Escrever uma carta a uma Criança
Olhos de identidade
Quando criança crescemos
instigados pelo fascínio, a desvendar uma pequena fração da vida, supondo que a vida será bela...
dispostos em tudo ver e amar, mas ao crescer somos
ensinados a desapegar e se não preparados, sofremos
por aprender que o amor é uma dádiva que quando criança não soubemos valorizar
Por você...
Por você eu já fui criança
E no teu colo chorei desesperadamente
Aos teus carinhos, adormeci.
Por você já me fiz professor
E te ensinei os caminhos do coração,
Os caminhos do amor.
Por você me fiz poeta, cantor
E entre todas as palavras ditas e escritas,
Sobrou um, eu te amo ao seu ouvido.
Por você já fui psicólogo, até mesmo teu divã;
E entre horas de escutas e conversas
Busquei resposta aos teus erros.
Por você já me fiz um guerreiro
Lutei com toda a minha força
E nos meus braços te dei proteção.
Por você eu fui anjo
Nos dias de aflição segurei tua mão
E velei teu sono, arranquei do teu peito a raiva, o medo.
Por você eu me fiz gênio
Realizei teus desejos mais estranhos
Fui teu cúmplice inclui-te em meus sonhos e caminhei contigo.
Por você eu já fui médico
Consultando teus males
E diagnosticada, voltastes a sorrir.
Por você tive muitos outros ofícios
Massagista, nos dias de cansaço e fadiga.
Cozinheiro, preparando os melhores pratos.
Guardião, teus segredos nunca revelados,
Superei meus limites, fui além das minhas forças,
Tive ideias incríveis, me submeti ao ridículo.
Por você fiz o extraordinário, busquei soluções.
Fiz, faço e farei tudo novamente,
A fim de que o perdão, o amor e a amizade permaneçam.
Num eterno momento de cumplicidade indescritível.
E nosso amor torne-se imarcescível, inexorável e eterno.
Por você, me tornei até poeta...
" UMA HISTORIA QUALQUER
A história começa em um sinal qualquer...
Com uma criança qualquer....
Bermuda rasgada, insignificante pra você...
Um filho de uma mãe qualquer...
Um pai alcoólatra qualquer...
Que ele nem chegou a conhecer...
Insignificante pra você...
De esmola em esmola...
Insignificante pra você...
Abandonado por um governo qualquer...
Explorado por um senado qualquer...
Ignorado por um judiciario qualquer...
Insignificante pra você...
Dormindo em um papelão qualquer...
Garimpando em um lixão qualquer...
Adotado por um traficante qualquer...
Insignificante pra você...
Tirando vidas pelas ruas...
Insignificante pra você...
Agredido por um policial qualquer...
Condenado por um juíz qualquer...
Abandonado em uma cadeia qualquer
Insignificante pra você...
Apanhando de um detento qualquer...
Extorquindo por um carcereiro qualquer...
Morrendo em uma rebelião qualquer...
Insignificante pra você...
Se esse insignificante fosse você...
Não seria insignificante pra você!!! "
RAPPER O JOGO
Quando eu era criança de batia com minha mãe dizendo que ela não sabia nada parecia até que ela não ja teve minha idade meus medos talvez era o mesmo .
Hoje eu vejo que ela tinha razão que tudo que ela falava era verdade agora eu me pergunto o porque eu não ouvi ela ?.. agora aprendi com a vida mas não aprendi no amor e sim pela dor..
Então aprendi a da mas valor as coisas que meus pais e amigos mas vividos me falam sei que ainda vou erra pra pode acerta sou ser humano não sou perfeito. ..
(Wallace França )
Não vou negar que meu sonho desde criança sempre foi vencer , ao me deparar com o mundo ,vejo uma grande discriminação ativa, que arranca do pobre a alegria e as oportunidades de assim como eu , também vencer na vida.
Na minha trajetória de vida, sempre busquei inovar ,me encontrei num caminho no qual não podia mais voltar, é preciso compromisso, força e dedicação, para fazer toda sua família feliz e sentir alegria de ver sua grande realização.
