Espaço
O que o amor tira.
Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.
O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.
Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.
Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.
O espaço progride sob as coordenadas do esquadro, e o tempo evolui sob o traçado do compasso, porque o compasso é senhor do esquadro.
Se forem constantes as mudanças no mundo e nas pessoas que o habitam, também há de serem constantes as mudanças nos espaços em que estes seres são “ensinados”.
Somos um só nesse mundo, uma alma, um coração, um sonho e só sua realidade!
Então desfrute sua unica vida durante esse único tempo que você tem!
Talvez, nenhum espaço de tempo será suficiente para eu arrumar essa bagunça toda que você deixou aqui dentro.
Esvaziando a mente para ouvir o profundo silêncio que vem do grande oceano iluminado, tranquilo e vazio de dentro. A nossa família terrena é o conjunto de pessoas que amamos e queremos bem. Mas o lar é o espaço vazio que aparece quando sentimos que eles não estão a nossa volta e tão perto da gente.
Perdido em Marte
A NASA se move para realizar o resgate de um único astronauta (HOMEM) que foi deixado por engano em Marte, e as pessoas no mundo inteiro se comovem com essa Ficção Científica.
Um único homem (DEUS) veio à Terra para salvar milhões e muitos ainda no mundo não se comovem com essa realidade.
Recomeçar ...
Estamos iniciando mais um ano, embora eu não me prenda muito a tempo e espaço. Quando imagino o céu, acredito que o céu esteja dentro de nós. A escolha de acessá-lo ou não, é somente nossa.
Façamos então a nossa escolha: vingança ou perdão / egoísmo ou altruísmo / orgulho ou humildade / raiva ou compaixão / ódio ou amor ... não, realmente não é fácil, por isso é mais "cômodo" acreditar que há um paraíso nos esperando ... é mais fácil a "vitimização" do que a coragem de levantar e seguir em frente, deixando a "velha bagagem" para trás.
Já dizia Jesus: "há muitas moradas na cada do meu pai" ... então acredito que conforme nós decidirmos agir conosco e com nossos semelhantes, estaremos nesta ou naquela morada - mesmo neste plano físico. O futuro está a milionésimos de segundos do momento presente.
É uma questão de escolha. Simples assim ...
Tô precisando de mais tempo, tô precisando de mais espaço
Quero repensar as minhas atitudes, quero refazer os meus passos
Quero ter um novo objetivo, quero ter uma nova possibilidade
Quero esquecer as amarguras e deixar de lado as saudades
Eu sou o que nunca serei
Não tenho nada que seja meu
Minha vida atrasei
E hoje vivo nesse breu
Essa casa não é minha
Não tenho nada, nem ninguém
Só tenho a mente que aporrinha
O meu espaço e meu além
Perto das artes e longe das formas
Fácil pegar, difícil amar
Me procuro nesse breu
Nesse nada, nessa casa
Nessa sala, nessa vala
Na vida atrasada
Só procuro o meu eu
Mente, nada, breu, além
Espaço, nunca, vida
Sem, nada, tudo, o que e à quem?
Amor, arte, forma...
A dor, parte, goza...
Pra quem??
Saudade, sentimento que transborda o peito
Vai longe
Tão longe que chega se perder
Vai atrás de algo que já não se pode ver
Atrás de algo que não se pode tocar
Alguma coisa que se afastou de você
Saudade é ver sem olhar
Sentir sem tocar
Saudade é aquilo que se apropria do espaço deixado pelo que se foi
Saudade do que foi bom.
" sou um homem que analiso tudo ao meu redor e descobri que mesmo dividindo o mesmo espaço com a mesma pessoa por anos sempre terá um que estará disposto a te trair"
Infinito e eterno não são os superlativos de espaço e tempo, mas a inexistência dos mesmos na dimensão percebida no universo que experienciamos.
É inútil tratar dores infinitas e irremovíveis raciocinando a longo prazo. Estando limitado no espaço tempo, o ser humano, às vezes, precisa se reinventar todos os dias.
Ou você diminui suas expectativas ao nível da mediocridade, ou eleva suas atitude ao nível de suas expectativas.
Creio que o excesso de expectativa é o caminho mais curto para a frustração. Na minha prática e simples bagagem que carrego nesta vida, não há espaço para coisas que não irão me acrescentar.
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