Escutar
Quero voltar a participar das missas quando eu achar que estou preparado, para escutar, guardar e pôr em prática as Palavras e os Ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Bem a calhar
Você vem me escutar
Se aproxima mansa
Do meu coração
Sabe bem o que quer
Sabe bem conquistar
Não faz por mal
Seduzir é um dom natural
Ou só comigo isso é normal?
Resisto
Pra que?
Se o que quero
É me entregar a você
Silenciosa
Ocupa os espaços
Já não insisto em resistir
Aos seus abraços
Bem a calhar
Eu cedo a esse capricho
Sem você notar
Quem ocupa o espaço sou eu
Agora o jogo se inverte
A brincadeira não tem hora
Pra acabar
Um jogo de xadrez
Dom de seduzir
Começo a perceber
Um quê de disputa no ar
Quem resiste ao que?
Jogo de poder
É nesse jogo
Onde não há vencidos
Que se entregar não é derrota
É delírio
Bem a calhar
Voltamos ao normal
Na boca um gosto
Da cor do açaí
Como provar do seu corpo
E invadir seus pensamentos
Ainda que por um breve momento
Um pequeno tempo
Um dentro do outro
Nesse jogo se o prazer der as cartas
Bem a calhar
A estratégia vai pro espaço
Sou pássaro livre para voar com um canto majestoso a mostrar, mas sem ninguém disposto a escutar, com muito medo de mostra ser livre para tentar ser feliz e reamar, sou pássaro livre, trancafiado no medo, preso na escuridão da solidão, por não mais querer tentar, voar e o céu novamente tocar
Eu tinha que esperar a noite cair, não para escutar o silêncio da cidade, mas para enfim, sozinha, poder escutar apenas o som da natureza, dos animais que ali vivem. O som do grilo, do sapo, da coruja. E ali, quietinha, entender que a felicidade está nos detalhes mais simples da vida.
... Esperança...
Frente à honra, vai à humildade.
Diferenças em escutar e entender.
Divina é toda esta hombridade.
Que deseja o bem sem conhecer.
Puro e cristalino é o coração.
Dos que o fazem sem perceber.
Vidas mais justa e gloriosa.
Traz a esperança de sobreviver...
... sivi...
Nem todo mundo se dispõe a te escutar nas melhores intenções, muitos só querem sondar a sua vida, e passar para frente.
Antonte encontrei um rapaz
Menino, ele falava demais
De tanto escutar sua prosa
Esqueci de tudo lá fora
Tentei sair de fininho
Mas o moço não parava mais
E a fala era das boas
Quando menos assustei
Já era depois das seis
Esse povo lá da roça
Quando garra numa prosa
A gente desliga de tudo
E a conversa não acaba mais.
É tão bom acordar cedinho
Escutar a melodia
dos pássaros
O pousar do alento
O tilintar dos ventos
O primaveril das auroras
A imensidão do agora
O cheirinho da paz de Deus .
Não é hora de chorar e
no vazio perder .
Sou feita de sonhos e eternidades !
Estou de pé !
Já fiz minha Prece
e mais uma vez ...
Me faço menina faceira e
mulher guerreira
sem que nada mais
me regresse !
A minha estrada inda
pulsa
canta
baila
vibra .
E nesse momento de silêncio ...
Escuto minha própria alma dizer :
"- Acorda pra vida menina!
Estás blindada para o mal ... Amém e
pronta mais uma vez ....
Pro que der ,
vier
e merecer ! "
Gosto de acordar sorrindo e de cara já escutar os bem te vis
levemente e alegremente a entoar :
-"Bom dia menina mulher
Sai dessa toca
Vai lá fora ver a vida a lhe abençoar !"
Gosto de passear lá no quintal da minha alma
e encontrar com os meus jardins brotando girassóis
e meus passos bordados com encantos dos
carmesins
Gosto de olhar para o céu e saudar:
Bom dia Pai
Bom dia borboletas
Bom dia arco-íris
Bom dia pardais
Como é bom acordar em paz e me permitir
mais um dia vencer
Como é bom saber que Deus me deu a
chance de mais um dia poder respirar
Como é bom Viver !
Como é bom Amanhecer!
Ahhh...
Como é bom me Amar !
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
Estou indo
sentar-me na lua
escutar meus sentidos
aparar estrelas
desenhar sonhos ,quiçá , bonitos .
Sem dúvida devemos escutar
a voz do coração..
Mas em primeiro lugar vem
A voz do criador do coracao!
Precisamos muitas vezes nos recolher, escutar a alma e descobrir quais são nossos desejos verdadeiros para nos tornar fiéis a eles.
Diz o adágio popular que temos uma boca e duas orelhas para escutar mais e falar menos. Não é que se observa da vida real. A maioria tem uma orelha e duas bocas. Falam demais e escutam de menos. Às vezes, a única orelha é meio surda e ainda seletiva: só ouve o que quer ouvir.
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