Jovens de todo o país, memorize o que esta escrito, não basta ter coragem,ser esperto e ter compromisso,é preciso não se limitar e ter a grande ousadia de sonhar,um sonho pode ser pequeno para aquele que não sonha , mas você pode fazer diferente , sonhar,nunca desistir e não se limitar, para que assim você possa dizer que não foi fácil,mas você conseguiu conquistar!
Essas são simples palavras de alguém não tão especial, mas que busca em você leitor o seu melhor potencial, você é capaz , você é um vencedor então SONHE e LUTE , faça todos verem que você é o CAMPEÃO , não desistiu na primeira e nem na segunda para no final sentir o gostinho de sua própria realização !
projete seu futuro desde já,não perca tempo,não espere o tempo passar,pois quem sonha,tem sonho e quem tem sonho só basta buscar!
Ainda era criança quando percebi que não era daqui .
Tudo era muito diferente do que eu pensava ser bom ou correto
O feio sempre me pareceu bonito ,o rejeitado doce , não gostava só pra mim gostava pra todos ,dividia meus lapis assim como meus sonhos .Insanidade ,loucura ??
Não sei ,cresci assim colocando a minha frente meus amores ,e amei cada um da maior e da melhor forma possivel .Uns bem perto outros com distancia necessaria .
Sofri calei ,sofri outra vez calei ,fiz refiz ,não esperei plateia nem reconhecimentos ,apenas um gostinho de suspiro no peito .
E cada lagrima virou flor, cada flor estrela ,da lua fiz abrigo ,e por vezes molho a terra com lagrimas .
Não sei se sou feliz ,se felicidade existe ,só sei que vivo de bem comigo mesma . Tenho cá comigo que os loucos amam mais e melhor !!!!
edmaasfcosta
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Sinto saudade do tempo.
Do tempo em que eu era criança
Do tempo em que tudo era só brincadeira
Do tempo em que eu era feliz.
E não sabia
Sinto saudade do tempo em que as coisas eram apenas novidade
Do tempo em que tudo o que eu fazia dava certo
Das pessoas que conheci
Das amizades que fiz
Dos relacionamentos que tive
Sinto saudade do tempo
De quando amar parecia algo muito mais simples.
De quando a vida era apenas uma festa
Das brincadeiras que fazia com meus amigos
Sinto saudade do tempo
Tempo em que não dava satisfações de minha vida
De não ter que dar explicações
De fazer o que queria e não me arrepender
Sinto saudade
Do tempo que passou
E que não volta mais
Mas de tudo isso
Também sinto saudade....
Do tempo em que vocês estiveram COMIGO!
Meus eternos e verdadeiros amigos.
Dedico esses versos a todos vocês meus amigos, de ontem, de hoje, e de sempre. Que a felicidade em nossas vidas se torne rotina.
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO IV
Na fase das bonecas
Quando criança ainda, lá com meus 6 ou 7 anos de idade, eu não possuía nenhum brinquedo de fábrica. Todos eram confeccionados em casa, em conjunto com as amiguinhas vizinhas, com meus irmãos e às vezes minha mãe tirava um tempo e nos ensinava a fazer algumas coisas interessantes.
Fazíamos bonecas de sabugo. É, sabugo mesmo, aquela parte que sobra do milho seco depois de debulhado. Escolhíamos o maior de todos os sabugos disponíveis no paiol. Cortávamos retalhos de tecidos cedidos por minha mãe, que sempre os tinha guardados numa sacola pendurada atrás da porta de seu quarto de costura.
Escolhido os tecidos, pegávamos a parte mais grossa do sabugo, o que seria a cabeça da boneca, nele colocávamos o tecido na extremidade, como se fosse uma touca, amarrando firme com uma tirinha, para não se soltar ( porque cola nós não tínhamos). Em seguida, escolhíamos outro "paninho"e fazíamos uma saia, pregueada ou franzida, com as mãos mesmo, nada de agulha ou linha! A coleguinha ajudava a amarrar. Com um lápis preto usado ou mesmo um pedaço de carvão, desenhávamos os olhos e com semente de urucum, a boca.
Pronto! Estavam ali nossas bonecas. Lindas! Cada uma com a sua. Diferentes umas das outras, devido a escolha dos retalhos coloridos. Felizes, íamos brincar por horas a fio...
Mas um belo dia, uma priminha da cidade, veio com meus tios nos visitar, trazendo consigo uma boneca de verdade.
