Escrevo
Para o Infinito
Escrevo, pois sinto.
E se sinto, é porque vivo.
Sinto meu coração pulsar
enquanto minha mente se projeta no infinito —
lá, onde as palavras não bastam,
onde me recuso a ser limitado.
Vou além,
tocando a beira do universo.
Sou um instante,
um sopro breve,
que, em certos momentos,
se ilude com a eternidade.
Ignorância minha.
Nada sou além de um simples ser humano:
respiro, sinto, falho.
Sinto demais.
Sinto que, por instantes,
o mundo ainda é um lugar bom.
Falho em acreditar que realmente seja.
Respiro…
e ergo meus olhos ao céu,
atento aos detalhes secretos,
às minúcias mágicas
que o universo me entrega.
Como uma orquestra,
tudo pulsa em harmonia,
tudo ocupa o seu lugar.
Ouso dizer que sou privilegiado:
pois não prendo meu olhar ao chão,
mas o lanço ao infinito.
Como posso negar, que tudo o que escrevo é pensando em você?
Basta olhar em meus olhos para ver o amor que não para de crescer
Qualquer um pode perceber o meu querer
Basta me ver abraçá-lo para sentir a minha vontade de ali permanecer.
Confesso que, em cada texto que escrevo sobre saudades,
Na minha face, lágrimas quentes podem ser sentidas
Confesso que componho, pensando em nossos momentos,
E cada melodia é a voz do meu coração dizendo:
— PRECISO AMAR VOCÊ!
Olá, caro leitor,
Escrevo estas linhas como uma tentativa, talvez inútil, de esvaziar minha mente. Cheguei a um estágio que, para muitos, pode parecer depressivo. Sabe quando você não encontra mais sentido nas coisas e tudo parece vazio? Quando você entrega tudo de si a alguém, mas essa pessoa não consegue sentir da mesma forma?
O pior é que, mesmo tentando esquecer, não consigo. Meus planos e sonhos estavam sendo moldados ao lado dela. Eu sei, pode soar como dependência emocional… Mas é errado amar alguém a ponto de querer passar o resto da vida junto? É errado sonhar em construir uma família, em dividir sonhos, experiências e vivências?
Num mundo onde o amor parece esfriar a cada dia, será que serei eu o último amante?
Sim, admito: este texto é dramático, talvez um dos mais dramáticos que já escrevi. Mas o sentimento está tão vivo que não consegui escondê-lo, não consegui empurrá-lo para debaixo do tapete. Talvez isso me destrua, ou talvez me torne mais forte — como dizem por aí. Mas, no fundo, me pergunto: que merda estamos fazendo com a vida? Onde foi que o sentimento virou combustível para palestras motivacionais?
O ser humano sente. E eu não sei até que ponto me permiti te amar. Errei em concordar com quase tudo, em buscar soluções para tudo, em querer carregar sua vida junto da minha.
Talvez, um dia, eu encontre alguém que, assim como eu, entenda que sentir é humano. Alguém que aceite nossos erros e discordâncias, mas que, mesmo assim, escolha permanecer. Que escolha amar. Porque, no fim, o amor é essa reação quase inexplicável, essa química rara que nos une.
Às vezes, me vejo refletindo sobre o personagem Newt Scamander. Um homem simples, que via beleza nas criaturas mais improváveis. Seu amor era puro, singelo, quase infantil em sua inocência. Ele tinha um coração tão cristalino quanto a água de um rio. Como dizem no filme: “Newt, você nunca conheceu um monstro que não pudesse amar.”
E eu, nos devaneios desta vida, sou apenas um sopro, tentando encontrar um caminho. Caro leitor, ame intensamente. O amor, quando encontrado, é o sentimento mais belo de todos.
Com afeto,
Scamander
Assassinos da gramática...
....escrevo tudo sei ate não saber nada mais...
Não sei escrever apenas copio o que escreveu!
As palavras estão mortas....!
Somos cegos e analfabetos funcionais?
E alguém diz analfabeto político asas da liberdade esta em chamas...
Pois a declaração de pobreza intelectual sera superarada pelos momentos mortos...
Algoz atroz, mundo sem palavras ou fonemas...
Seria possível um percentual absurdo instante.
