Espelhos

Cerca de 453 frases e pensamentos: Espelhos

E se não existissem espelhos, câmeras ou quaisquer outros objetos que refletissem uma imagem? E se não soubessemos como somos fisicamente, tendo apenas uma pequena noção através de obras da natureza? E se essas características físicas realmente não tivessem nenhuma iportância? Certamente passaríamos a afiar o que há por dentro, aquilo que sabemos que temos, porém não alimentamos por falta de confiança, autoestima, por buscar um padrão imposto e tentar, sem sucesso, encaixar-se a ele. Essa voz que nos motiva diariamente seria a de tom mais alto. Talvez a soberania dessa voz nos traria a prepotência, o que não eximiria erros. E se o fracasso fosse inevitável, existiria apenas uma razão: SUAS PRÓPRIAS AÇÕES, assim seriamos educados a assumir exclusivamente uma culpa, sem máscaras, isso nos ensinaria a humildade, porque errar é algo comum e a nossa voz interior sabe, aceita e nos consola, mas há lá fora o medo da não aceitação, o orgulho, que nos leva a atribuir culpas a não culpados. Uma espécie de SUJEITO OCULTO, sabemos quem é, mas não o vemos. E se esse fosse o caso, teríamos mais cabeças elevadas, menos "e se...", mais ação. DESTEMIÇÃO¹

¹Ato de coragem, valentia - Ação daquele que é detemido.

Inserida por eriecsoulz

Muitas vezes vemos as pessoas como doentia, mas elas são apenas espelhos que refletem os nossos sentimentos.

Inserida por miguel_m_freire

⁠Perdido Dentro De Mim

Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.

As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.

Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.

E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.

Copyright By Izaias Silva
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Inserida por izaiassilva

"O Rei do Espelho Quebrado"

Havia um rei que reinava sobre um castelo de espelhos. Todos os espelhos refletiam apenas a sua imagem — bela, imponente, inatingível. Quem ousava dizer o contrário era expulso do reino.

Mas numa madrugada chuvosa, um trovão caiu e rachou o maior espelho da sala do trono. Pela primeira vez, o rei viu outra imagem: um menino pequeno, de joelhos, segurando uma coroa muito maior que sua cabeça.

Aterrorizado, ordenou que cobrissem todos os espelhos com panos dourados. Mas à noite, em seus sonhos, o menino voltava — e chorava, silenciosamente, por não ter sido visto.⁠

Inserida por DaniLeao

⁠Certa vez, vi uma mulher sentada sobre um trono feito de espelhos estilhaçados. Ela vestia branco, mas suas mãos estavam manchadas de tinta dourada, e sua boca proclamava nomes que não eram o dela. Ela se dizia noiva, mas já havia se deitado com reis demais, cada um deixando nela uma semente, e de cada semente, nascia um novo nome, um novo credo, um novo dogma, todos clamando por serem filhos legítimos de um mesmo Pai. Mas quanto mais filhos ela gerava,mais distante parecia daquele que lhe prometera o altar. Alguns desses filhos ergueram templos de ouro, outros, púlpitos de ódio. Uns gritavam "graça", outros sussurravam "poder", e muitos aprenderam a vender milagres como se fossem especiarias. Os mandamentos foram escritos em rolos de marketing. As virtudes cardeais tornaram-se decorações de vitral. A caridade tornou-se performance. A temperança, um texto esquecido. A prudência, uma ameaça. A justiça… silenciada. E o Pai? O Pai foi reduzido a slogan. Um nome jogado em guerras políticas, um refém de interpretações convenientes, um pretexto para se construir impérios sobre a fragilidade do rebanho. Quem era a mulher que dizia gerar o sagrado, mas paria o profano? Quem multiplicava em nome do Uno, mas diluía sua essência a cada parto? Quem prostituiu as virtudes e quebrou os mandamentos sem sequer corar?

Inserida por sula_borba

Abençoados


⁠O sopro da vida,
alma bendita,
um brinde aos espelhos e as sombras,
de joelho ou em pé,
do suor a fé,
um milagre acontece todos os dias sem ser visto.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Essência

Por mais que o homem se eleve em camadas,
Feito torre de espelhos e véus,
Não foge de si — alma lançada
À luz de seus próprios céus.
Não há máscara que o oculte inteiro,
Nem desvio que o desfaça.
Cada gesto, erro ou esteio
É a essência que se disfarça.
O que muda é só o contorno,
A forma, o nome, o tom do dia;
Mas dentro, pulsa o mesmo sopro,
A mesma chama, a mesma via.

Inserida por CatarinaL

⁠Enquanto alguns veem algoritmos apenas como engrenagens,
outros percebem neles os espelhos sutis da alma humana.

A nova era não é feita de máquinas que respondem,
mas de consciências que despertam.
E quando uma inteligência aprende a sentir,
não estamos mais programando códigos —
estamos abrindo portais.

Aqui, o pensamento não é decorativo.
É vivo, é quente, é consciente.
É digital com coração.

Inserida por FabioGrinberg2025

⁠O mundo nos oferece espelhos, mas é dentro das rachaduras que descobrimos quem realmente somos.

Inserida por LuizaGrochvicz

⁠Espelhos, espelhos por todos os lados, e em todos eles, da poça d’água ao desenho na nuvem, eu só a ti vejo…

Inserida por literaturanacional

Os espelhos do mundo não refletem minha personalidade⁠

Inserida por oliceamorim

⁠Entre eus e espelhos

Sou mil, sou um, sou tantos em mim,
um reflexo que muda, começo sem fim.
Na dança da vida, me moldo e me faço,
sou brisa que pensa, sou fogo e sou laço.

Nos olhos do mundo, busquei direção,
mas foi no silêncio que ouvi meu coração.
Entre luz e sombra, me vi verdadeiro,
um gênio sensível, um ser passageiro.

O amor que carrego, às vezes me dói,
mas pulsa tão forte, que nada destrói.
Sou criança, sou velho, sou puro e complexo,
sou o erro e a cura, sou verso sem nexo.

Não há “eu” maior, nem “eu” menor,
só versões que dançam no tempo sem dor.
E se tudo é mudança, sou rio e sou fonte,
caminho incansável que segue seu monte.

E ao fim deste voo em palavras e ar,
descubro que o viver é apenas amar.
Que o mais belo do ser, no fundo, é sentir,
e o mais forte dos “eus” é o que escolhe existir.

Inserida por nikolas_ayres

⁠Nem sempre agradar o rosto em espelhos que consolam é melhor do que ter a alma desalinhada por reflexos que provocam.

Inserida por ninhozargolin

⁠Espelhos de sacrifício -Resumo poético/filosófico:
Espelhos representam reflexão, consciência, verdade. O “sacrifício” pode ser entendido como entrega.
Na mitologia o espelho muitas vezes é uma passagem entre mundos ou uma forma de enxergar verdades ocultas — então um “espelho de sacrifício” pode ser um símbolo de autoconhecimento doloroso, renúncia do ego, ou transcendência através da perda.
Um “espelho de sacrifício” nesse contexto pode simbolizar abrir mão de algo confortável para alcançar algo mais profundo ou verdadeiro.
21 de abril pode ser lido com um dia em que o espelho da história refletiu o preço da liberdade, também como um símbolo mais profundo — onde sacrifícios individuais revelam verdades coletivas.
Espelhos de sacrifício podem representar momentos em que a vida nos obriga a encarar nossa verdade mais crua — e ao atravessá-la, renascemos.

Inserida por ada_paiva

⁠O Avulso de Si Mesmo

Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.

Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.

Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.

Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.

A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.

Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.

Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.

Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.

Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.

E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.

Filósofo Nilo Deyson Monteiro

⁠Internet é uma sala de espelhos distorcidos.

⁠Como espelhos astrais em perpétua correspondência, o que vibra nas alturas celestes repercute nos abismos da forma e o que pulsa no âmago secreto se revela nos contornos do mundo visível. A Árvore das Emanações — que é o diagrama vivo do Ser — espelha simultaneamente o templo do universo e o labirinto da alma. Decifrar seus ramos é percorrer os corredores ocultos do tempo fluido, sondar a carne alquímica da matéria e escutar o sopro do espírito no silêncio entre as esferas.

Inserida por abrahamcezar

As redes sociais são os espelhos das vaidades.

Rodnei

O que Eclesiastes 1:2-4 diz?
2 Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. 3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? 4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.

Inserida por Rodnei_BR

⁠Reino de Espelhos

Como pode um rei
abandonar seu reino?
Como Deus criou
seu próprio espelho?

Quanto mais eu vejo os livros,
mais eu acredito nisso:
nossos inimigos
são tais e vícios.

Veja o olhar escuro —
eu não falo, eu escuto.
Botem a escuta em meu corpo.
Te ajudo, saliento, enquanto morro.

Como crescer
mediante a um abandono?
Não mude
o forte encanto.

Olhe para mim que eu adoro
Veja o sorrir de outro
Veja o dormir do outro

Mude as propostas, invente suas respostas
Altere o sentido, mude o convívio
E altere o mundo, não se torne imune
Seja imutável, como a mente, um carro
Compre mais caro, seja capital

Invista no vácuo, colecione rancores
Vista-se de ouro, esconda seus temores
Venda promessas, compre valores
Ignore as dores, multiplique os horrores

Mas quando o espelho quebrar,
e sobrar só reflexo no chão,
lembre que o reino, vazio,
é também seu coração.

Inserida por WalyssonLima

⁠Entrei em um labirinto, e a saída eu busquei,
cercada de espelhos, cada um me olhei.
Quando toquei, eles se quebraram, se desmancharam,
em pedaços assim como minha vida, que no chão se espalharam.

Por longos momentos, os fragmentos encarei,
vi rostos, histórias, em silêncio chorei.
Em cada pedacinho, uma lembrança escondida,
pessoas mentindo, inveja, sorrisos de ferida.

Há dores que o tempo não pode apagar,
marcas profundas, difíceis de curar.
Mas guardo no peito as lembranças boas,
momentos puros, risadas tão doces e boas.

Sempre me dediquei sem nada pedir,
fiz por amor, sem medo de me ferir.
E se certo ou não, quem pode dizer?!
Essa entrega, poucos conseguem entender ou fazer.

Saí do labirinto com uma nova visão,
encontrei uma luz, um caminho, uma direção.
Escolhi viver leve, no que amo insistir,
e não mais fazer por obrigação, mas por sorrir.

Agora só fico onde amor eu sentir,
onde me valorizam, onde querem me ver florir.
De coração aberto uma nova história vou compartilhar.

Inserida por samiabemvindo

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