Escrevi
RESISTÊNCIAS sei lá quantas já escrevi
Resisto,
Porque quero
E não por acaso mero,
Porque sou tão teimoso
Que até as pedras da rua
Quando me sentem mancando
Pelas dores negras e cruas
Que me vão martirizando,
E mostrando que nada valho,
Dizem em jeito jocoso:
- Que resistente bandalho!
Resisti,
A promessas de riquezas vãs,
Prometidas por gentalhas
Canalhas, com olhos de rãs;
Seres avaros, repugnantes
Com cartões de governantes,
Sei lá por graça de quem
Foi o santo que os pôs na cripta
De donos de tantas parvónias
Que mencioná-las irrita
E revolta até também
Algumas orquestras sinfónicas.
Continuo a resistir,
Ao meu relógio sem horas
Porque só me traz a desoras,
Sem saber que mal lhe fiz,
As notícias mais pandoras
Deste meu ledo País.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 17-11-2024)
No finzinho da tarde escrevi
Um poema com muita alegria
Pois faz parte de mim, a poesia
Que carrego comigo em meu peito
Acho até que isso é um defeito
Me perturba e até me tira o sono
Entorpecido sigo sem pensar direito
Me sinto como um poeta sem dono
Sou um lobo solitário não tem jeito
Em completo e total abandono.
Cada poesia que escrevi em minha mente
Se revoltou e foi parar em um papel.
Eu pensei nuns poemas bem malucos
Que dominou minha cabeça por um momento
De poesia era feito meu pensamento
Mas ela se fez rebelde e mudou
Meu juízo ela mesma atormentou
Me deixou girando igualmente a um carrossel
Minha alegria é azul da cor do céu
Não entendo por que ficou tão valente
Cada poesia que escrevi em minha mente
Se revoltou e foi parar em um papel...
O Poema que eu nunca escrevi
Acabei de escrever um poema
Nele falo um pouco de amor
Em alguns versos trago um dilema
Em outros descrevo uma flor
É bonito, do meu ponto de vista
Parece obra de um grande artista
Ou de um quase artista que sou...
Misturei realidade e fantasia
Acrescentei as folhas de um gibi
Distingui felicidade de alegria
E fiz dele, o melhor poema que li
Fiz até um poema bobo
Para descrever o poema mais doido
O poema que eu nunca escrevi...
Escrevi uma mensagem sobre Israel. Mas optei por a não escrever aqui. De qualquer modo, vamos continuar a orar por Israel e mesmo pelos Palestinianos.
As Nações estão com ódio enorme a Israel. Não deviam, mas têm ódio no coração. Não é só o Irão, nem os de Gaza, mas outros países. Afinal como se daria a "a batalha no vale de Josafá"? No dia da decisão Final! A Batalha Final do bem contra o mal!?
É lamentável que pessoas neste Facebook não entendem, o que uma pessoa escreve. Eu escrevi que uma pessoa disse que não havia inferno. Então disseram que eu não acreditava no inferno. De uma vez por todas me escutem: Eu acredito no Inferno. O outro é que não acredita.
NOSTALGIA
Gostaria de não ser necessário estar lendo, o que escrevi, se leio é porque algo deu errado. Percebi que com o passar do tempo, e eu ali fazendo parte de um espaço, na qual não pertencia geograficamente.
Como de costume, tenho o hábito da escrita desde criança. Então comecei a esboçar algo neste sentido. Ciente que sou nada inteligente(inteligente aprende com facilidade aquilo que estuda) porém amante da filosofia, do autoconhecimento e da sustentação mental. Logo, admiro pessoas com a mente aberta, capazes de acalmar e influenciar os pensamentos de pessoas atormentadas. Sendo assim, não atormentarei por nada nesse mundo. Embasado em Ruben Alves , ou, no que ele disse: "Não caia na besteira de voltar em um lugar, onde se foi muito feliz". O mesmo justifica que o tempo vivido , não será mais encontrado, não estará mais ali. Então, literalmente, não fará mais parte desse lugar.
Assim sou eu. Após despedir de um lugar, e acostumar de vez com essa ideia, o Adeus não terá contexto de até breve.
