Estação

Cerca de 1210 frases e pensamentos: Estação

⁠"Levanta e vai a luta, o mundo não para pra te esperar, quem chegar primeiro na estação sobe no trem que leva ao sucesso"

Inserida por RenatoJaguarao

⁠Velha estação.

Velha estação,
Local de chegada e partida,
Valente conservas ainda
Pedaço da tua história,
Daqueles dias de glória
Resistes a força do tempo,
Tal qual foras um templo,
Que tantos destinos cruzou
Alguns tu trouxe de longe,
E outros pra longe levou,
Agora te resta o silêncio,
Tapera já sem serventia,
O cincerro que judiaria,
Nunca mais partida anunciou,
O trilho enferrujou,
O dormente apodreceu,
Só quem te conheceu,
Naqueles tempos dourado,
Consegue te ver no passado,
E o passado que o mundo perdeu...

Renato Jaguarão

Inserida por RenatoJaguarao

A Política e Seus Amores de Estação

As lideranças políticas, assim como as estações do ano, vão se renovando com o tempo. Grandes nomes que um dia foram reverenciados acabam esquecidos, engolidos pelo ritmo veloz da história. Novas vozes surgem, ocupam palanques, inflamam multidões e, por vezes, também desaparecem — tudo é cíclico. Nada é eterno, nem mesmo na política.

Ideias mudam. Posições mudam. Mas quem mais muda é o povo. Muda de opinião, de partido, de ídolo. Muda até de memória. É curioso como a admiração incondicional pode, de uma hora para outra, se transformar em desprezo absoluto. Que o diga Getúlio Vargas, questionado com dureza poucos dias antes de apertar o gatilho do próprio destino. O mesmo povo que o acusava foi às ruas em lágrimas, em um luto nacional tão apaixonado quanto a desconfiança que o antecedeu.

Anos depois, foi a vez de Fernando Collor. Jovem, bem-apessoado, com discurso eloquente, conquistou a maioria esmagadora dos votos. Preferiram o novo ao conhecido — Brizola, Ulysses, Covas... velhos de guerra. Collor era a promessa embalada para o futuro. Mas o tempo, senhor das reviravoltas, mostrou que a política brasileira também ama com intensidade, esquece e julga com rapidez.

A paixão na política é quase sazonal. Tem primavera e tem inverno. Quem não entender isso, corre o risco de se decepcionar profundamente. Talvez a única constante seja essa: a instabilidade dos sentimentos populares. Líderes vêm e vão, mas o ciclo — esse sim — permanece.



Renato Jaguarão.

Inserida por RenatoJaguarao

Hoje trago uma mala cheia de sorrisos comigo, porque deixei a mochila da dor, lá na estação passada.

Inserida por MarcileneDumont

O passado é uma estação: você pode honrá-lo com um último olhar, mas não precisa permanecer onde os trilhos já não levam a lugar nenhum.


Marcilene Dumont


Londres 2023

Inserida por MarcileneDumont

⁠✍️
"Mulher é um TREM,
que, trás uma incrível BAGAGEM!
Para em cada estação,
para o sobe e desce de um coração,
e de uma forma inteligente,
em cada horizonte,
acerta o alvo em quase tudo.
Tem raça
e vive na esperança
de dias melhores!"
***

Inserida por ostra

⁠Frases, textos e citações by Josy Maria


Chegou a estação das flores

23 de setembro - Início da Primavera

Chegou a estação das flores. Ela tem um quê de poesia. E a representação dos recomeços. Após os invernos da vida, a esperança volta a florescer no peito, como as flores, em todo seu esplendor. Que possamos olhar dentro de nós mesmos, as belezas que estão presentes, prestes a desabrochar, como as flores. Que nós possamos, como a primavera, renovarmo-nos a cada estação. Que sejamos como as flores, que mesmo com os temporais do inverno desfazendo suas estruturas, suas raízes permanecem intactas, esperando o momento do refazimento. Que nós, após os temporais da vida, não percamos nossa essência, não nos percamos de nós mesmos. E que o sol da primavera aqueça nosso peito, renovando nossa fé, até que possamos encontrar a força para emergir. Que possamos, enfim, acolher a Primavera em nossos corações e permitir que ela nos inspire a crescer, florescer e celebrar a maravilha da vida.

