Esquecida
A MINHA DOCE
A minha doce alma está sepultura
Esquecida...
Derrotada...
Aprisionada...
A solidão é tanta que a angústia parece sufocar-me
Sufocada numa mente vazia
Que grita para ninguém ouvir
Cativa por medos
Feridas abertas que tardam em fechar.
O desespero leva-te ao delírio
E o coração parece parar
As lágrimas que caem dos olhos
Queimam-te a face
Mas que fazer quando se perde o gosto pela vida?
Vou esperar ate a tempestade passar
Afinal isto não vai durar para sempre, vou acreditar
Que a minha alma vai voltar a sorrir!
Ando tolamente feliz... Mas não ando esquecida.
O mundo acontece lamentavelmente.
E esqueço sempre apenas onde pus os meus óculos.
E estou cega e surda apenas por uma brevezinha opção.
Um descanso aos neurônios ou quase neuroticamente distraída.
Algumas questões adultas estão "amarradas em trancinhas"...
Quero estar aproximadamente doze anos e,
Assim, como a Polianna, brincar do "Jogo do Contente".
Mas não demora nada... E solto os meus "cabelos"
E volto a venerar toda a "santa loucura".
Aquela foto Branca e preta,
esquecida na gaveta...
...amarelada,desbotada
...despercebida,abandonada
Um dia foi venerada,amada, idolatrada.
Hoje esquecida na gaveta...
Aquela foto branca e preta.
Onde foi que deixei minha vida,
Nas esquinas dobradas sem rumo,
Muito longe no tempo esquecida
Só as lembranças na alma avolumo.
Esperança esquecida, sentida, perdida
cheiro a rosmaninho perfume do tempo
fogem da morte, vida, amor, saudade
escombros de um barco atolado na praia
lágrimas de um marinheiro nas ondas do mar
sonhos forjados de uma sereia na areia quente
deserto de dor, alma estendida seca ao relento.!
Bora pro dia que se inicia. Que a paz e a vontade de vencer, nunca seja esquecida. Saúde, Alegria e Fé você tem, traga elas sempre junto com você. O mundo vai tentar te dar uma volta, mas acaba sendo seu refém
Outrora jaz esquecida, a carta que lhe dizia: "Morrerás, atordoado"
Pouco acreditará, mas atordoar-se-á com a carta.
Jaz a carta, jaz o leitor, jaz as palavras.
Morrerás.
- CASA DO COMENDADOR -
Naquela casa esquecida
Há janelas de saudade
Um brasão desenhado
E uma história perdida
D'um morto consagrado.
Pássaros sem asa
Olhares sem vida
Gente que sofreu
E quem por lá passa
Diz: "A casa morreu!"
O tempo falou
Nas paredes caladas
Mas a Alma da casa
Em nada mudou!
Alguém a abraça ...
Retornou o passado,
A casa renasceu!
E numa hora estranha
Viu-se a Tez do Fidalgo
Dom Infante Paçanha.
Poema ao Solar brasonado de Dom Infante Paçanha no centro histórico de Ferreira do Alentejo.
....e a vida como uma caixinha de surpresas! Uma verdade esquecida! Precisa sim, ser mais valorizada, preservada e retomado o seu verdadeiro sentido.
Render graças e dar glória ao nosso Deus é o que nos cabe fazer à Ele, que já não se mostra tão tolerante a esse suicídio coletivo! E não adianta culpá-lo pela chuva forte, pelos tremores, vendavais ou deslizes de terras, nem pela elevação das marés, pois tudo está depositado e debitado em nossa conta conjunta. Ah!, ...e por nós mesmos!!!
Esquecida.
Eis que Cida se apaixonou, se entregou e logo foi esquecida.
Eis que Cida nunca esqueceu.
Dentre as preparações para a vida,tem uma que fica sempre esquecida; é a de se preparar para ser esquecido.
Portanto prepare-se para ser esquecido.
Meu antigo lar.
A casinha hoje abatida
onde eu via o sol se pôr
hoje já meia esquecida
só resta saudade e dor
foi minha terra prometida
que passei parte da vida
nos braços do meu amor.
Memórias ruins e memórias boas não podem ser apagadas, mas uma pode ser esquecida e a outra recordada.