Voltaria num tempo da inocência...
As palavras era pequeno mundo numa mente vazia...
As chamas dos desenho rupestres elevam sonhos de futuro melhor.
Voto de cabresto ainda vemos as palavras tomarem formas.
Maldizer para o cantor que se perdeu no tempo.
A escuridão sem semântica se torna a deriva a que o abismo da palavras sejam instante de lágrimas de quem aprendeu a ler catando milhos..
A cópia ganha contraste de um abismo.
Van Gogh tirou a própria vida porque o mundo não o entendia. Eu escrevo porque ainda espero que alguém entenda.
Escrevo meus lamentos no papel,
Finjo que é poesia,
Ou algo parecido.
Vou mastigando meus sentimentos a contragosto,
Reprimindo as dores que apertam o peito
Por amar e não ser amado.
Tá aí o motivo de eu não gostar de matemática:
A soma do amor,
Em certas ocasiões, é injusta
E nunca resulta no que desejamos.
Escrevo neste horário pois acordei de um sonho revelador, um sonho que trouxe à luz as respostas daquilo que eu não queria ver, “os cadáveres que eu estava carregando”... aquilo para o que meus olhos se fechavam.
Compartilho isso com vocês porque é aqui que realmente o yoga acontece, quando estamos presentes para observar as peças soltas do quebra-cabeça que é a vida, onde vamos encaixando cada parte de nossa história, ressignificando cada relação dolorida, cada tombo, cada sofrimento, cada dor com amor, e cada momento de alegria com gratidão, aprendendo a observar as situações apresentadas como oportunidades de crescimento.
Como seres conscientes, o objetivo de nossa existência é atingir a humanidade.
Expressar a essência crística em nossa vida terrena, neste “laboratório” chamado Terra.
Nossa verdadeira essência é amor e alegria, mas, identificados com a mente, vivemos em sofrimento.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, a essência divina, é que verdadeiramente os relacionamentos acontecem: no coração, e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Trabalhar nossa qualidade de presença é a resposta, para que estejamos atentos a observar as cenas do nosso filme, a vida.
Temos muitos pontos a serem trabalhados, e quanto mais nos permitimos o yoga acontecer, mais leveza e clareza surgem na caminhada, pois, por mais que pareça dolorido deixar os “cadáveres”, dei lugar a eles em meu coração, os reconheci como primeiros e me sinto leve.
Quando nos permitimos trazer luz às nossas trevas, quando tiramos as vendas dos olhos para enxergar o que está escancarado e realmente não queremos ver, algo se transforma.
Tendemos a criar imagens de pessoas e coisas, quando, no fundo, precisamos apenas observar e nos relacionar com a humanidade presente nos olhos do outro, sem julgamentos.
Quando podemos olhar o outro em sua verdadeira essência, essência divina, é onde verdadeiramente os relacionamentos acontecem, no coração e não na mente.
A única forma desse processo acontecer é nos permitirmos estar dispostos a trabalhar o nosso coração através da essência divina, permitir sair da mente e nos conectarmos com nossa verdadeira natureza.
Que tenhamos leveza para viver nossas verdades, nossos processos, sem apontar o dedo ao próximo, porque ele é só um espelho do que há em nós.
Família, só gratidão pela existência de cada um de vocês na minha vida.
Aprendi muito com cada conversa, cada olhar, cada abraço, cada contato com vocês.
Gratidão a todas por essa egrégora de luz.
Muita paz e amor no coração de cada uma de vocês.
25/12/2020 02h59
Karina Megiato
Há muita elocubração precedente a praticamente tudo que escrevo,
mas não exponho em palavras como se dá este processo,
pois isto poderia ser maçante para o leitor.
Deixo isto para os filósofos. Eu sou apenas um poeta.
E se por vezes pareço por demasiado didático ou sentencioso,
o faço de propósito e com propósito.
Se tomarem minhas palavras para si
e fizerem bom uso do que digo, fico feliz.
Se acaso alguém discordar, valeu a provocação.
Só não vale dizer que minhas palavras são rasas ou superficiais,
porque não tenho responsabilidade sobre a preguiça ou inépcia mental de cada um.
Hoje eu escrevo não com tristeza, mas com calma.