Josy Maria

Inserida por JosyMaria

⁠Na estação do sentimento, para alguns, o amor estará sempre chegando atrasado.

Inserida por clayton_dos_santos

⁠“A solidão seria na primavera, a estação mais linda do ano. As flores desabrocham, mas minha alma não. O mundo está belo, o clima é agradável, mas meu eu interior está abalado, incapaz de admirar a estação. A solidão é bela, mas dolorosa.”

Inserida por IsadoraPatrocinio

Na estação, em Bruxelas, uma voz em francês, depois seguida do neerlandês e inglês, orienta para o cuidado entre o vão do metrô que acaba de chegar.


À porta, provavelmente para sair, meus olhos se cruzaram com outros que não souberam muito o que fazer, e pareceu -me desistir do que faria.


Eu adentrei o metrô, acomodei-me um tanto quanto incomodada com a imagem que acabara de ver, e não consegui deixar de olhá-lo, agora pela vidraça, enquanto algumas coisas corriam à minha mente, à mesma velocidade e barulho de tudo o que se misturava ao reflexo dele.


De repente ele foi para a porta de saída à minha frente.


Todo meu corpo manteve-se inerte, exceto os olhos teimosos.


Ele correspondeu-me o olhar e quando abriu a porta para sair, eu sinceramente não sei qual o problema dos meus olhos, mas estes só se conformaram em não mais procurá-lo quando ele desapareceu à minha direita.

- Mon Dieu, me abana! - pensei e talvez tenha feito o gesto com as mãos. As duas.


Só sei que alguns segundos depois, tempo que fora suficiente para que ele voltasse ao mesmo metrô, minhas mãos também pararam na mesma posição (de abano), porque contrariando toda a inércia masculina europeia (e eu gosto disso, da inércia), sentou-se ao meu lado a imagem que me fizera fazer o que raramente faço: deixar alguém ir se dos meus olhos.


Mas aí pronto.


Face enrubescida, mãos à abanarem ainda mais, um calorão da porra, embora fosse início da noite, e ele a tentar entender aquela cena, mais desconsertado que quem só agora conseguiu vos falar.


É que emudeci-me.


E-mu-de-ci-me! Merda!
- Vous ne parlez pas français?
- Ãham?
- English?
- Ãham?
- Espagnol?
- Ãham?


Putz! E as mãos a abanarem, o rosto cada vez mais vermelho, a boca cada vez mais muda, ele cada vez mais desesperado, e eu também, ambos pelo mesmo motivo: por eu não conseguir falar!

- Desolé, Désolé, Désolé - levantou-se, abriu a porta na próxima estação, e saiu, ainda a falar: Désolé, Désolé, Désolé, como se tivesse cometido o maior e o mais espúrio dos pecados…


E lá fiquei eu, desolada, a lamentar não ter agarrado os braços daquele 1,80 cm, cabelos pretos, olhos da mesma cor e pequeninos, boca carnuda, sorriso lindo, barba muito bem feita, vestido numa camisa branca, uma calça jeans e um despretensioso tênis, pelo menos até eu conseguir reaver meu raciocínio!


Àquele momento eu ia a uma festa de aniversário de uma amiga, e como sempre, a festa seria regada muita bebida acóolica.


O problema é que agora já estou de volta à mesma estação de metrô, há bastante tempo, um tanto quanto cambaleante, e ele não reaparece! Já conversei em francês, inglês, espanhol, italiano, árabe, doguês com as pessoas, e nada…


Eu só queria, enfim, dizer a ele que "Oui, oui. Je parle français!"

Era só isso…

Putz.

Mas c'est la vie!

E eu sigo no que eu faço com maestria: assustar os homens, de um jeito ou de outro! Uma pessoa desse tamanho, e lá da Mara Rosa…
Não me conformo com isso, viu!

