Esquinas
Espelho
A gente desconfia
da sombra
da lombra
das ruelas e esquinas
dos meninos e meninas
E nem imagina
Que a veste maltrapilha
Cobre um bom filho
Um pai de família
Uma mulher descente
A gente tem medo de gente
E nem desconfia do espelho
MUITO PRAZER (Almany - 07/05/2012)
Quero MUITO festejar a rua do amor,
suas esquinas e seus ramalhetes,
dos encontros marcados em bilhetes.
Quero lembrar dos amigos de antes,
que nos vesperais depois das aulas,
nos juntavamos pra papear e sorrir.
Querer viver os saraus de domingo
onde curtia os bailinhos da vida,
ouvia canções dos Beatles na vitrola
e dançava de rosto bem coladinho,
conversando coisas ao pé do ouvido.
Sou do passado, vivo as recordações
e jamais esquecerei o bom que vivi,
onde fui muito feliz e por isso sou.
Muito prazer me chamo saudades,
Sou Falcão, olhar de rapina, na retina,
SOU POETA, sou vida, luz e eternas emoções!
A felicidade está na liberdade de poder vivenciar cada momento. Eu vejo nas simples esquinas do mundo a felicidade, na verdade em cada momento vivo a liberdade de vivenciar numa quebrada dessas a sorte de te encontrar.
Compositor
Quem Rima Cativa
E Sem Rima Não tinha a Vida Bonita
Linda Na Esquinas
Em Frases De Amor Sussurrada No Pé Do Ouvido
Marcando O Inicio Do Tempo Menino
A Escrita e Meu Tiro No Escuro Sombrio Frio e De Dor
Consolidando O Autor
Os Versos Banidos Aos Olhos Amigos Que Nunca Negaram Calor e Carinho
Eu Sou Bandido Sim Senhor
Mas Invés De Usar Armas De Fogo, Balas, Crime
Eu Uso Microfone, Vocal, Rima, Escrita, Livros, Toca Discos, Bits Bem Produzindo
E Uma Consciência Bem Regrada E Uma Frieza No Raciocínio.
Minhas Esquinas
Pelas esquinas por onde passo deixo um tanto de mim. Um tanto do que inevitavelmente fui. Um tanto do que, de abraços com a ilusão, quis ser. O que fica no linear paralelo de um novo caminho é o que neste hoje sou. Um “sou” mais rico em surpresas, mais empobrecido em limites.
A cada encontro com as ferrugens pálidas de um tempo, refaço-me poderosa em perceber-me. Tropeço clandestinamente em meu próprio retrato e como um sono embrutecido pelos soluços do caos atiro-me voluntariamente num denso cair, infame aos outros, íntimo de mim. Tento desenhar em cada letra uma queda que nos limites extremos de um perder-se, escurece e macula qualquer projeção que seja de encontro com a fortaleza que faz saltar em voltas e cambalhotas dos gritos cercantes de mim ao claro súbito de um novo nada. Nessa viagem sem atalhos, a heresia do medo se impõe majestade.
E no erguer-se de cada queda, refaço-me na incompletude e na imprecisão de um recomeço. Recomeços tímidos e disformes que, de concreto, só me antecipa a consciência de que o “permitir-me” fraca me distancia em tempo e em intensidade do inevitável “tornar-me” forte. Dos saltos e dos encontros ainda por vir, nada tenho revelado. Toda luz é inconfessa e inebriada se o olhar não se ergue o bastante para alcançá-la.
O mais incrível desse ciclo de emendas e rupturas sempre implacável ao desnudar-me em avessos é que depende de mim o jeito e o tempo de fechá-lo, jamais a decisão de abri-lo. Nem sempre, fazemos escolhas. Uma nova esquina se mostra quando, um tanto grande de nós, já é parte dela. Por muito tempo, acreditei serem vida e escolhas, o contrário disso.
Se, é verdade que escolhemos caminhos, deve ser verdade que cada novo caminho é também o nascer de uma morte da qual sobrevivem os que mais pensaram e menos choraram e desse nascer sem a primazia do tornar-se vida, só conhecemos o inumano que o forjou.
As esquinas estão cheias de filósofos,
as praças estão cheias de profetas,
os amantes se devoram em suas camas...
e a terra é como um pirulito na mão de uma criança...
ESQUINAS
Olhos de gato, mãos de fada, sonhos de mulher.
Ela caminha sozinha a espera de um futuro qualquer.
Qualquer dia, qualquer encontro, qualquer beijo. Aquele beijo.
Na rua, as gotas de chuva caem silenciosas e solitárias. E ela segue seu caminho, paciente, única, a espera.
A espera de olhos como os seus, olhos de gato, fulminantes, e a mão de um anjo com sonhos de homem, não qualquer homem, nem um para qualquer encontro. Aquele homem, aquele beijo.
