Escrevo

Cerca de 4189 frases e pensamentos: Escrevo

É certo que tudo que escrevo é fruto da realidade de meus sentimentos, mas nem tudo que sinto e penso escrevo, pois se assim o fizesse seria banido pela maioria daqueles que se dizem amigos.

Não sou pretensioso no que escrevo, por que escrevo pra mim e não para os outros.
Tolo é aquele que acha que escrevo com alguma pretensão.

Se vocês não gostam do que escrevo, nem fico muito preocupado, mas, certamente, ficaria desesperado se lessem o que deleto! (Pedro Marcos)

Teu jeitinho...
(Nilo Ribeiro)

Não escrevo sobre tua beleza,
pois sou um suspeito admirador,
hoje minha poesia verseja,
o teu jeitinho encantador

mulher madura,
alma juvenil,
mulher de cultura,
de qualidades mil

dona de casa atarefada,
sábia comandante,
mãe linda e dedicada,
é carinho a todo instante

mulher inteligente,
postura de rainha,
firme, exigente,
elegante quando caminha

mulher para se contemplar,
tem "status" de diva,
mulher feita para amar,
e admirar pro resto da vida

mulher forte,
mas delicada,
não perde o norte,
mulher centrada,

guarda segredo,
mulher de confiança,
não tem medo,
psique de criança

mulher batalhadora,
mulher poderosa,
mulher encantadora,
mulher formosa

mulher segura,
teu encanto exacerba,
a mais linda criatura,
que Deus pôs na Terra

não queria falar da beleza,
mas a poesia recusa,
você com toda tua nobreza
é a mais divina musa

você me extasia,
você me emudece,
é para você esta poesia,
e também toda minha prece...

⁠Já vivi alguns fins, mas hoje escrevo um certo começo.
Algumas vezes me apresento fácil e em outras me desconheço.
Sou santo e também pecador... Sou guerra e poesia…
Meu desejo transita entre privacidade e ousadia.

⁠Não há nada demais nas coisas que escrevo, são só palavras em um jogo ensaiado. Eu poderia colocá-las em um diário, se houvesse em mim esse hábito, como não o tenho, eu poetizo. Reflito, ora como espelho ora como sombra, esses aspectos peculiares de minha oceânica alma (fria, profunda e infinita)...

Não sei mais se sou eu quem escrevo, vejo meus dedos, mas escrevo com o coração.⁠

⁠Gosto de escrever o que sinto
Escrevo com coração...
Não sou intelectual que usa palavras difíceis...
Deixo fluir meus sentimentos
Mostrando sem medo Tudo Que sinto.
Não vou atrás de estilos
Coloco meus sentimentos para fora....
Sou ridículo??
Não me preocupo com isso
Amo o que faço sem máscaras...
Quem quiser me conhecer
É só ler meus escritos...
Isso é o que importa..

Poema - Carta de Carlos Barbosa.


Querido irmão José,


Escrevo-te aqui do solo sagrado da nossa fronteira, onde tiveste o privilégio de nascer — graça que não me foi dada, embora me sinta jaguarense de alma e coração. Hoje recebi, com grande preocupação, a medida tomada por Vargas de dissolver todos os parlamentos; sei da tua atuação como deputado na nossa Capital do Brasil, cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, e imagino o que estás a sentir neste momento.


Somos republicanos, meu caríssimo irmão, e a liberdade nos norteia. Nestes dias lembro tanto da nossa infância nos campos de Jaguarão, quando nossa mãe Maria e nosso pai Antônio contavam as histórias da revolução à beira do fogo de chão, falando do nosso avô Manoel e do nosso tio-avô Bento. Lembro que todas essas histórias mais tarde vim a dividir com meu mestre José Francisco Diana.


Antes que me esqueça: sinto saudades da cunhada Arlinda e da bela Maria. Não pude ir ao casamento dela com o Luiz, e sempre me cobro por esse impedimento — coisas de política e compromissos que, ao colocarmos à frente de tudo, muitas vezes nos causam remorso. Mas, como estava a escrever, são muitas recordações. Ainda me lembro de ti pequenote, guri tentando montar nas ovelhas, e eu naquela época com as malas prontas para cumprir a vontade dos nossos pais e ir estudar no Rio de Janeiro. Não foi fácil, meu querido irmão: o Colégio Dom Pedro II era enorme, mas não maior que a faculdade de Medicina. Lembra-te que foram quase dez anos na capital da nossa República Federativa para finalmente realizar meu sonho de conhecer Paris — e lá passei longos quatro anos.