Inserida por LiAzevedo

⁠Viagem

Partindo nessa noite nebulosa
Próxima parada? pensamentos.
Passo pela estação de memórias,
Onde embarcam antigos momentos.

Pela janela vejo a incerteza,
Acompanhada da angústia e do desprezo,
Prestes a ingressarem nessa rota,
Conduzidos pelo maquinista, o medo.

Aproximando-se da estação vivência,
Dor e tristeza tomam o vagão,
De longe se vê a infelicidade,
Obstruindo a passagem da comoção.

Chegando ao fim dessa jornada,
Afeto e ternura tornam-se presentes.
Esperançoso concluo o meu caminho,
Diante dessa longa viagem recorrente.

Inserida por Kelvaraujo

Estação Paraíso

Acordei numa manhã de domingo.
O que mais temia... aconteceu.
Minha esposa em prantos me chamando:
Acorda... nosso filho morreu!

Foi uma sentença dura, imperativa da parte de Deus,coisa dura de suportar, coração apertado, grito cravado no peito.

Então o vi meu filho,entrando naquele trem, aquele que o levaria, onde nós todos iremos também.
Para Estação Paraíso, lá onde não sofre ninguém, as lágrimas já passaram, para lá, iremos também.

Foi uma devolução dura, coisa que não espera ninguém, ver seu filho ir adiante, deixando luto e pranto sem fim.

Inserida por wmarles

⁠Numa estação imperfeita

Num Clima de Tensão,

iniciamos a nossa Jornada,

⁠Então, serei o Sol que te aquece

e tu serás a Chuva que me acalma.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠NA QUINTA ESTAÇÃO...
Livro: NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .

A chuva não caía — ela tocava.

E cada gota era uma nota.
Cada nota, um passo de Camille no silêncio do mundo.
A música não vinha de fora: ela nascia da própria água que se desfazia no ar, tocando vidraças com um compasso que parecia ensaiado por um maestro ausente. Mas eu sabia — era ela.

A chuva era a música.
Não se podia distinguir quando o som virava líquido ou quando o líquido virava lembrança.
A canção se dissolvia em gotas finas e melancólicas, e cada uma delas trazia uma sílaba do teu nome, Camille, como se o céu sussurrasse teu rastro.

E eu, ali, imóvel, encharcado de ti.

Tudo vibrava em uma mesma frequência: os pingos, as cordas invisíveis do violino que eu jamais vira, a harmonia do teu perfume — absinto e jasmim — que emergia do asfalto molhado como se a cidade também te procurasse.

Não era nostalgia.
Era possessão.
Aquela música que chovia estava viva, e era tua.

E pela primeira vez compreendi o que é uma presença não ser corpórea, mas sonora. Camille não veio. Camille aconteceu.
Como se a tua existência tivesse sido reduzida a uma partitura de água, tocada pelas nuvens, naquela quinta estação onde só nós dois existimos — tu, dispersa em som e chuva... eu, diluído em espera.

E toda vez que chove assim, ainda que ninguém perceba, a mesma melodia volta.
A mesma. Sempre a mesma.
Como se a quinta estação não tivesse acabado —
ou como se eu nunca tivesse saído dela.

Recolhimento de Camille

Então ela surgiu.
Não com passos. Não com palavras.
Mas com um sorriso.

Um sorriso em delírio, feito de algo que o mundo desaprendeu:
viver sem saber que se vive.
Ser por inteiro sem a obsessão de se compreender.
Camille, ali, diante de mim — e ainda assim inatingível — era o retrato vivo daquilo que a humanidade perdeu quando começou a pensar demais.

Ela sorria como se o sorriso não lhe fosse emprestado pela razão.
Sorria porque o coração dela não sabia fazer outra coisa senão dançar com a música invisível da existência.

E era ali, na chuva já quase cessa, que eu compreendia:
Camille não se dava conta de que vivia.
E por isso vivia mais do que qualquer outro ser.

Se existiam partituras, haviam sido abandonadas.
Porque a melodia dela era espontânea.
Porque a música que ela era dispensava pauta, regência ou intenção.
Camille era um som antes de ser um nome.
Era um momento antes de ser uma história.

