Escrevo o que Sinto
Surreal Amor
Assim como o bêbado que cai se esfolando sem sentir dor, escrevo pra uma mulher que não me machucou.
Como o mais louco dos loucos sem a minima noção do consciente, dito palavras sem ter noção do que poça sofrer e o quanto poço estar sendo inconsciente.
Da forma de um andrajoso na sarjeta que pensa no momento que dali irá se levantar ciente que não há lugar pior na vida, rabisco estando no ultimo lugar, pura solidão da ausência de uma ainda desconhecida.
Igual um apaixonado que fica cego, cego componho sem nada ver, sem nada conhecer de você.
Como será você em aparência... até tento traçar aparências, mas as caligrafias de minha caneta só descrevem comportamentos sensatos, carinhosos e amorosos de plena lucidez.
Um bêbado apaixonado embriagado de um amor sonhador ou seria um sonho de amor.
Sabe daqueles tão reais que parece estar acordado e quando se da conta de ser um sonho não quer acordar, e até tentamos voltar a sonhar,sonhar e sonhar.
Seria eu o Peter Pan não querendo crescer jamais. Acreditando piamente na terra do nunca, um utópico escapismo da mente de todos os homens mais normais.
Normal, normal, normal... instituto mais comum na vida do homem que reparou nas pessoas a corrupção, é se tornar um anormal que acredita na bondade da imaginação.
Sempre pensamos num acalento que compensará, pra tanta tristeza, a alegria; pra tanta dor,o alivio; pra tanta infelicidade, a felicidade. Assim como o autor do personagem traçamos na mente a vida perfeita e a minha é estar a seu lado menina mulher,admirada secretamente em meu subconsciente.
Eu escrevo
Eu vivo
Eu cresço e apareço
Não querendo aparecer, nem parecer com ninguém, apenas comigo mesmo
SONETOS PERVERSOS
Enquanto escrevo meus silêncios, mastigo
as angústias que esmoam os meus versos
desnudando cada face dos meus anversos
em espavento diversos e um tanto ambíguo
Traz paz e inquietação, e alguns reversos
camuflando a escuridão num manto amigo
criando uma solidão que conversa comigo
dos penares e ledices no viver dispersos
A poesia enflora e a ela o prazer bendigo
no ermo do âmago, dos sonhos submersos
e assim, vou metamorfoseado num abrigo
E nesta tal plenitude dos meus universos
a quietude em constância como castigo
feri a lira do poeta em sonetos perversos
Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano
As vezes não tenho
inspiraçoes para criar minhas
poesias apenas escrevo
e deixo minha mente fluir por si
própria.
Escrevo um poema
e dedico-o a todas as mulheres que amam,
e sabem esperar;
e a todos os homens que querem,
mas não as sabem guardar;
porém, continuam a acreditar.
“A minha missão é a escuta e por diversas vezes o som da minha voz não pode ser ouvido. Escrevo para libertar as palavras silenciadas na minha boca. Escrevo para amenizar a dor da existência humana que me toca e também me fere.Escrevo para dar voz ao sentimento que insiste em gritar dentro de mim.
Contemplo a vida com os olhos da alma e mesmo um efêmero gesto de amor e solidariedade me leva ao riso e ao pranto.
Por vezes os meus olhos em lágrimas borraram os meus escritos a transbordar o amor que minha alma carrega.
O amor dentro de mim é Ágape, me foi dado como um dom e por ser sensível á dor do mundo me fere um pouco a cada dia. O meu coração é uma ferida aberta que não sara. O silêncio é o meu refúgio, proteção, paz e calma. Tem sido difícil para o meu frágil coração humano suportar a intensidade de um divino amor que não se define e não cabe em palavras. “
Viviane Andrade
ORIGINAL PINTURA
Escrevo um poema no teu corpo
Sem que fosse uma original pintura
Mas não sou pintor, nem muito menos
Um desenhador, sou alguém que amas
Que tenta escrever um verso no teu corpo
Sem que fosse tatuado, afinal não sou tatuador
Falta-me as tintas de cores ou as agulhas
Mas se eu soubesse ler, tentava ler
O teu corpo na tua bela nudez
Esse dialeto falado dos teus abraços
Ou ainda o alfabeto do calor que exalas
Nas letras soltas escondidas na tua pele
Escritas numa folha qualquer ou não
Dos beijos molhados como cada página
Onde folheio o teu corpo como um livro teu
Com letras minhas agarradas à minha pele
Como é bom ler-te alto nos gemidos do nosso quarto
Ser a mãe de todos os teus filhos pintados no meu peito.
ღ¸.•*¨*•ღ
Quando escrevo uma poesia fúnebre não tenho intenção de chocar, tampouco demonizar a morte. A intenção é mostrar que somente a morte é capaz de dar sentido à vida.
Escrevo cartas
Escrevo palavras que mexem comigo
Escrevo um sentimento sofrido.
Escrevo cartas
Escrevo versos também
Bem querias que fostes assim
Gostasse de mim e não descrevesse o fim.
Escrevo cartas
Hoje,digito e teclo
Acesso e navego
Em outro'ra me lembro
As minhas cartas.
Cada poema, cada poesia que escrevo é de você; são saqueadas do teu corpo, roubadas...é teu olhar que me canta, tua voz ! São teus olhos que me tocam, é teu silêncio que escondido me fala; teu desejo oculto, proibido...que cala. É da tua boca que extraio meus devaneios, do que não diz...do que eu falo !
As vezes me perguntam por que a maioria das minhas frases são tristes... Bom... Por que eu escrevo o que estou vivendo, e a felicidade não me dá inspiração para escrever algo,pois ela está sempre em constante transformação no dia a dia. Vocês talvez não se dão conta, Mas o estado natural é a tristeza e para afastarmos ela sempre temos que está fazendo ou ter algo que desejamos....Já parou pra pensar que você nunca está totalmente satisfeito (a)? Então agora eu te pergunto porque que o nosso estado natural é a alegria?
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