Escrevo e parece que não Leio
Santa Luzia, 27 de abril de 2012.
Querida e amada vó Julia,
É com grande emoção que escrevo estas poucas e sinceras palavras, sei que jamais poderei lhe entregar, pois, ainda não inventaram um meio que leve as nossas correspondências até o céu. Ah, espero que, a senhora possa sentir a emoção que sinto agora. Esteja onde estiver, em um jardim florido, perto das estrelas, ou, rodeada de anjos, saiba que, sinto muito por não ter convivido contigo, por não ter visto de perto teu olhar sereno. Como eu queria tê-la abraçado nos momentos difíceis!
Teria sido maravilhoso o nosso convívio. Eu teria te visitado todas as manhãs, quando o sol ainda viesse surgindo por traz da montanha verde pertinho da casa onde vivias e, ao chegar tomar um café quentinho que só vó sabe fazer. Infelizmente, a senhora sabe que, não tive o privilégio de conviver com nenhum dos meus avós, mas, amo cada um de uma forma diferente. Ah, mas todos sabem que é pela senhora, que guardo maior amor, talvez por sempre ouvir falar da sua tamanha bondade, desse coração cheio de amor. Eu sei das vezes que deixou de se alimentar para aliviar a fome de quem mais precisava, principalmente das crianças. Sorte daquelas criancinhas que recebeu o teu alimento, feito com tanto amor.
Oh, minha vozinha querida, será que a senhora pode me abençoar aí de cima e me desejar força, estou precisando de um colo de vó. Infelizmente, Deus não me reservou nenhum instante ao teu lado. Minhas irmãs me falam do seu jeito simples de amar, de cuidar das pessoas queridas e, eu penso como teria sido bom conviver com tua ternura, tua proteção. Eu sei, haverá um encontro nosso em outro lugar, num lugar radiante, iluminado, aí onde vivi agora, distribuindo afeto aos que te rodeiam. Com essas palavras me despeço, desejando que a paz esteja ao teu redor e a luz de Deus em teu coração.
Eternas saudades, da neta que muito te ama, Luzia.
Enquanto escrevo queimo os sentimentos no papel e ao subir da fumaça se percebe, às vezes sim, às vezes não, o descer duma lágrima.
Toda vez que escrevo meus versos e me sinto insegura... é só pensar em sua voz dizendo : " Tem todo meu apoio". Que essa insegurança passa e meu coração acalma.
Talvez seja você o meu complemento, minha ligação da meia noite, um beijos de saudade vindo de longe, a nostalgia de um cheiro.
Talvez seja eu as batidas do teu coração, suas sms antes de dormir e depois que acordar, teu café da manhã na cama, tua lembrança pela manhã e o afago em teus lindos cabelos.
É, talvez sejamos nós o que nos faltava.
Eu amo meus leitores,
eles DESPERDIÇAM tempo
lendo o lixo que escrevo,
eles me amam de verdade..
(gargalhada)
Sussurro
Enquanto todos dormem em ti eu penso
Grito meu amor em silêncio,
Te escrevo canções sem tom
No escuro ouço o som doce da tua voz
Sussurrando "eu te amo" em meus ouvidos
Loucura,
Essa saudade do teu corpo ardente,
Dos teus lábios quentes tocando os meus.
E a noite termina.
Eu em meu silêncio, acordado,
Trituro meus sentimentos por você ao amanhecer
para poder outra vez montar esse quebra cabeças ao anoitecer.
Escrevo como se fosse dona da verdade, ajo como se fosse dona do mundo , mas na verdade sou dona da minha verdade e do meu mundo .
GRITO CALADO
Escrevo por linhas tortas
Os meus desamores
Do verso
Sou o inverso.
Nos rastros do poema
Silencio as frases não ditas
Escritas na areia
Soltas no ar.
Sou poeta sem nexo
Um dilema complexo
Derrota na rota
Vitória em ação.
No eco dos meus rabiscos
Grito sem preconceito
Por acaso
Desabafo.
Fugindo a inspiração
Embriago-me nas letras
Ressaca
Liberdade.
