Escrevo
Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.
MINHAS POESIAS
Eu as escrevo tal qual a uma prece
Desfiadas do sentimento ao dispor
Se dando mais que nunca por amor
Ocultas na sensação que as aquece
Eu as deixo na ilusão que enriquece
Ninadas numa emoção a lhe compor
Catadas da existência com tal vigor
No ímpeto da poética que a apetece
Das poesias, sofredoras, mas ditas
Esfoladas no cenário das desditas
Cada qual com a sua tal antologia
Minhas poesias, o sentido exposto
Do âmago desnuando o seu rosto
Ao agrado, numa sede que aprazia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 fevereiro, 2022, 15’36” – Araguari, MG
Escrevo poesias
Porque brincando com as palavras
O medo desaparece
A mágoa vira rima
Em uma toada que encanta
Como o canto que tu cantas
Em meus pensamentos
Em plena madrugada fria.
Sou poeta do interior
Sou poeta da vida
Sou poeta do amor
Entre Campo e Poesia
Escrevo minha vida
Transformando em rimas
A alegria e a dor.
Aquele Ar Pesado por Saik
Ahh há quanto tempo não escrevo um poema
Talvez por isso minha cabeça está um caos
Embaralhada, confusa, cheia de problema
Aquela neurose de sempre, etc, e tals
Ninguém disse que seria fácil tudo isso
Nem também disseram o quão difícil seria
Quanto ao destino tento não ser submisso
Mas no fim, nada sai como eu queria
Ainda sinto aquele mesmo ar pesado de antes
Apesar de tudo estar melhor e ter mudado demais
Quero poder me cercar de caixas e alto-falantes
Aumentar o som até não ter como mais
Quero sufocar com som essa sensação
Que as batidas acompanhem a do meu coração
Matar no grave esse sentimento ruim
E que essa música nunca tenha fim
Escrevo para despertar a emoção e o encantamento, o pensamento crítico, a reflexão e a ação positiva, o prazer, a alegria e a fé na vida.
“Há quem fale pelos cotovelos. Acho que escrevo pelos cotovelos.”
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
"Queridos amigos do futuro - escrevo esta carta para vos alertar sobre o que está acontecendo neste século afim de que vocês possam evitar de cometer os mesmos erros do passado"... O mundo está completamente desequilibrado! Infelizmente os bons costumes ficaram de lado.Ninguém mais diz por favor,com licença, obrigado... Os idosos estão abandonados. Os jovens andam revoltados. A boa música ficou no passado. Os livros estão largados, empoeirados...Os retratos de família quebrados e jogados. As mães choram pelos filhos e seus inúmeros pecados. Os pais andam desesperados. As crianças estão com o futuro ameaçado. Nas escolas o ensino está ultrapassado. Os nossos sonhos estão sendo mutilados . Os votos nos altares estão sendo quebrados. Muitas pessoas estão se vendendo por míseros trocados. Os bons são mal falados. Os ruins são admirados. Os ricos são idolatrados. E os pobres são sempre visto como se fossem os errados. Quem fala a verdade está sendo apedrejado e crucificado.Nas ruas há pessoas transitando de olhares vazios, apagados como se fossem um bando de zumbis alucinados. A batalha do dia a dia está tão árdua que faz do cidadão comum um corajoso soldado que infelizmente luta sem proteção e desarmado numa luta covarde e suja onde ele se vê cercado por todos os lados.As leis dizem nas entrelinhas que o povo só tem mesmo é o direito de sofrer calado. Está tudo tão estranho que parece que é o universo que está girando enquanto só o mundo está parado. E para terminar só falta mesmo aparecer um político que seja honesto e honrado. - "Mas, apesar de tudo ,a fé e a esperança continuam resistindo bravamente ao nosso lado"... (Sentir-me-hei muitíssimo lisonjeado se esta carta que fora escrita no passado por este pequeno poeta que tinha dentro de sua alma um gigante acorrentado chegar em alguma mão que não a deixará de lado.)
Ouço rock e escrevo poesia
Nunca achei mais alguém nessa mesma sintonia
Minha mente é incansável
Mas achar que vou parar é lamentável
Pra cada plano A
Temos outro plano B
Imparável e insaciável
Assim se dá uma alma
Inabalavel
Licenças poéticas (e filosóficas)
Escrevo porque o instante existe
E o escrever insiste.
Não há nisso vaidade consciente
Apenas o descanso reclamado
pela sensorialidade
de um corpo-mente.
Nessa subjetividade encarnada,
Escrevo para os que escrevem
E mais ainda para os que sentem.
Existe uma loucura desatada
Nos fios das relações
Não a loucura dos que perderam a razão
Mas a dos que a procuram.
Não há super heróis fora do cinema
Porque todos somos humanos
de pele, nervos e sangue.
Nossa força vem dos acordos
E não das palavras.
Quebrou-se o pacto,
Ninguém diz mais nada
Embora se usem as mesmas palavras.
Quando estou feliz eu escrevo
Quando estou triste eu escrevo
Quando estou mais ou menos
escrevo também.
No encontro das palavras eu sinto mais eu. jsl
Nos rascunhos do meu pensamento escrevo tudo que quero, imagino tudo se realizando. Porém, pensamentos e realidade andam em caminhos contrários. jsl
Sempre que escrevo algo, muitas vezes, expresso aquilo que, talvez, muitas não possam entender. jsl
" Imortalidade! "
A minha imortalidade esta neste céu sem estrelas
Onde escrevo meus versos nessas nuvens de pedras
Versos de sentimentos que trago nos meus poemas
Que exalta qualquer estrela de cinema
A minha imortalidade esta dentro desta cela
Onde a solidão penetra no coração sem desejos de pensar
Os pensamentos voaram longe desta maldição da depressão sem parar
Procurando uma história bela p'ra contar
A minha imortalidade esta nas novas gerações
Onde cada um deles reviverá as minhas fantasias com emoções
Fantasias que esta neste verso que escrevo
Com a mesma paixão que um cientista tem pelo universo
A minha imortalidade esta na voz dos declamadores
Que declamam estas estrofes que me fez escritor
Com as suas vozes suaveis de sonhadores
Encantam qualquer um como a melodia do nosso predileto cantor
A minha imortalidade esta longe de mim
Esta nos pensamentos de um pensador
É nele que a poesia vive num rumo sem fim
Como nas mãos do nosso eterno criador
*
"Com o lápis
escrevo os meus ais,
e quando chega o consolo
e me dá o seu colo,
a borracha da alegria
a tudo apaga."
***
✍️✏️💚
<<< Francisca Lucas >>>
