Escrevo e parece que não Leio
Escrevo pela necessidade de escrever
Escrevo para me entender
Escrevo para não esmorecer
Escrevo para me salvar
Escreve para me doar
Escrevo por me amar
Escrevo,
escrevo,
escrevo...
Meio copo de vinho, alguns cliques. Escrevo, escrevo, escrevo... O vinho permanece intocado. Apenas um apelo poético, pois há tempos seu sabor não me apetece e embrulha-me do estômago a alma. Depois de muita reflexão aqui estou. Nada mais justo, uma vez que é este o ponto onde quero chegar. Nasci de uma constelação de ideias e me alimentei de cada vogal em sopas de letrinhas. Chorei versos mal feitos em minha adolescência e assim formei meu ser com páginas muitas vezes lidas. Em cada célula metabolizo verbos e meus neurônios transmitem poesia. Se respiro palavras, como poderia viver sem elas?
Mato e às vezes morro. Como uma fênix renasce das cinzas, surjo das sobras de borracha e pontas de lapiseira zero sete. Me reinvento das minhas derrotas e construo minha muralha cada vez mais forte com as bolas de papel rasurado. Em meu brasão gravei meu sonho, cada verso mal feito e texto bem escrito serão minhas flechas. Fincarei minha bandeira em cada conquista e não descansarei até a hora de minhas ultimas palavras chegar.
Porque so escrevo sofrer?
Porque so escrevo sofrer?
Porque não escrevo paixão?
Porque eu não falo de amor?
Porque sofre meu coração!
A minha vida é um erro sem fim,
É um poço de solidão,
Por isso não falo de amor.
Porque pra ele não há razão!
Não há razão pra sorrir,
Nem pra cantar o amor,
So vivo tão infeliz,
So posso escrever sobre a dor.
A dor que nunca deixei,
Nunca deixei de sentir!
Mas por um momento eu pensei,
Que realmente fosse feliz.
A respeito de pessoas que querem virar maquinas escrevo:
Não estrague sua vida querendo algo que não foi feito para você, Algo que não é seu e que não é você. Tu foi criado para ser uma criatura linda, singela e humana. Maquina é só uma maquina, e o pior de tudo é destrutível apenas com uma pisada.
Cada vez mais me surpreendo com a falta de amor e humanidade das pessoas.
Fico surpresa como nós queremos mais e mais nos transformar em robôs, é mais esforço, mais trabalho, mais cansaço, mais dinheiro, mais brigas e desafetos. Esqueceram que pra se ter uma vida leve e saudável precisamos nos ajudar, precisamos saber ouvir e aber acreditar também. Lamento informar maquinas, mas não é como robôs que vamos amadurecer e aprender a ser humildes e irmãos.
É daqui de cima que eu consigo ver o quanto nos destruímos, o quanto nos amargamos. Cada vez mais aumenta o numero dos infelizes e dos desamados.
Pessoas julgam por conveniência, magoam por necessidade, reclamam da vida e de tudo e o pior não fazem nada para mudar.
É no topo da minha inconstância emocional que paro, reflito e mudo o quadro pela milésima vez.
Escrevo-te esta carta......carta...
Escrita de lágrimas...lágrimas...
Derramadas em palavras de amor....
De dor...solidão......tantas vezes crueis...
Ternas ...meigas ...tão minhas.....
Pelos momentos de lutas...sofridas...
Pelos nossos momentos de céu...
Feitos de desejo....,carnais.....
Vividos intensamente....com toda força...
Do universo.... força tão nossa.......nossa...
Sim quero colocar em ti....toda esta.....
Minha poesia...
Escrita na pele do teu corpo.....e no meu..
Banhada nas águas que correm neste nosso rio....
Escritas e tatuadas na nossa pele....
Pelo nosso corpo todo.!!!
Hey!
escrevo pra dizer que te amo.
Saiba que estou disposto a aceitar as tuas imperfeições perfeitas.
Tu és o meu fim, o meu começo.
Irei até a ti quando não mais suportar esperar pelo teu regresso.
Não me esqueças-é tudo o que peço
Com um lápis escrevo meus sentimentos...
Com uma faca me corto pelos sentimentos que tenho...
Sentimentos nem sempre são bons, principalmente os meus;
morrer não adianta pois não quero morrer com lembranças de uma vida ruim...
Vou procurar um motivo para sorrir e dai poderei morrer...
Como uma lembrança boa esquecida no tempo...
Palavras machucam mais que cortes...
Escreva seus sentimentos e não se corte por eles!!
Um dia me zombaram na rua dizendo que eu escrevo coisas viajantes e que tudo que eu escrevia era ilusão. Respondi você nunca vai entender o que eu escrevo se não pode sentir o que eu sinto.
Perco-me no que escrevo,
nem sempre estou certa do que tenho que escrever,
como se algo me tomasse e assim saísse às coisas que mais tento omitir, não são todos que entendem o que digo e muito menos o que escrevo. Não tenho um rumo definido e não direciono as minhas palavras, elas veem naturalmente. Como chegam as quatro estações do ano. Como um vento sopra e de repente vem chuva. Surpreendo-me com o que leio, como se uma paz começasse a brandir no meu coração. Eu me perco nas estradas da vida, me acho nos meus próprios pensamentos. Eu vejo uma lagrima caindo, tento escrever algo que me reconforte. A cada vírgula que acrescento a cada palavra que escrevo me sinto liberta, como se nunca tivesse me prendido em um quarto escuro. Meu auxílio, minha paz, meu sorriso está nisso que faço. Sustento-me com cada palavra que escrevo me sinto cada vez mais completa a cada ponto final.
E é por isso que recorro para os papeis ao me sentir aprisionada, escrevo e exploro o mundo mais sensacional que pode existir a minha própria mente.
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
Pintei meus dias com a poesia
E senti um novo sabor
Escrevo versos com sentimento
Por falta de um grande amor
Escrevo para pessoas, de pessoas, de mim, histórias que já ouvi, que já vivi.
Escrevo para mim, para cicatrizar, para curar, para alegrar.
Escrevo o que minha alma não aguenta mais guardar.
Escrevo dramas, ficção, realidade e às vezes tudo isso se mistura com dose de humor.
Eu escrevo aquilo que não consigo mais falar. Escrevo aquilo que gostaria de viver, escrevo sonhos.
Eu também sonho.
Mas escrevo. Transcrevo.
E ainda assim, não parece ser o suficiente.
Mas escrevo sem cansar. Escrevo para eternizar.
Eu não escrevo para os outros, eu escrevo para mim, não quero ter uma obrigação com pessoas, se nem obrigação comigo mesmo tenho, quero escrever o que me dá vontade, de certa forma sou livre e pretendo ter minha liberdade sem ter obrigação com ninguém.
Enquanto escrevo,
enquanto lê...
muitos morrem,
poucos socorrem,
muitos são alvos,
poucos são salvos.
Já os Dogmas,
ficam sempre
sãos e salvos.
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