Escrever porque Escrevo

⁠"Escrevo conflitos para não precisar vivê-los."

⁠Talvez eu não escreva nada, mas para mim, escrevo e digo tudo.

⁠O tempo que não escrevo

É faz tempo que não escrevo
parece uma nuvem tapa
a minha imaginação
comecei a ler as minhas poesias
tão cheias de inspiração
Era outros tempos,
sei lá o que mudou
eram tempos sem pandemia
tempos de pura purpurina
aonde tomava a alegria
e agora eu mudei,
o mundo parou
Como eu me distancie tanto
fico pensando sobre isso
agora com esse paraíso todo
para me inspirar
como eu deixei nisso?
como a minha imaginação foi acabar?
Bom faz tempo que eu não escrevo
isso fez-me perder um pouco
eu era tão poética
mas o mundo ficou louco
esqueci da minha profissão
poetizar o mundo, dar inspiração
Prometo voltar a escrever
isso alivia meu ser
minha imaginação continua forte
nem a morte a levou
prometo voltar a escrever
pois a minha a minha inspiração não acabou!

⁠Acho que quando escrevo não vejo as palavras, vejo as coisas.

Não sei se escrevo, nessas linhas tortas, para ti, ou se me leio no que te escrevo. Não importa as interrogações, preciso expor esse sentimento que transborda em palavras e como a única ação que me é possível, nesse momento, é escrever, sigo escrevendo. Minhas palavras parecem não ter um contexto, me perco no texto, sentimentos soltos, suspiros avulsos, verdades que, sem ti, se tornam falsas, paradoxos, minha mentira real. E em cada palavra, desabrochada, no papel, vou te decorando e me relendo, tentando te aprender e me encontrar, enquanto me desaprendo e me perco em ti.

Porque escrevo

Por que escrevo?
Se tenho pressa.
Pressa de ir, pressa de vir
Os pensamentos dissipam-se
Se estou atrasada, não consigo me acompanhar
Das idas corro, das vindas ignoro
De tantas idas e vindas enlouqueço.
A vida me busca e eu corro
De atraso basta minha ida
Nos sonhos imaginados paro
Reparo no caminho que deixei
Sem a pretensão de seguir
Corro para não desistir.

Se pessoas realmente lessem o que escrevo, ficariam horrorizadas. Do contrário, me convidam para curtir páginas.

Se poema e poesia é "tipo quase a mesma coisa", então prefiro a surpresa do que escrevo.

Escrevo a nossa história, você escolhe se lê, rasga ou queima. Este é o meu livro, minha vida, cada capítulo contém um pouco de tudo e cada fase é diferente. Eu tenho o meu e você tem o seu.

Tarde da noite eu escrevo e as páginas do meu caderno incham de todas as palavras que coloquei sobre elas. Quase parece que quanto mais eu danifico a página, mais rápido algo se cura dentro de mim.

Leio mais, escrevo cada vez melhor.

Prova de amor
Minha prova de amor em palavras
que escrevo assim neste momento
são par si meu querido pai.
Pai que me deu o ser
ser que o ama e amará para todo o sempre...
O amor e carinho que sinto por você não tem comparação igualada.
A saudade me faz escrever assim
desta maneira. Te amo meu pai...

Eu escrevo até à luz da Lua.

Podem não gostar ou gostar de mim, que escrevo o que penso. Gostaria que quem não gosta, escrevesse alguma coisa.

Há os que gostam do que escrevo, a quem devo gratidão; outros pela mesma razão, parece que ainda lhes devo imposto de opinião.

Quando escrevo não estou indo ao encontro de ninguém e sim de mim mesmo. Se eu gostar, estará de bom tamanho.

Não escrevo para virar celebridade, mas porque me enleva, e me faz viver as muitas vidas que talvez gostaria de ter vivido.

Eu não escrevo porque gostam. Escrevo porque gosto.

Escrevo como quem rir
e nunca como quem chora;
escrevo como quem manda
a dor e a tristeza embora!

Não escrevo somente por desejo, mas por que preciso, é onde desaguo meus tantos “eus”!