É uma despedida - um sussurro ao vento, um último olhar para o horizonte antes de partir.
A vida me ensinou a sentir, a cair, a levantar, e a amar com intensidade. Houve dias de sol, chuva, risos que ecoaram com alegria e silêncios que pesaram a minha mente. Mas, em cada um deles, aprendi um pouco mais sobre o que é ser humano.
Deixo para trás o medo, as culpas e os "e se" que me acompanharam por tanto tempo. Levo comigo as lembranças que me quebram por dentro, não só, mas as que aquecem meu coração - os rostos, as vozes, os momentos de paz, e que me tornaram ser quem eu realmente sou.
Se algum dia alguém ler estas palavras, por favor entenda: não é o fim, é apenas um cansaço eterno.
A vida não termina quando o corpo de cala, mas quando a calma deixa de sonhar.
E a minha, enfim, aprendeu a descansar em paz, grata por ter existido não desejo viver neste mundo.
Sobre o livro que escrevo... "Este livro não é um guia de conforto, mas um mapa para a verdade. Sua jornada exigirá que você confronte e desmantele a fantasia da realidade na qual você vive. Se você se sentir perdido no Vazio que precede a criação, lembre-se: o Nada é apenas o silêncio fértil onde a sua Visão Abstrata tece. A Desintegração não é o fim, mas o preço da entrada para a Amortalidade."
Na poesia, existe um propósito.
Escrevo incansavelmente:
Um refúgio que encontrei,
O ar que respiro
Nos dias turvos e densos.
As palavras tocam a alma
E derramam amor.
Escrevo
Para me comunicar com as almas,
porque me chamo poema,
par não ser devorado pela omissão.
Garça branca, noite escura,
mas noturna a solidão,
tudo foi literatura.
"É com essa casualidade que te escrevo, nesse amadorismo de gente jovem como eu, sem passaporte pra muitas galerias de arte."
Cada palavra transmite o sentimento do momento, enquanto escrevo simplesmente penso. Já enquanto leio, viajo da minha forma no pensamento do escritor, é simples ao mesmo tempo que complexo a cada nova frase no livro de minha vida .
Em cada verso que escrevo,
Penso em você.
Tudo o que faço
Me lembra o teu amor.
Sua ausência agora dói,
E já não há retorno...
Entre nós,
Não existiu um “felizes para sempre”,
Apenas um sincero:
“Foi bom enquanto durou.”
Carta ao que ainda sente
Anápolis, 27 de outubro de 2025
Hoje, escrevo não para o mundo, mas para mim. Para aquele que há vinte anos rabiscou num caderno uma verdade que ainda pulsa:
“O verdadeiro solitário é aquele que, mesmo rodeado de milhares, ainda se sente sozinho.”
Essa frase me define mais do que qualquer outra. Porque, ao longo da vida, não busquei apenas coisas — busquei sentidos. Amor que não machuca, felicidade que não se esconde, alegria que não precisa de plateia. Busquei companheirismo sem cobrança, aceitação sem máscaras, silêncio que não fosse abandono.
Mas o mundo mudou. Ou talvez tenha apenas se revelado. As relações se tornaram rasas, os sentimentos, ensaiados. Aprendemos a fingir tão bem que esquecemos como é sentir de verdade. E, nesse teatro diário, o “está tudo bem” virou nosso papel principal. Dizemos isso mesmo quando não está. Porque admitir tristeza virou sinônimo de fraqueza. E fraqueza, hoje, não é aceita.
Estar doente, estar triste, se sentir sozinho — tudo isso virou sinal de que algo está errado com você. Então nos condicionamos. A sorrir por fora e chorar por dentro. A incentivar o outro quando, na verdade, era a nossa alma que pedia por incentivo. A oferecer colo quando o que mais queríamos era um abraço silencioso.
Ser forte o tempo todo cansa. Mas fingir força o tempo todo… isso esgota.
E aí, aquela pergunta que me fizeram anos atrás volta a ecoar:
Você vive ou morre todos os dias?
A resposta continua a mesma:
Eu não sei.
Mas talvez escrever isso seja um começo. Talvez admitir que não sei seja, enfim, um ato de coragem. Porque sentir não é fraqueza. Sentir é o que nos torna humanos.
Com verdade,
Pablo
