Escrita
As tempestades ensurdecedoras que eu mesma crio não me preocupam, desde que não me amputem as mãos.
As minhas palavras mais do que tudo, declaram em gritos a confusão que existe dentro de mim.
Enquanto escrevo, até entendo, pois entrego-me de corpo e alma ao sentimento presente. No dia seguinte por sua vez me faço de leitor para tentar entender, pois um novo sentimento já ergueu-se em mim.
Talvez a chave para interpretar o que digo, não seja apenas lê o que escrevo, mas se entregar ao sentimento que senti.
Um amor tranquilo
Sabe aquele amor leve, natural, espontâneo? Amor sem pressão, amor sem amarras, amor sem padrões.
Ah, um amor recíproco. Um amor de amantes, mas também um amor amigo.
Um amor sem medo, um amor sem máscaras. Um amor transparente, um amor sem omissões.
Um amor vulnerável. Ah! A tal vulnerabilidade tão temida. Ninguém a quer, mas todos a tem. Quem dera não quiséssemos parecer tão perfeitos o tempo inteiro.
Um amor de vulneráveis em construção.
Um amor que conheça as bagagens do outro, aceite-as e queira evoluir junto. Um amor compreensível, um amor simples.Ah! Um amor tranquilo, um amor sincero.
Um amor leve como a brisa da manhã.
Gosto de escrever
Eu gosto de escrever
Eu não sei o porquê
Fico encarando o papel
Sem saber o que fazer
Fico encarando o celular
Sem saber o que digitar
Eu gosto de escrever
Ainda não sei bem porquê
Tenho muita coisa na cabeça
Que preciso despejar
Eu não devo esquecer
Eu não devo ignorar
Eu preciso registrar
Eu preciso escrever
Nenhuma idéia é inútil
Não há conhecimento fútil
Tudo é importante
Tudo é potência
Tudo é constante
Sempre em desenvolvimento
Sempre em crescimento
Como as idéias na cabeça
Giram como um cata-vento
Eu gosto de escrever
Não sei bem porquê
Só sei que sei escrever
Só sei que sei ler
Não sei se sei entender
Compreender as idéias do autor
Ver não é ler, ler não é entender
Entender não é compreender
Compreender não é aprender
Aprender não é conhecer
Ler a escrita é ler a mente
Ler a mente é ler o coração
O coração da gente
Tão impulsivo e ardente
É ler alma do agente
Que escreveu o sermão
Eu gosto de escrever
Eu não sei porquê
Mesmo se não há nada pra escrever
Escrevo mesmo assim
Um poema bem simplório
Que nasceu dentro de mim
A gente até tenta escrever a própria história.
Mas, a Dona Vida nos obriga a apagar o escrito da gente.
E seguir o script que ela escreveu...
Ao poeta, três são os seus martírios:
Primeiro, perder aquilo que pensou antes que pudesse escrever.
Segundo, viver aquilo que com palavras não se pode descrever.
Terceiro, reler aquilo que deixou escrito e ver que o tempo tratou de reescrever.
É sobre você. Tudo é sobre você. Sempre foi sobre você. Todas são sobre você. Todas as músicas que escrevi.
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.
Escrevo para não perecer, para não sucumbir à indiferença. Rabisco as letras, para dar traços ao caminho e cinzeladas às pedras da estrada. Registro minhas dores, defeitos, labutas, deleites ou lampejos de luz, para que nunca me esqueça da minha humanidade.
Escrever é um dos modos de fracassar.
Sempre há tempo para ler. Não confie em um escritor que não lê. É como comer comida preparada por um cozinheiro que não come.
Todas as pessoas têm coisas importantes para contar. Se criarmos um ambiente de confiança, calmo, íntimo, surgem grandes histórias. Pessoas sem importância têm grandes histórias. Mas se faço uma pergunta banal, obtenho uma resposta banal. As pessoas têm uma grande necessidade de falar de coisas sérias. Mas acontece que não lhes dão oportunidade. Ninguém as quer ouvir. Vivemos num mundo de banalidade. O trabalho do escritor é resgatar as pessoas dessa banalidade.
s pessoas se gostam, se amam, mas, preferem dizer que não. Sentem ciúmes umas das outras, mas também preferem dizer que não. Esconder os sentimentos sempre foi o forte do ser humano. Alguns escondem por medo ou defesa, outros por orgulho. Amizades de anos, famílias e laços acabaram simplesmente por conta do orgulho. Não sabemos ser sinceros com o que sentimos. Não sabemos deixar de lado esse sentimento e preferimos morrer por dentro do que dizer o que sentimos.
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