Estrelas Cadentes
Eu pediria você. Se Papai Noel existisse, se estrelas cadentes realizassem sonhos, e se moedas na fonte funcionassem como nos filmes, eu pediria você para sempre. Isso não é novo, eu sempre te peço, sempre te desejo, sempre acredito no que nem é pra acreditar. Quando as velinhas do bolo do meu aniversário se apagaram e eu fechei os olhos foi por você que eu pedi no assopro. Não existe outro pedido. Nesse natal, se um velho gordo e de barba branca com uma sacola vermelha nas costas aparecesse em um trenó e perguntasse o que eu queria de presente, mesmo que eu pudesse escolher qualquer coisa melhor e mais valiosa no mundo, eu juro que o meu desejo seria que você saísse no meio das renas, de braços abertos pra mim. Eu queria que você estivesse embrulhado no papel de presente mais lindo da cidade. E só. No meio dos piscas-piscas que enfeitam os postes da avenida e os maiores castelos, eu queria que fosse o seu sorriso que eles desenhassem no céu. Se o mundo realmente acabasse, a minha última súplica seria você. É você. E eu continuo pedindo, forte, que não deixe de ser nunca. Porque, por mais que você negue e responda “não” para todas as minhas súplicas, e nunca venha, eu ainda serei o único que pede por você.
Dentro da gente, há sempre uma parte que acredita nos pedidos às estrelas cadentes, há sempre uma espera quando estamos carentes, há sempre força para se nadar contra a corrente. Dentro da gente, há sempre uma criança pronta pra mais um corte no dedo, há sempre um adulto morrendo de medo, há sempre guardado algum estranho segredo. Dentro da gente, há sempre uma ponta qualquer de qualquer esperança, há sempre um sonho que nunca nos cansa e lança, há sempre uma última ou penúltima dança. Dentro de nós, há sempre espaço para um novo amor, há sempre uma curiosidade para algo que ainda nem chegou, há alguém calejado na dor. Dentro de nós, há sempre mais do que podemos enxergar, há sempre um baú sem fundo a se explorar, há sempre um novo mundo a se iluminar. Dentro de nós, há tudo: das fraquezas aos dons absurdos. Há sempre algo a mais, nunca de menos. Há sempre como ir além do simplesmente dizemos que podemos.
Se não é pra ser, não vai ser. Não adianta fazer pedidos para estrelas cadentes, jogar milhares de moedas na fonte, cruzar os dedos, rezar ou implorar para os santos. Tem coisas que realmente não devem acontecer.
Somos como estrelas cadentes que para realizar um sonho precisa se deslocar e aventurando-se por novos universos.
As estrelas cadentes ao contrário do que pensam os céticos, não somem no cosmos; apenas dão uma volta no criador, o pai, o Universo e reaparecem nos mesmos velhos e bons lugares ou ponto de partida.
Me cansei de ver estrelas cadentes, lua cheia, eclipses. Deitava no chão e olhava para o céu pensando: Que tal um meteoro?
Os amores de verão são como estrelas cadentes, um momento espectacular de luz vindo dos céus, um fugaz relance da eternidade e num instante, eles desaparecem
Querido, quando eles olharem para o céu
Seremos apenas estrelas cadentes passando
Você vai voltar para casa comigo esta noite
Nós estaremos queimando como luzes de néon
Quem são os loucos se não aqueles poucos, que fazem de vaga-lumes estrelas cadentes, e aos 60, 70 anos ainda sorriem como crianças inocentes.
Coisas que caem do céu
Podem ser estrelas cadentes
Cometas supersônicos
O sol a descansar
Coisas que às vezes
Passam
Despercebidas
Imaginar estrelas cadentes no céu depois de um beijo, isso é natural menininha!
É como nos nossos tempos de criança, éramos, fascinado por leituras em gibis, às historinhas de amor, fez de mim um homem apaixonado por aquela menininha, minha coleguinha das leituras de gibis
E a Lua Chorou
Caminhando pela noite vi seus olhos caindo como estrelas cadentes, fechei os meus olhos e fiz um pedido em silêncio, para que vento trouxesse você para mim.
Caminhei entre as estrelas, mas me senti sozinha, olhava para o mar e no reflexo me via como Lua, aguardando o seu sorriso.
Mas estou aqui sem você, tudo isso é apenas eu e a escuridão gritando em silêncio, é a esperança perdida no vale da ilusão e consigo as frustrações e perdas.
E a Lua chorou, e a Lua chorou, segurou suas lagrimas, mas não aguentou, e a lua buscou um novo amor, mas não encontrou, e a Lua chorou , perdeu a voz, permaneceu em silêncio, acumulando vendavais de saudades, mas pensou ela que o tempo cura, e então fingiu ser forte e fez sozinha o seu grandioso luar.
E eles vem e vão, como estrelas cadentes, alguns com um brilho intenso, ora bem discretos, outras vezes, nem esperam anotar. Deixem me dormir.
Estrelas cadentes não realizam desejos; apagar a vela no aniversário ou jogar uma moeda na fonte também não.
Veja as estrelas, assopre a vela, enriqueça a fonte, mas realize-se por si mesmo!
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