Escrever porque Escrevo
Escrevo por amor a união das palavras certas, como almas gêmeas em um filme épico, honrando o despertar de um sorriso ou lagrima em todos os seus finais.
Quando escrevo algo que não senti mas percebi, sinto que tenho coração de poeta e consigo sentir pelo simples fato de escrever observando o sentimento alheio. Acho isso tão singular, cabível a um número tão pequeno de pessoas que me sinto privilegiada de ter recebido um coração tão sensivelmente capaz.
Muitas são as vezes em que escrevo simplesmente por solidão. O papel substitui o ouvido. Mas quem vai substituit o abraço, o afago, a cumplicidade, o dormir abraçado até que o choro cesse?
Quanto mais escrevo
Mais dependente fico
Me perco nas letras
Escorrego nas frases
Mas como é saboroso
Ser seduzido por esse verbo
Que habitou entre nós
Escrevo para ser quem sou, para entender meu eu, para esgotar de mim.
Escrevo para me descobrir ao me ler em palavras soltas nas entrelinhas no papel da vida.
Acho que quando escrevo não vejo as palavras, vejo as coisas.
O tempo que não escrevo
É faz tempo que não escrevo
parece uma nuvem tapa
a minha imaginação
comecei a ler as minhas poesias
tão cheias de inspiração
Era outros tempos,
sei lá o que mudou
eram tempos sem pandemia
tempos de pura purpurina
aonde tomava a alegria
e agora eu mudei,
o mundo parou
Como eu me distancie tanto
fico pensando sobre isso
agora com esse paraíso todo
para me inspirar
como eu deixei nisso?
como a minha imaginação foi acabar?
Bom faz tempo que eu não escrevo
isso fez-me perder um pouco
eu era tão poética
mas o mundo ficou louco
esqueci da minha profissão
poetizar o mundo, dar inspiração
Prometo voltar a escrever
isso alivia meu ser
minha imaginação continua forte
nem a morte a levou
prometo voltar a escrever
pois a minha a minha inspiração não acabou!
No silêncio desta fria madrugada o barulho da minha mente não me deixa dormir, por isso escrevo sem pensar, simplesmente para o sono chegar, porém, logo em seguida penso sem querer e volto a corrigir tudo que escrevi!
- E esse barulho que não para? E o sono que não vem?
Será tudo força do pensamento ou a fraqueza das ações que me convém? ...
Às vezes parecia que era só acreditar em tudo que eu achava tão certo, e tudo então seria assim, mas, agora que enxergo o que não vejo, percebo que não é suficiente apenas acreditar. Que não basta ser demais!
- E a mente que não cala? E o sonho que sonhei?
Será tudo questão de tempo ou será isso um sonho também?
Não sei se o que escrevo faz algum sentido pra você,
Já não sei se quero que me entendas,
Mas isso não me impede de lhe escrever,
O seu Sorriso é o poema, que a métrica não explica,
onde as rimas ricas se prostram diante de ti.
Realmente não quero que me entendas,
Quero apenas que você veja, como me sinto ao te ver.
“Se escrevo ou falo de amor dizem que estou apaixonado. Se escrevo muito sobre o tempo presente, futuro e sonhos, sou idealista demais. Então vou escrever sobre aventuras, só assim, quem sabe eu não encontre um portal pra Nárnia e saia dessa caótica sociedade pragmática.”
Escrevo o que sinto ou o que quero sentir?
Pois quando penso, escrevo
E quando escrevo, choro
Já não sabendo se tenho ou imploro
Um sentimento existir