Fiquei encantada! Nunca havia visto uma, e tão linda. De olhos azuis e cabelo cacheado!
Daquele dia em diante minha vida mudou. Não quis mais saber de brincar com boneca de sabugo. Eu queria uma boneca de verdade! A novidade mexeu com meus sonhos, até então acessíveis.
Chorava e implorava para minha mãe. "Quem sabe no Natal", dizia ela. Pedir para meu pai, nem pensar! Para ele brinquedo era desperdício de dinheiro. Era o jeito dele ver o mundo infantil...
Posso jurar, foi o ano mais longo de minha infância: Eu queria minha boneca de verdade e ela só viria no Natal.
Chegou o Natal, como tantos outros, mas para mim seria diferente, eu teria minha boneca de verdade. O "talvez" de minha mãe eu esquecera.
Fomos com toda alegria, ver os presentes debaixo da linda árvore natalina, bem cedinho. Cada um procurando o seu, embrulhados em papel comum, mas nosso nome marcado com a letra de minha mãe.
Porém, cadê a minha boneca de verdade? Ela não veio! Ganhei sim uma sombrinha de criança, que no dia seguinte já estava quebrada.
Chorei... chorei... e ainda levei umas boas palmadas de meu pai. Ninguém me consolou!
Acontece que eu só tinha irmãos meninos ao meu redor e duas irmãs bem menores que não compreendiam a minha tristeza. Minha mãe deve ter percebido, mas como nada podia fazer, não deixou transparecer; apenas prometeu-me que daria um jeito, "talvez" na próxima ida à cidade grande, na época das compras.
Isto não me consolou. Foi sem dúvida, o Natal mais triste de minha infância!
** A boneca? Só no próximo capítulo!
mel - ((*_*))
Já pensou que quando você era criança todo mundo gostava de você? Não? Nunca parou pra pensar? Então pare agora.
Mesmo que sua fralda esteja cheia, ou você esteja toda suada, os adultos sempre olham pra você com um olhar meigo, um olhar amoroso e carinhoso. Sim, todos te pegam no colo quando você chora e tenta te acalmar, todos falam delicadamente com você, quando criança. E qualquer coisa que uma criança faça, como até mesmo enfiar o dedo no nariz e depois na boca é motivo de risada.
Porque ? Porque não tratarmos a todos como se fossem crianças? E eu não digo no aspecto de tirar responsabilidades ou diminuir maturidade, mas sim de tratar com amor o próximo, com respeito, de amparar quando preciso, mesmo que por coisas bobas.
Que a infância possa nos invadir sempre, e que faça dos nossos corações a inocência brotar.
Em todas as partes de mim existem sonhos
Existe uma mulher que ama, que se entrega
Uma criança que brinca, que se esconde
Em todas as partes de mim,
Sonhos crescem e se ramificam
Paixões brotam do tempo e do espaço
Em todas as partes de mim
Meu corpo dança ao som de orquestras
Se cobrem de flores, borboletas...
Em todas as partes de mim,
Nasce o sol, desponta o horizonte
Lua dança em meio a mares, rios
Floresce a música,
Em todas as partes de mim
Você toca...
No ar,
Em todas as partes de mim
Está você, em cada parte.
Quando eu era uma criança, e depois adolescente, torcia pra crescer logo. Sim.
Queria mesmo ficar mais velha...
Queria ser levada a sério logo, porque a sensação que tinha era a de que ninguém me ouvia.
Queria ter amigos bons e verdadeiros porque, até ali, só se aproximavam os de qualidade duvidosa..
Era arredia, recebia críticas, tinha baixa-estima e por vezes me sentia só.
Queria trabalhar logo, porque "viver" de uma mesada escassa não me parecia coisa digna ou boa.
Queria ter uma conta bancária logo, porque achava que isso atestaria minha maturidade..
Queria ser logo adulta, para ver - daquela fase - o que de bom a vida me traria.
E sonhava, porque pensava que o melhor da vida só aconteceria lá: no depois.
Hoje sou adulta.
Já se passaram três décadas e mais "alguma coisa". Amadureci.
Acho que estou na melhor fase de minha vida.
Hoje consigo ver tudo de maneira mais clara. A vida me parece mais clara.
