Espaço
A felicidade é pintada e borada na tela do espaço, lambuzando a moldura com as mais belas cores da paleta do universo,
O pintor com suas roupas cobertas de estrelas se deslumbra ao ver adimirada suas obras,
Cabe ao observador perceber que não ha manchas de tinta mas sim delicadas pinceladas do Grande artista que nos pintou com as mesmas tintas do amor.
O mesmo homem que deseja ultrapassar a fronteiro do espaço exterior, ainda não conhece o próprio espaço interior.
uns gostam de ir a bailes, festas, e lugares cheios de pessoas
mas, eu, eu gosto de ir ver as estrelas.
A conduta individual que abre espaço para a felicidade é a mesma que quando comprometida fecha caminhos.
As lágrimas que caem
Levam sempre consigo
Um pouco de quem chora
Como prometem ajudar
Se levam um pedaço
De mim embora?
Acho que essa é a magia
Levar uma parte
Que você não precisa
Deixar mais espaço
Nem que seja um pedaço
Para a expectativa
Espaço ilimitado.
O espaço que me destes é limitado,
Mas não ligo,
Farei dele uma enorme arte nessa minha sede que tenho por ti,
Não é comum eu sentir isso,
Mas quando sinto minha fome é atacada,
Quero você,
Me dê !
Em teu corpo terei tudo que preciso,
Será o meu banquete preferido,
Nele quero me saciar,
Te dar o que você nunca teve,
Te fazer sentir o que nunca sentiu,
Deixe-me,
Já que abriu as portas,
Não importa se é ou não apertado,
Sou engenhoso,
Sou um arquiteto misterioso,
Devagarinho verás o horizonte onde quero te levar,
Vou levá-la ao meu paraíso,
Vou faze-la voar em outras dimensões,
Esse mundo que quero te mostrar é diferente,
Deixe-me,
Sou cauteloso,
Sou de uma paciência que não conhece o limite,
Na minha ausência chorarás,
Na minha presença pedirás para não parar,
Quero beber em teus beijos ardentes,
Seus lábios melados sorridentes,
Sentindo-te minuciosamente com seu jeitinho rebelde e carente,
Seu coração palpitará,
Suas pupilas fecharão,
Sua pele aveludada,
Nela quero plantar minhas sementes,
Minha vida será tua vida,
E a tua será toda minha,
Transformarei-te em minha rainha,
Onde o castelo improvisado e limitado,
Será o suficiente para ver-te fora de si,
Totalmente entregue,
No mundo que você diz ser pequeno,
Mas na verdade farei dele,
Um mundo só para nós,
Belo e ilimitado.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Espaço na Ótica do Tempo
Agora, é meio dia!
A data, vinte e dois
Novembro em agonia
Chega 2022 depois.
Nesta altura o sol brilha
No entrada portão se oferece
Mas, não há ninguém na trilha
Na rua vazia, a solidão padece.
Um carro ou outro no cenário
No vizinho chora o menino
Num eco imaginário
Naquele estilo nordestino
Em que tudo é precário
Até da igreja o som do sino!
Para os mais novos, tapetes são um espaço comum para as crianças. É como um ansiolítico. Como um grande ansiolítico para as crianças se sentarem.
O Universo não é complicado, o difícil é aprender sua simplicidade, pois só em poucas décadas que a humanidade descobriu como o cosmos pode ser infinitamente grande.
Chaves
Há vezes, que procuro evitar e
deixar de lado fatos, momentos
tristes e alegres guardados
a sete chaves.
Mas , o inconsciente tem
as chaves e, quando dou conta,
cercado por toda a parte estou de
tudo que guardado lá ficava.
Existem alguns momntos que merecem
ser relembrados, como alegrias, amores
que ficaram e não vão nos deixar.
Horas difíceis, dores, sofrimentos,
pessoas que convivemos, e não existem
mais.
Seria bom se com o inconsciente
tivéssemos um trato feito, de mantermos
essas chaves junto a nós.
Manteríamos esse espaço fechado, melhor
seria viver sem estas lembranças que
nos marcam muito, e daríamos paz ao nosso
íntimo
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Não existe mais espaço para se jogar futebol nas grandes cidades. Os jovens negros são as primeiras vítimas desse fenômeno.
Faço parte da história ao lado de caras que foram baita jogadores. Cada um tem seu espaço dentro da história do Vasco. Isso que é o legal.
A coisa mais abundante que existe.
Eu sempre tentei preencher o vazio, nunca me dei bem com folhas brancas e com o silêncio, nunca me dei bem com o vazio e com o espaço, sempre me encantei com as estrelas.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio o vazio, para mim abundante era o conteúdo, não o espaço.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio o nada, para mim abundante era o movimento, não a parada.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio a distancia, para mim abundante era a companhia, não a solidão.
Eis que me peguei pedindo abundancia e de repente me veio a calmaria, para mim abundante era a música, não o silêncio.
Quanto tempo levou para eu valorizar o espaço
Quanto tempo levou para eu valorizar o nada
Quanto tempo levou para eu valorizar a distancia
Quanto tempo levou para eu valorizar a calmaria
Quão valioso é o espaço, a parada, a solidão e o silêncio, afinal é só no vazio que há espaço para o novo, só no silêncio há espaço para composição, só na solidão se consegue ouvir a si mesmo, só na calmaria mora o tempo necessário para as boas decisões.
Hoje escolho adotar o silêncio como música, o vazio como criador, a solidão como solitude e a calmaria como conduta.
É na abundancia do vazio que mora o mar de possibilidades a serem preenchidas pela criatividade que nos foi divinamente entregue e que por tantas vezes eu neguei buscando preencher por não saber me fazer companhia e não ouvir a musica dos meus próprios pensamentos que só toca no silêncio.
Em nosso peito mora uma lagoa nesta lagoa mora a “intuição” que é o sopro que nos direciona pelo caminho, mas a tal "intuição" só consegue falar com a gente com grãos de areia, como ouvi-la em águas barulhentas e agitadas?
Ouça seus grãos de areia, vou ouvir os meus.
“Na sociedade moderna não há mais espaço para o Romeus e Julietas. Ama-se por conveniência e não pela beleza do sentimento. Ama-se mais o que oferecer mais.”
Minha existência interna é multidimensional, maior que a caixa de Pandora.
Há camadas, infinitos e indisciplinados vetores, onde tudo se aflora.
Sou instantes além do relógio, sou sentidos confusos do primórdio e do outrora.
Componho-me e logo reformulo, vários eus numa mesma hora.
Isso é magia de antes, isso é o poder de agora.
Há dentro de mim um espaço muito maior do que o fora.