E ele segue seu caminho, paciente, único, a espera. As gotas de chuva caem silenciosas e solitárias sobre ele também. Na mesma cidade, mesma realidade, mesmo desejo.
Na outra esquina.
Conheci uma menina, e assim, já mudou minha página, em selos de esquinas, em meio a neblina ou atrás da cortina, já virou minha rotina, mesmo sem disciplina, vou até a china buscar minha mina.
_By: L.Dávila_
Em uma dessas esquinas do tempo, essa tua ostentação cruzará com a minha penúria e pelo imenso poder de atração que as tuas culpas exercem, a atrairás para ti, a despeito da tua arrogância ...
beijos que fazem minha alma sangrar
minhas noites são nas esquinas
em busca de prazer
e cigarro barato um gole de bebida
mesmo que seja as crias do inferno
sinto o prazer exposto na minha pele.
Só por precaução, eu vou ficar por aqui, beirando as suas esquinas, soltando alguns sinais de fumaça, deixando escapar alguns sorrisos bobos... Tudo só pra garantir que você me perceba,ou melhor ainda, que eu te ganhe de vez!
ESQUINAS DA VIDA
Onde será que está a esquina da vida, onde todos, não importa o caminho que tomem, se encontram?
Elas existem, porque a vida não é uma reta, nem o mundo e nem todos os caminhos.
De quantas esquinas nossa vida é feita e o que cada uma nos reserva em possibilidades?
São tantos sonhos que se encontram e também convergem.
Sempre que localizamos uma, ela nos pede atenção e precaução, uma parada para a reflexão, avaliação, observação e só dai seguir adiante ou um novo rumo tomar.
Para a ciência ela é apenas um angulo, para nós muito mais do que isso. Ela transcende a lógica, para nos apresentar uma nova visão do mundo e de nós mesmos.
Na esquina, podemos renascer, mudar, transformar, renovar, não importa se seguindo o mesmo caminho, contanto que, ao a deixarmos, lá também fique, tudo o que já não nos serve ou nos faz feliz.
Então na próxima vez que se deparar com uma esquina, pense, o quanto ela pode ser um divisor de águas e não só um angulo.
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
"A tradução das ruas em suas esquinas à cada oportunidade e seus suspenses. A cada caminhada o calor do asfalto, suas lojas fixadas e suas casas derrubadas. Oportunidade a cada esquina... A cada entrada... Você, seu objetivo vai te levar as vezes sem procurar o que queria, mas o que realmente queria você por lá. Não imagine, deixe acontecer; pois os mesmos pés que te fizeram ir embora são os mesmos que vão te fazer voltar."
E nesse vai e vem da vida, ruas e esquinas que passei... você sempre esteve ao meu lado, e fui eu que nunca te notei.
NAS ESQUINAS DE SALVADOR...
Amargura que me abate
E despedaça-me o coração,
Solidão que me retrate
Nas marés da emoção.
O rancor que me espiona
Bem da fresta do pavor,
E a angústia que se apaixona
Pela frieza do meu calor.
Intrigas que me convém
Em maldades que me faz óbvio,
Vírus mais que me detém
No teu falso amor, mórbido.
Mas um dia lhe encontrei
E esqueci-me daquela dor
Com a qual me despedacei
E de amores me debrucei
Nas esquinas de Salvador...
E depois de encontrar-lhe
Respirei da tua luz.
Na esperança que me amasse
Como Deus ama Jesus.
Mas tu disseste: Irei amar-te!
E eu disse: Vem! E me conduz...
Hoje em dia estou alegre
Com a luz de meu amor
Num cantil que de mim bebe
A tristeza, a solidão, a amargura e toda dor.
Esperando que assim se sele
Este amor, e sim! De graça Deus nos reveste
Em tuas várias luas...
Caminhando pelas ruas:
Nas esquinas de Salvador...
PASSARINHOS
Os poetas não vão para o céu
Eles perambulam pelas esquinas
Fascinados pelos crepúsculos
Seduzidos pelas meninas
Os poetas cantam enquanto
Espalham sementes que frutificam no inverno
Mas se alimentam de olhares , sorrisos e lagrimas
Realizam-se nas incertezas
Estabilizam-se nas inseguranças
E amam nas ausências
Poeta é todo mundo e ninguém
É um ponto de vista
Sem ponto e sem vista
Poetas se transformam em e árvores
Ou encarnam animais de estimação
Para sentir o contato
Para ficar com aquele perfume
Que lhe encanta
Poeta não ama apenas, ele ama amar
Poetas não vão para o céu
Para o purgatório ou para o inferno
Eles transitam por esses lugares
Durante as paixões... até que Deus os chamem
E eles se transformam em passarinhos...
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