Como bem sabes, também era um sonho voltar para nossa Jaguarão e aqui exercer tudo o que aprendera. A sorte me sorriu quando tive o privilégio de conhecer meu grande amor, Carolina. Tivemos uma vida repleta de aventuras e, naturalmente, momentos de sofrimento com a perda de alguns de nossos amados filhos — dor amenizada pelo amor de Euribíades, Eudóxia e Branca.


Querido irmão, ao leres esta carta deves perguntar-te por que hoje me mostro tão narrativo e saudosista: a vida passou tão rápido. A política, depois de 1882, quando fundei o partido republicano em Jaguarão, nunca mais se apartou de mim. Veio o mandato na Câmara — onde jamais se pensara em um republicano — depois fui deputado da província e, para completar, participei como constituinte naquele ano de 1891. Depois veio o Júlio, como primeiro presidente constitucional do Rio Grande; quase me obrigou a aceitar sua imposição para eu ser seu vice-presidente. Tu conheceste o Júlio: não aceitava recusas e era deveras convincente. E assim tive de me desdobrar entre a Vice-Presidência e a presidência da Assembleia dos Representantes do Estado. Lembra-te que, em virtude disso, recusei disputar uma vaga ao Senado — por nossos ideais republicanos, meu querido irmão.


O que parecia inimaginável aconteceu: tu muitas vezes me disseste que era um caminho natural — e lá estava eu, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com larga margem de vantagem, três vezes mais votos que o meu oponente. E olha que sequer andei pelas outras querências de São Pedro; fiz-me vitorioso sem sair da nossa fronteira.


Por fim, acho que tudo valeu a pena, e consegui fazer muitas coisas. Tu, que por muitas vezes estiveste à frente de governos, sabes que os desafios eram grandes. Dei início à obra do Palácio Piratini; pude homenagear meu amigo Júlio erguendo-lhe um monumento; realizei a obra do cais do porto em Porto Alegre; ajudei a nossa Faculdade de Medicina; criei a colônia de Erechim e finalmente elevei a vila de Caxias à categoria de cidade; ratifiquei as questões da fronteira com o Uruguai; fui incansável nas questões agrícolas e pecuárias e tratei da saúde com todo o meu conhecimento.


Mas, depois de tantos feitos, meu irmão, precisava voltar para a minha terra de coração, e entreguei o governo ao Borges e vim para a fronteira. Lembras quando te disse que iria descansar e voltar ao meu ofício de medicina? Tu duvidaste — e hoje sabemos que tinhas razão: não deram nem seis anos de descanso e a política me reencontrou, para cumprir aquilo de que havia declinado anteriormente por motivos republicanos. Lá fui eu para o Senado Federal. Foram dez anos na Câmara Alta, mas minha saúde convenceu-me, mais uma vez, a voltar para nossa terra.


Depois de todas estas linhas, saberás a razão da minha carta repleta de saudades e lembranças: tua querida cunhada, que tanto te admirava, fez sua passagem, deixando meu coração com um vazio enorme — foi-se minha Carolina. E eu estou aqui, na terra onde tu nasceste, à espera da minha vez para ir ao encontro dela.


Abraços do teu querido irmão,
Carlos.


Autor Renato Jaguarão.

Última carta

Escrevo no papel o último recado
De um poeta que nunca será amado
Deixo claro os destroços
De um coração partido em vão
O que me resta é o vazio na imensidão
Após tantas partidas
Sem as devidas despedidas
Deixo aqui o meu Adeus
Desisto hoje dos abraços teus
Cansei de me contentar com migalhas
Esse sentimento está repleto de falhas
Sabia disso desde o principio
Mas sua boca se tornou meu vício
Só nunca imaginei que chegaria a isso
Meu novo início está sendo longe
Pois prefiro estar distante
Nesse caminho estava errante
A sua ternura me fez apaixonar
Mas hoje decidi me afastar
Por amar-te demais
Deixo-te para traz
No entanto com pranto digo Adeus
E me despeço dos encantos teu
Não lamente minha Julieta
Serei pra sempre o eu Romeu