Tenho bons amigos, aos quais amo. Consegui superar velhas mágoas. Amo mais a minha família. Aprendi a amar a Deus!
Ah, também tenho conta bancária (lembro que fiz uma festa quando isso aconteceu!!); um bom emprego; um salário digno.
Com o tempo, naturalmente, pude compreender melhor o significado das palavras: fé, amor, família e amizade.
Hoje consigo amar, mesmo sem esperar pela recíproca..
É bem verdade que toda moeda tem dois lados..
Hoje tenho preocupações, responsabilidades, contas a pagar, cobranças, um caráter a ser aperfeiçoado e mantido no mais alto nível...
A certeza da morte é algo que também me parece mais "palpável". Às vezes isso parece assustador, de tão real que é!
Quando eu era apenas uma criança, ou mesmo adolescente, não "tinha" que me preocupar com essas coisas.
Lá, tudo parecia um sonho perfeito e suave. Dormia sempre um sono despreocupado.
Meu corpo quase nunca se queixava de dores e tinha uma disposição e vitalidade preciosíssimos!
Há muito tempo, ouvi dizer que a vida é passageira. Só agora entendo isso de maneira mais profunda.
Pode parecer paradoxo, mas às vezes sinto saudades daquela época. Às vezes queria voltar no tempo. Mas sei que não dá...
Finalmente cheguei a uma conclusão, após meditar nessas coisas; e que chega a ter o peso de decisão:
Ultimamente estou procurando investir meu tempo, não em uma correria estressante e desnecessária, após coisas fúteis e que pouco me acrescentariam nessa breve vida, mas numa ocupação que fará bem à minha alma nos meus dias: amar a Deus cada vez mais, e ao meu próximo como a mim mesma.
Quanto mais me reparto, compartilhando o melhor de mim entre as pessoas, mais me sinto completa e feliz.
(Fabi Braga, 15/05/2014)
Meus quatro Olhos .
Quando criança que caia minha mãe me pegava no colo me beijava e fala só foi um pulo quando casar sara ;meu pai já dizia deixa papai da um beijo que sara ..E eles me criaram assim dizendo das douçuras do mundo. Com 13 anos Deus foi tão maravilhoso comigo que comecei ver as coisas tudo embaçada a minha visão não era a mesma;mas creio que era pra continuar olhando só o lado bom da vida ,foi então que passei a ver as coisas a quatro olho atraves de duas lentes de vidro aonde sempre um lado nos olhos o grau é maior que o outro .E olhar através dos olhos de vidro até que eu achava legal mas quando vinha chuva tudo embasava novamente,se eu tirasse meus olhos de vidro eu so via vultos as cores se mistura uma na outra já não sei quem e quem meus olhos verdadeiros nunca foram tão legais pra ver de longe .
Nem meus pais nem Deus não me deixaram ver o mundo nitido e cruel ,até agradeço aos Dois ;me tornaram alguém com o coração de criança aonde as dores passa com um beijo, afeto, carinho e com aquela boa palavrinha mágica de pedido de desculpas.
VERDADES VERDADEIRAS
Sabe, vou te contar minha criança,
Não acredites que irão te ajudar
Sem nada cobrar, pois quando tu
Precisar, de graça, só tu vais achar.
Não creias que um mais um, dá dois,
Porque em qualquer relacionamento,
Um mais um dá menos um por inteiro,
Pois é preciso abrir mão de um pedaço
Pra se conviver em um mesmo espaço.
Alô, atenda ao telefone sempre
Consciente de que vais encontrar
Um anônimo, um amigo, um sócio,
O pedinte da tua grana, fama e paz.
Se tu quiseres conhecer bem alguém
Fale em preço, dinheiro, pois assim se
Conhece o valor de alguém por inteiro.
A mentira é uma verdade que
Ainda não teve oportunidade.
Afinal, o sonho e a fantasia só
Porque não aconteceram devem
Ser julgados como mentiras?
E ainda, como falar que está traindo
Pra alguém que obedece, fielmente,
Ao que o seu coração está pedindo?
Guria da Gaúcha Poesia
Pedaços de Mim,
Página 17
1999
Quando eu era criança e tinha o cabelo cheio de cachinhos, eu perguntava a papai do céu porque ele tinha me feito assim?