Grafando rimas e desejos
Aborto o que me escraviza
Rotina
Estricnina.
Todas as Frases e Textos que escrevo,
Não são pra voce...
Não são para ninguem...
São apenas palavras não ditas em
Relatos antigos...
"Um dia me perguntaram o porquê escrevo... escrevo para expor a alma no papel... escrevo para poder me comunicar com o infinito...
E assim conjugo expressões que não são minhas... me aproprio de almas a mim ofertadas... absorvo as palavras de um sábio, não crio, não copio, me... inspiro...
Não existe nada de novo no universo... nada de novo a ser criado... mas tudo para aperfeiçoar... muito trabalho... porque lapidar almas é para poucos" (Porquê Escrevo)
Escrevo e apago.
Andei pensando muito em você, como se fosse alguma novidade.
E mesmo longe, você ainda consegue me machucar.
Parece que meu coração esta aliado a você, e juntos acham formas e mais formas de me destruir pouco a pouco.
Tantas repetições, parece que só assim posso te sentir de novo.
Ainda não consigo me lembrar do som da tua voz.
Mais seu olhar, não sai dos meus.
Chorei como criança, bebi como adulto.
Quando nem Raul Seixas consegue me consolar, acabo ligando para o outro.
Lembro que você o odiava tanto.
Sinto que te traio dessa forma. E isso me consola.
Minha vida era perfeita demais para ser verdade, você tinha que aparecer e acabar com tudo que era palpável e imaginável.
E hoje busco um sentido, que antes não buscava, só sentia.
Você era o amor maior. E os anos passam, pessoas passam, e você não vai.
Memória desgraçada! Um dia te apago. Nem que para isso eu tenha que queimar meus neurônios que insistem em você.
E o álcool acaba por queimar.
O problema que são tantas vitórias, que você deveria ter ficado para trás.
Continuarei buscar um sentido. Mesmo se for só.
Simplesmente estou louco,mesmo quando estou só eu a vejo
,quando escrevo digito seu nome quando sorriu escuto sua voz .Por que? Por que eu não pedi isso , mais eu sinto sinto somente ela,apenas ela
- Na verdade escrevo pela minha vaidade, pra falar pra todo mundo que foi eu quem fiz e que sou capaz.
Acho engraçado... Vez ou outra me aparecem pessoas dizendo que me expresso e escrevo bem. Não sei se posso considerar um elogio, sempre fui muito de gestos, olhares e sorrisos. Achei durante minha vida inteira que nada seria capaz de explicar olhares apaixonados e sorrisos bobos. Talvez seja esse o meu problema: pensar que posso concertar o mundo sem falar, sem agir, apenas olhando e fazendo um gesto de carinho para uma pessoa que necessita mais, bem mais que isso. Preciso preencher minha vida com ingredientes novos que nunca experimentei, aqueles velhos conhecidos da vida humana: atitude, coragem e, acima de tudo, vontade. E para isso, é necessário tirar um pouco da doçura deste meu olhar e colocar na minha boca. É, cada vez mais tenho certeza que não me dou tão bem assim com as palavras.
Transcrição da alma
Quando escrevo eu posso não só entrar em um universo mágico, mas também no meu universo. E isso é algo extremamente íntimo.
Quando escrevo, transcrevo minha alma em palavras, é um modo de me conhecer melhor.
Conhecer melhor as minhas opiniões, conceitos, tudo mesmo.
Quando escrevo me surpreendo comigo mesma, por escrever coisas que nunca havia pensado antes, e depois de ler um texto que eu escrevi passo a pensar. É estranho, mas eu só sinto e escrevo, e só depois disso paro para pensar no que escrevi.
Como se tudo estivesse na minha mente, em algum lugar e só depois da escrita sou capaz de entender.
Não escrevo para fazer as pessoas me entenderem, mas para antes de tudo, eu me entender. Acho que se todos fizessem esse reconhecimento, teríamos pessoas melhores no mundo. Porque só nos entendendo bem, somos capazes de entender e ajudar o próximo.
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