Aos que prejuquei, só pelo fato de estar presente, me desculpe, não foi nada calculado, simplesmente foram obras das contingências e das eventualidades, que nos são imputadas à vida. Aos que prejudiquei diretamente, com falas e ações, peço perdão.
Contudo continuarei convicto, vivendo de acordo com os meus princípios, procurando desvincilar- me das maldades, e valorizar a bondade conforme a vontade de Deus. Até mesmo porque, como já fora dito por outrem! A única certeza que temos é a morte.
211205
Versos não enviados
Escrevi na leitura do coração
Em lapidar inspiração o cume
Ao dispensar a razão
As razões me consomem
Letras letras
Nas entrelinhas da ponta
Nas tantas tintas despontas
Nas imperfeições discretas
Desses versos um dia escritos
E não enviados a ninguém
Semente ao tempo
Somente ao tempo
(Prêmio Poetize/2017)
já escrevi textos enormes .
Já fui no fim do mundo em busca de um sorriso.
Já cantei desafinada .
Já chorei de soluçar.
Esperando a noite passar .
Já fiz tanto pelo oque sentia .
Até perceber.
Que eu estava sozinha .
Não só um noite mais todos os dias.
Imparcial, mas...
Outro dia escrevi um pequeno dialogo e postei na rede social que me renderam algumas observações.
Uns disseram que falei algo o qual não tinha menor conjuntura analítica de uma situação pouco conhecida. Pelo jeito a que me predispus ao simples fato de fazer comparativos irrelevantes entre uns e outros uma vez que cada ser é único, e blasfemei.
Sei bem que fato relevante ao psico pessoal é sempre turbulento falar, quando o assunto é religião. Mas creio incomensuravelmente que esse assunto toca mais que o lado pessoal, pois quando mencionamos o divino e sagrado ficamos enclausurado no beco ou diante de paredões, como quem aguarda o pelotão.
Confesso que como eu muitos, onde estão embasados em seus dogmas achando que a sardinha só lhe cabe ao seu prato ainda não aceitam a realidade ultima que é antes de mais nada chegada a hora de deixarmos velhos paradigmas pra dar lugar a novas atitudes de Amor e uma total mudança no agir para o novo.
Confesso que a velha receita já não funciona mais. Criaram inúmeras igrejas, seitas, templos, perverteram as religiões em nome de um deus pessoal e não o Altíssimo. O tiro atingiu o pé de muitos que apregoam ódio, magoa, vingança e rancor em nome de Deus. O século é novo, mas insistem em seus conceitos de quando ainda existia um contingente de estúpidos que se afligia de medo de ir pro inferno, por simplesmente expressar suas ideias.
Moral desta história meu caro; Deus com certeza não iria querer seus seres amedrontados e vivendo um eterno purgar pra se desculpar de seus erros e diante do mesmo como se quisessem engana-lo pra que o céu lhes sirva de abrigo, como quem diz, `` desculpa senhor por não sair conforme a vossa vontade. É que ainda sou fraco em estado de aprendizado ´´. Com certeza não haveria oque há se não fosse Deus se experienciando. Não é mesmo?. Você, não concorda? Paz profunda a todos.
Pra pensar...
Nunca mais escrevi nada consistente.
Tive as palavras emaranhadas, e arrancadas letra por letra, consoante por consoante, vogal por vogal, frase por frase de minhas entranhas.
Faltou-me por estes dias oque os mestres chamam de inspiração.
Mas classifiquei cada minusculo dia passado em R E N A S C I M E N T O.
Confessei ao meu EU próprio a minha indulgencia e com isso obtive um perdão pro meu Pra Pensar.
Aprendi que quanto mais se acha catedrático, mais obsoleto estamos pra simplesmente perceber que em dias de escassez somos feito cantil, que ora andamos transbordantes de água, ora transbordantes de ar, pra não dizer vazios.
Portanto essa inconsistência nos leva à dias de reflexão.
Paz pra pensar.
Os versos que escrevi ficaram presos
Nas páginas dos livros que deixei
Mas antes que a vida em mim se desfez
Senti o amor que em mim sempre fez lei.