Fui crescendo e acreditando que meu cabelo só seria bonito se fosse liso. Afinal só cabelos lisos passavam em comerciais de Shampoo, enquanto os cabelos crespos eram cada vez mais escondido pela mídia e visto com maus olhos diante da sociedade.
Quando criança cheguei a ser chamada por uma professora de "negra do cabelo ruim".
Moral da historia: alisei meu cabelo para me curvar as vontades de terceiros.
(...) Quando eu era mocinha e entrei no ensino médio todos riam de mim porque no fim da aula meu pai sempre ia me buscar com um carro bem velho e barulhento. Eu amava quando ele ia me buscar, afinal os pais de alguns alunos nunca apareciam por lá para vê-los, nem mesmo quando eram chamados pelos professores, mas meu pai sempre fazia questão de ir me buscar, mesmo eu já sendo grandinha e conhecendo bem o caminho de volta para casa.
Com o passar do tempo fui sentindo vergonha e impedindo meu pai de ir até minha escola. Mais uma vez me curvei as vontades dos outros para não ser motivo de risos.
(...) Agora que sou mulher descobri que amo outra mulher. Continuo sendo motivo de piadas irônicas e foco de religiosos que usam a fé para camuflar o preconceito.
Dizem que é abominável amar assim, mas se o amor salvará o mundo, porque devo esconder o meu como se fosse algo sujo e errado?
Me pergunto: No mundo das aparências o que é verdadeiro?
Quantos cabelos crespos serão alisados? Quantos amores serão vividos como algo errado e vergonhoso? Quantas vezes mais teremos que nos curvar aos desejos dos outros, para sermos vistos como parte da sociedade? Eu achei que ser diferente era normal, mas tenho visto que o normal é tentar abafar as diferenças e se enquadrar nas regras impostas. Não quero mostrar quem sou para afrontar ninguém, mas me recuso a esconder quem sou para agradar alguém.
Optei por ser eu mesma e me fazer feliz. Se eu abrir mão da minha felicidade, quem mais lutará por mim?
UM DA...
DOCE LEMBRANÇAS
DE UM DIA CRIANÇA...
CORRI, BRINQUEI, SORRI, CHOREI
E SAUDADES DEIXEI
HOJE ME BATE SAUDADES
DAQUILO TUDO QUE OUTRORA DEIXEI
EM UM PASSE DE MÁGICA QUEM DERA EU PUDESSE VOLTAR
POR AQUI NÃO MAIS PASSAREI
O DOCE VIROU AMARGO
SÓ LEITE COM AÇÚCAR GOSTEI
NÃO É O TEMPO É A ESSÊNCIA DO SER
SER QUE REJEITAREI ENQUANTO UM DIA EU VIVER
o que você entende de amor?
sou pequeno, ainda criança...
tenho que crescer, mas tenho medo de sofrer
as pessoas são injustas, e machucam o coração
te chamam de irmão, mas depois te deixam na mão...
mas nem tudo é mentira, ainda acredito no amor de verdade...
do amor que não é injusto, que não é orgulhoso...
do amor sincero, que está além do que é perfeito...
do amor pra vida toda, de ficar velhinhos ao lado de quem mais se ama...
do amor que ver além das imperfeições...
Mãe!
Ser mãe não é só carregar no ventre uma criança e dar a luz.
Ser mãe é bem mais que isso.
Mãe é aquela que cuida, ouve, aconselha.
Mãe da bronca, carinho, amor.
Mãe briga COM o filho e briga PELO filho.
Mãe chora de alegria e de saudade.
Mãe sente a dor do filho, e se alegra com a vitória.
Vemos muitas mães que não deram a luz, mas são MÃES.
Mãe-vó, mãe-tia, mãe-irmã, mãe-madrinha e às vezes até mãe-vizinha.
Catar Estrelas
Oi, criança dos olhos lindos!
Vamos catar estrelas?
Olha, não é difícil,
Está vendo aquele morro ali?
Vem, vem correndo comigo,
Vamos naquele morro subir.
Olha, elas já estão perto,
Percebe o brilho aumentar?
Vem, vamos catar estrelas,
E espalhá-las no mar...
Criança dos olhos lindos,
Vem, depressa, ajudar!
Quero ver teus olhinhos brilharem,
Como as estrelas no mar...
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