E talvez seja por isso que nenhum sofrimento a tocava como a nós.
Porque só sofre profundamente quem se vê como personagem.
E Camille...
Camille era o próprio enredo sem precisar de roteiro.

Observei-a por um longo instante —
recolhi sua imagem não com os olhos,
mas com o que resta de fé em mim no que ainda é sagrado.
Naquela quinta estação, eu soube:
todo ser humano deveria ser assim.

Inserida por marcelo_monteiro_4

É no outono, na estação em que morrem os amores inventados, que os grandes poemas são escritos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠"Deixe o amor guiar sua vida,
nunca vai estar sozinho,
não importa a estação,
se é chegada ou despedida."

Inserida por EvandoCarmo

Amor de verão

Um amor de verão
Começa nesta estação
Não termina no outono
Mesmo com o abandono

Vive na saudade no inverno
Quando a distância aumenta
É algo um tanto incerto
Daqueles que não se inventa

Na primavera há a esperança
De voltar a ser como era
É difícil de aceitar e ver
Mas aos poucos se supera

Um amor de verão
Sempre será de verão
Um outro tipo de amor
Que cabe aqui no coração.

Inserida por PensadorRS

⁠Nosso caso é um descaso
Um lance imperdoável ,um amor descontrolado como um trem sem estação
Tudo dentro de nós arde,queima causa explosão
Não temos fome de vida ,vivemos a deriva
Entre a sombra e a escuridão
Somos dois sacripantas
Andando na contramão das palavras
Um desejo além do tempo ,um gostar sem tocar
Na alma ,pele em qualquer lugar .
Somos sólidos na solidão de nossos dias
Temos todo tempo do mundo
Horas, vírgulas palavras repetidas
Nos versos ,nos muros da vida
Somos vontades
Vorazes sem rosto ,corpo ou dimensão
Queremos ser um só ,dentro de um quarto sem olhar o relógio ,ventos na cortina
Sem ouvir o mundo lá fora
Nós queremos tudo que nos devora
Um amor de dentro pra fora
Que conheço
Que jamais esqueço
Temos chances
Silêncios
A chave de todo pecado
Que nos aguarda
Um dia talvez ,eu você e a canção da vez
Não há nada que desfaça
Essa ânsia de amar
Do possuir ,amar
Ficar por ficar
Sem pressa de acabar
Não diga jamais que não te sonhei
Que te deixei ir
Que o amor um dia morreu
Que é verdadeiro fica no peito
Não há jeito de sair
Ama-me daquele louco desejo .
De me ter em seu lado
Em seus braços
Não me deixe sozinha jamais.
Entre nós há salvação
Na dor
No amor sentido.
Em todas palavras não ditas
Ficada na garganta
Temos um ao outro
Mesmo a contra gosto
Entre mágoas
E águas passada
Temos um desejo veloz
Tão claro feito a lua da tua janela.
Onde você ainda me espera
Em meio aos seu livros
Seremos eu você e todo nosso barulho
Me ame de uma só vez
Me tenha mas mãos
Na tua vida
Vamos nos permitir
Sonhar
Deixar ficar
Só você o amor
E eu

Inserida por gustavo_de_paula

O Outono chegou…
E parece a estação que ninguém sente sua presença…
Até dizem não ser nem frio nem quente, ou uma mistura de outras duas estações…
Não vejo assim!
Vejo o outono como o despojar-se de velhas roupas, de velhos hábitos, de costumes que não tem mais sentido… assim como as árvores deixam cair as folhas para que o tronco sustente os galhos no duro inverno que virá!
Se desfaça de tudo que não te faz bem,
De tudo que só está em seu caminho e não faz mais sentido,
De tudo o que você não precisa mais…
Deixe tua alma livre para sobreviver à purificação
E aguardar a Primavera,
Com novas folhas, novos sentimentos, novas sensações…
Permita-se deixar cair as folhas velhas
E renascer!

Inserida por VALDECIR1967

"" Amor é ficar
criar raízes
renascer
florescer na estação
dar frutos
Amor é a fecundação
do impossível ...""

Inserida por OscarKlemz

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