⁠Querido pai,
Escrevo esta carta para expressar o quanto sua traição me machucou. Foi difícil para mim descobrir que você traiu a minha mãe e quebrou a confiança que tínhamos em você. Acho difícil entender como alguém pode fazer algo assim, especialmente a alguém que sempre a amou e o respeitou.
Eu não posso expressar o quão profundamente esta traição me afetou. Sinto-me magoada, traída e confusa. Eu cresci admirando você e olhando para você como meu herói, e que queria um esposo parecido com o senhor, e agora sinto que tudo o que sabia e acreditava em relação a você foi abalado.
Eu ainda amo você, mas é difícil para mim lidar com o que aconteceu. Eu quero que você saiba que a confiança leva tempo para ser reconstruída, e que o processo será difícil para mim.
Espero que você entenda a extensão do dano que sua traição causou e que esteja disposto a trabalhar comigo para reconstruir a nossa relação. Eu espero que você possa ser honesto comigo, pedir desculpas e mostrar que está comprometido em fazer as pazes.
Esta não é uma situação fácil, mas espero que possamos superá-la juntos. Por favor, saiba que eu sempre o amarei como meu pai, mas que precisaremos trabalhar duro para reconstruir a confiança que foi perdida.

Com amor e esperança,
Sua filha.

⁠Nem sempre escrevo o que vivo em mim. Escrevo para aprender, aprender como eu não devo ser.
Nildinha Freitas

E se eu escrevo o que sinto, é que a palavra tem o condão de me retirar do abismo em que por vezes me encontro...

Solidão minha companheira...
Nela... Desenho meus silêncios.
Escrevo minha dor!

" Escrevo,pois se falasse, as palavras morreriam ao vento,mas escritas elas se perpetuam no papel. Enquanto houver papel,vou escrever que amo você..."
Oscar

"" As vezes, falo e escrevo errado...""

Meu segredo, escrevo-te como quem confessa ao teclado aquilo que a boca não ousa dizer, pois há em mim uma chama que nunca se apagou desde a juventude, quando teus olhos foram o primeiro altar onde depositei meu coração. O tempo passou, as estradas se multiplicaram, mas em nenhum lugar encontrei descanso igual ao que encontro na lembrança de ti. Talvez sejamos apenas dois prisioneiros de uma memória, talvez sejamos promessa suspensa no tempo, aguardando o instante certo para florescer outra vez. Não sei. O que sei é que, mesmo no silêncio, continuo sendo guardião do invisível que nos une. Há noites em que sinto teu perfume escondido no vento, como se a vida me lembrasse que ainda és a fonte capaz de saciar a minha sede. E se um dia este amor não passar de lembrança, que seja uma lembrança eterna, pois prefiro ser condenado à saudade de ti do que absolvido de te amar.

O que escrevo
Tem um pouco de verdadeiro
E, também dores…
Amarguras do coração
Prefiro escrever
Meus silêncios
Amores, paixões, desejos
Sentimentos e sensações
Meus delírios
São expressões
Que minh'alma edita
Em versos e rimas
Anseios do coração
(DiCello, 02/06/2019)

Inserida por DiCello

Escrevo, porque só assim consigo por pra fora todas as minhas inquietudes, para poder renovar minhas forças, e me fazer mais corajoso. Alguns chamam o que faço de poesia, mas para mim é apenas liberdade.
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

Sou uma simples
e pequena estrofe,
os versos rimados
daquelas poesias
as quais escrevo
com alma e coração
Sem esquecer
De todos os sentimentos
E puras sensações
Seria minha arte
Minha forma de expressão
Eu escrevo o que sinto
O que fantasio
Meus desejos loucos
Inspirados em canções
Em momentos simplesmente
Na volúpia de nós dois
Sou sim, uma poesia
Que surge das minhas emoções
Delirantes vontades
Causa primária das palpitações
Tudo é belíssimo, tanto amor
Assim como essa voraz paixão
(DiCello, 03/06/2019)

Inserida por DiCello

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp