Espaço
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
'SEMITONS'
Os dias vazios aproximam pequenos tons que se perdem no espaço. O regresso das melodias atenuam-se em semitons que viajam às novas terras desconhecidas. O ardor da ausência, abastarda, dança pequenos passos, imprecisos, já sem tantas sinfonias...
Entonações descrevem a fosca expressão imbuída no rosto. O convite aos vários 'concertos' deleita-se aos diários aplausos viscerais. Encontramo-nos e perdemo-nos a tantas novas orquestras, tormentos. E a chegada de novas composições que nos apaixonam de imediato, servem de fôlego nos dias inférteis...
As belas canções que aprendemos em busca dos enigmas que criamos, miniminizam as tantas perguntas que afligem os pequenos vácuos. E das tantas trovas óbvias lançadas, que sejamos gigantes nas pequenas palavras e estritamente enorme nos grandes abraços...
O amor verdadeiro é aquele que transcedo o tempo e o espaço, encontrando sempre um caminho de volta para nós.
--- Risomar Silva---
Não existe Céu nem Inferno, como espaço delimitado. Tanto um quanto ao outro, são frutos da ultrapassada metodologia religiosa usada para conter o abuso dos seus fieis.
Não acredito na existência de um Céu ou Inferno como um espaço delimitado conforme descrito pelas Religiões. Creio na existência de um Céu e de um Inferno que podem estar dentro de cada um de nós, um ou outro, dependendo do modo de vida que escolhemos.
O fim da fase da crisálida é marcado pela liberação da borboleta que ganha a imensidão do espaço, também é assim o fim do nosso corpo que nos liberta para a infinitude do espaço.
Perseguição aos judeus
Impressionante como num espaço muito curto de tempo a propaganda quase despercebida e muito subliminar foi capaz de alimentar ódios contra uma determinada minoria (judeus). Não foram anos. Falo de meses. Das amizades próximas que culminaram no desprezo mais absoluto pela vida do outro e indiferença ao sofrimento. O ódio é um monstro que alimenta-se e cresce quando o medo cega o discernimento colectivo das pessoas. É geométrico. Um alerta para o que vai surgindo por aí.
Quero um Amor...
Que me transporte ao espaço
Que me transforme de menina a mulher
Que me faça amante
Que aceite meus defeitos
Que reconheça o que tenho de melhor
Quero um Amor..
Que seja só meu
Que alegre ainda mais os meus dias
Que penetre em meus sonhos
Quero um Amor...
Que transforme fantasia em realidade
e realidade em fantasia
Quero um amor...
Que seja imperfeito, cheio de defeitos...
E que seja meu, apenas meu.
O maior desafio é a interna.
Da razão e emoção.
Eles brigam a todo momento,
dentro de um espaço pequeno .
Eu, prefiro entender, que olharemos para trás em um belo espaço tempo lá na frente e diremos "fui útil."
Fui fator de soma, auxiliei pro evolutivo!
O Amor nuca, jamais tem a ver com o apego.
O Amor é livre.
Quem ama não mede tempo ou espaço, nem tem apego.
O Amor acontece sempre... sempre quando estamos desapercebidos.
Porque também Ama quem o Ama.
Guardemos nossos Amores não.
Distribuamos aos que estão ao nosso lado e digamos em nosso coração pros que já não estão em nosso convívio “Sou grato por todo Amor com o qual me construístes”.
CREPÚSCULO DOS DIAS
Na infância da existência
nossa consciência de tempo
e espaço nos iludia fácilmente
nos fazia ouvir sons inefáveis
de promessas de prosperidade
víamos imagens de um futuro sem dor
o sofrimento dos outros era só uma ideia
algo que não poderíamos compreender
nem lamentar.
Como criança, brincávamos
com sol durante o dia,
à noite com as estrelas
como se ambos fossem para nós
eternos amigos,
leais companheiros de viagem
rumo à eternidade.
Contudo, chega o crepúsculo dos dias
quando olhamos para trás
e enxergamos um por do sol,
outrora colorido
agora sombrio e cinza,
com um olhar distante e melancólico
reconhecemos que o tempo é inexorável
um pássaro mudo, que não canta mais
a canção favorita dos homens
os sinos que agora tocam
são ecos sem melodia definida
nossos ouvidos céticos não ouvem mais
os acordes da esperança.
Evan do Carmo 23/08/2018
Sobre a Einstein e a sua relatividade da noção de tempo e espaço.
Sim, podemos dizer que era poeta no mais alto conceito da poesia, um filósofo quântico. Contudo, sem metafísica explicita... hoje entendo o tempo como um metrônomo para marcar a felicidade...
Através das obras de arte, podemos viajar no tempo e espaço, experimentar emoções e sensações que transcendem o momento presente. A arte é capaz de capturar a essência da vida humana, retratar a beleza e a dor da existência, expressar ideias complexas e transmitir valores e significados que ressoam por gerações.
Na poesia, encontramos palavras que cantam a alma e emocionam nossos corações. Na música, ouvimos sons que nos transportam para outras dimensões. Na pintura, contemplamos cores e formas que despertam nossa imaginação e nos fazem refletir sobre o mundo ao nosso redor. No teatro, vivenciamos histórias que nos ensinam sobre a condição humana e nos conectam com os outros.
A arte é uma janela para a eternidade, um meio de transcender a limitação do tempo e espaço. Quando criamos ou apreciamos uma obra de arte, estamos participando de algo maior do que nós mesmos, algo que perdurará além de nossa própria existência. Através da arte, podemos alcançar a imortalidade e nos conectar com a humanidade através dos tempos e culturas
Evan do Carmo
Ensinar ao surdo é como soprar no vento,
Palavras se perdem em um espaço vazio.
Na mente que não escuta, não há entendimento,
E o esforço se desintegra em um silêncio frio.
"Sim" ao insensato é um eco sem retorno,
Onde a ignorância se ergue, altiva e sem paz.
O saber se perde no cansaço eterno,
E o fardo se torna um peso que o tempo não desfaz.
O diálogo se torna um grito no abismo,
A paciência se esgota onde não há um sim.
A luz se apaga no obstinado desatino,
E o saber se dissolve na luta sem fim.
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