na verdade, a baixa imunidade é irmã de sangue da baixa autoestima.
"Sim, ainda carrego sonhos fictícios, como antes. Ainda cultivo esperanças que se perderam e aguardo, pacientemente, por mais um milagre. Sim, ainda estou aqui. Sim, ainda espero."
Da forma que você hoje vive, será que você consegue se arrepender dos erros que cometeu? Ou ainda continua achando que eles fazem parte do processo do seu crescimento? O único pecado que não pode ser perdoado é aquele que não nos arrependemos.
O que muitos ainda não perceberam acerca da maioria dos teólogos e comentaristas contemporâneos é que eles só estão ecoando com uma roupagem nova algumas das doutrinas mais heterodoxas do passado. Agostinho, Calvino e Lutero continuam da sepultura a influenciar e dominar a igreja e vários teólogos até os dias de hoje.
Mágoa :seu estado de mágoa dis-me muito sobre seu amor em relação à mim e do quanto ainda me ama,e agracia-nos a seguir em mesma direção ,por que quando se ama não dá pra desfazer o amor pois o amor é como a água tudo que se coloca nele ele multiplica e faz a vida aflorar e seus sentimentos ruins ele disolverá e o transforma-ra em algo bom para nós e isto independe ao estado de mágoa.
A objetificação do corpo feminino é o alicerce de uma sociedade que ainda confunde desejo com domínio.
As luzes da cidade bradava sobre o asfalto ainda fervilhante.
Do apartamento no quarto andar.
Podíamos ver e ouvir o excitante som das parcelas dos pneus a consumir o asfalto, do quarto.
Sobre a caixa d'água lá fora, o garoto documentou a beleza verdejante da sabiá aguardando a bebida na piscina solitária.
Do lado de dentro a corujinha dourada me olhava com os olhos miúdos, silêncioso e cortante.
Parca lâmpada me alumia, tranquila.
Somente entre eu e você
Oscila todas as luzes que não sejam de resina.
Não se iluda, vivemos no inferno, entre outros inúmeros infernos, mas esse inferno físico ainda pode deslumbrar a luz num mundo de trevas, despertar o Cristo em nós, no silenciar do deserto interior, confrontando nossos monstros e demônios ocultos e manifesto por intermédio do próprio homem. O que vives aqui será a extensão das consequências futuras tanto dos céus como dos infernos. Então busque agora e incessantemente a redenção de tua alma por intermédio do Cristo, aquele que sempre permaneceu hóspede de sua alma, por quase toda vida ignorado no quarto mais escuro e distante do seu Eu soberbo e embriagado, que prostituía sua alma com prazeres efêmeros, te iludindo e acorrentando cada vez mais, perdendo toda a sua dignidade de ser humano, de imagem e semelhança de Deus, para se tornar a mais tola e bestial das feras monstruosa, num círculo vicioso e infernal que te arrasta para um inferno sem volta.
Foi em julho, ainda, que ministrei, a convite do Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, um curso rápido sobre a realidade brasileira. Entre o fechamento do ISEB e os dias em que escrevo estas linhas, foi a única vez que ministrei um curso a estudantes, ou a quaisquer pessoas. Era confortador fazê-lo, mas logo isso se tornou também impossível. O presidente do Diretório Acadêmico que me convidou está hoje exilado no Chile"
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 234
Ainda Há Esperança
Sinto o peso que me abraça,
Um cansaço que não disfarça.
A vontade de parar, de desistir,
Mas desistir não é o meu existir.
Ainda tenho sonhos para alcançar,
Um pedaço da África para explorar.
Um curso, um caminho, uma graduação,
Uma vida inteira em evolução.
O que é simples para tantos viver,
Para mim, é luta, é aprender.
Hoje, estou sobrecarregada,
Por minha vida e minha jornada.
As contas chegam sempre ao meu nome,
O isolamento às vezes se impõe.
Quero oferecer o meu melhor,
Mas minha alma carrega dor.
E, mesmo assim, há momentos tão pequenos,
Que emocionam, são sorrisos amenos.
Pessoas que, sem saber ou imaginar,
Transformam instantes e fazem alegrar.
Eu preciso me levantar, recomeçar,
Usar o que tenho, ousar tentar.
A mudança parece distante, impossível,
Mas a esperança é minha força invisível.
Se eu não lutar, nada mudará,
E o que sou nunca se elevará.
Quero crescer, ser melhor, ser inteira,
Buscar na vida uma paz verdadeira.
Hoje é difícil, mas eu escolho acreditar,
Pois cada passo é um novo lugar.
E, mesmo quando a força parece esgotar,
Há sempre uma luz que insiste em brilhar.
… e esta noite voltaste num sonho que não se desprende de mim
e essa ainda menina aprendiz
já nada é, nada me diz.
onde está a força que te prometeste?
onde está a voz que iria sair de mim?
onde está a sabedoria
madura desflorida fruto?
quando é que até o sonho o mundo se tornou “brutto”?
ainda se me é permitido sonhar
brincar palavras nos dedos contra luz?
onde foste mestre?
até os heróis precisam de orientação
e os deuses oração
onde te encontro, a ultima vez de agora?
L.C.
"A concordância no ensino dos Espíritos é portanto o seu melhor controle, mas é ainda necessário que ela se verifique em certas condições. A menos segura de todas é quando um médium interroga por si mesmo numerosos Espíritos sobre uma questão duvidosa."
Allan Kardec.
Nós, da privilegiada geração X, ainda ouvimos as mesmas músicas de 40 anos atrás no rádio, enquanto as músicas da atual geração z não são tocadas mais do que 90 dias e acabam sendo esquecidas.
Nós nos sentimos culpados por tudo o que ainda não lemos, mas deixamos de notar que já lemos muito mais que Agostinho e Dante, ignorando, desse modo, que o problema está sem dúvida em nossa maneira de assimilar, não na extensão de nosso consumo.
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