Lágrimas não rolem, não em meu nome
Nem flores nem velas nem saudades
Fui feliz, amei, fiz de ti meu nome
A poesia que o mundo jamais invade.
Leiam-me ainda, que eu estarei presente
Em cada verso, em cada rima farta
E dançarei em noites mórbidas e quentes
Em cada copo, em cada voz que me desata.
Já não importa a lápide ou o monumento
O poeta que eu fui viverá o momento.
há coisas que não escrevi em papel.
mas continuam aparecendo nas minhas mãos.
•
talvez seja isso que chamam de seguir em frente:
continuar tocando o mundo com dedos que ainda tremem do que não foi dito.
não é culpa.
não é saudade.
é o tipo de presença que já não tem nome
mas ainda sabe o caminho até minha cama.
•
essa semana, encontrei seu nome
no fundo de uma gaveta
onde não guardo mais nada.
mas ali estava ele.
como se nunca tivesse saído.
às vezes, as lembranças têm a audácia
de se esconder nas coisas limpas.
•
tem palavras que não escrevi,
mas o corpo aprendeu.
tem hábitos que finjo que perdi,
mas reaparecem nos dias em que durmo pouco
e acordo cedo demais pra estar viva de verdade.
•
nunca fui de ter fé.
mas às vezes falo contigo
como quem reza pra algo que não acredita,
mas precisa manter por perto.
e não.
não é oração.
é hábito.
é cansaço.
é um tipo de apego que ainda late.
•
ninguém me avisou que aquilo que não se escreve
fica procurando lugar pra sair.
às vezes escorre no banho.
às vezes bate na parede da garganta.
às vezes se arruma inteiro pra aparecer de madrugada
com cheiro de antes
e a voz que eu jurei não lembrar mais.
•
tem dias em que acordo com a sensação de que alguém escreveu em mim.
e não fui eu.
como se as mãos tivessem lembrado o caminho sozinhas.
como se o corpo tivesse sonhado um gesto
e decidido repeti-lo em silêncio.
•
há coisas que eu jurei ter superado.
mas continuam me usando como hospedeiro.
coisas que encostam nos objetos,
mexem na disposição dos móveis,
ficam em pé no canto do quarto
como um pensamento que ninguém convidou
e não tem educação pra sair.
•
as palavras não saem.
mas a sensação fica.
e ela sabe usar minha mão pra lembrar.
•
ninguém vê.
mas tem algo aqui dentro
que escreve por mim.
não escreve bonito.
não escreve pra curar.
escreve pra lembrar que eu ainda sinto.
•
o que não é escrito,
às vezes cresce.
às vezes pesa.
às vezes te escreve de volta.
sem papel.
sem tinta.
só a memória viva do que você tentou enterrar
com palavras que nunca chegaram a nascer.
•
e é aí que mora o perigo.
no que ficou grande demais
pra continuar calado.
mas educado demais
pra gritar.
Juliana Umbelino
escrevi rapidamente
um verso útil
capturado na mente
de forma fútil
que chegou voando
veio declarando
completa alegria
em forma de poesia.
Escrevi um poema de luz apagada
E escutei uma voz:
Não vai dar certo lutar contra a correnteza
Na força do braço.
Mas, se eu não ir para a luta
O dia não será bom.
No final é só um poema
Escrito com palavras
Que perdi na memória.
Hoje não escrevi
Não me atrevi
Em fazer um verso.
Toda vez que pego papel e caneta
Lembro de você
E aí tudo me leva a escrever
Sobre nós dois
E isso já é passado,
Necessito escrever novas histórias.
Escrevi poemas pra poucas mulheres
Uma agradeceu e se foi embora
A outra, se diz agradecida, mas nem lembra a hora
A terceira, feliz , me enrola
Filho, não adianta escrever nada
Se joga na vida e desenrola
O real é visível, bora
Essa ilusão te leva horas
Uma, fria, duvida com razão
Outra, por instinto, não tem interesse nem ação
A outra, feliz, pior, te ajuda mas TB piora.
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