Escrever poesia
Janeiro é a primeira
linha para escrever
a poesia do ano todo:
(Por isso evite
tudo o quê não traz
paz e conforto).
A poesia de julho
nos pertence,
Você pode escrever
da melhor forma
que quiser,
Eu escolho escrever
em paz e do tamanho
do amor que merecemos.
Julho é poesia que você pode
escrever com as cores
da paz, do amor e da alegria
mesmo que voce esteja
vivendo um momento sem rima,
o importante é que você não desista.
A caneta do destino
com muita poesia
está na tua mão
para escrever um
setembro bonito
com paz e amor no coração.
Sobre a sua pele hei
de escrever a poesia
que não pode ser dita,
Porque nos teus olhos
sei que tenho o jardim
secreto das minhas delícias.
Debaixo do Capororocão
de estalo veio a inspiração
de escrever uma poesia
para te provocar fascinação,
Porque algo me diz a cada dia
que é todo meu o seu coração.
Você não entendeu que sou poetisa,
- e vais me condenando por eu
Escrever poesia
Como presa algemada caminhando
Rumo ao Fortim de Atalaia,
- escrevo versos perfumados
Por cevada
Agora estou em Guarapuava,
- apreciando as araucárias
Esperando que você volte atrás,
E juntos nos envolvamos
Novamente como uma primavera
Em plena florada...
Desconfio que você,
Assim como eu que não
Está entendendo nada,
Estou diante do Rio Jordão
Espalhando versos e perfumes
Para chamar a tua atenção:
- quero de volta a tua mão.
Nunca se esqueça que o amor é uma
Primavera que não passa;
Quando olhares para a noite enluarada,
Lembrarás de cada verso que a nossa
História se fez inspirada.
Sob as bençãos de São Francisco e São João,
A Lagoa das Lágrimas refletirá
O nosso amor que permanece no coração.
O teu coração se voltará para a tua poetisa
E baita mulher, que você finge em não querer.
Que o teu coração persiste em renegar,
E que no fundo te falta a coragem
Para lutar - e se entregar.
Da tua mente não irei me apagar,
Porque a minha poesia mora nos
Teus poros e o teu corpo não se
Esquece de quanto é bom me amar...
Melhor do que escrever poesia,
Tu bem sabes como fazê-la;
Adorei a tua grata surpresa!
Ontem, invadiste-me o corpo,
E inundaste o meu coração,
Não é exagero escrever,
Que você sabe como instigar
A minha poética inspiração.
O coração vibrou de euforia,
E o meu corpo de excitação,
Quero você compulsivo,
E vibrando com a nossa paixão,
As tuas saudades são como as minhas;
Estás inteiro em meus versos,
Poemas e tens invadindo-me
Com a tua magia.
Recolhida fiquei imaginando
O nosso encontro de regaços,
Nossos suspiros e a nossa intensa
Sinestesia - uma primorosa vinha.
Quero a tua ternura bem fogosa,
Estendida bem entregue à minha;
E por fim, pertinho de você
E bem abraçadinha,
Bem carinhosinha - e muito levadinha...
Você pode escrever
poesia com quantas
palavras e todos os espaços
que você se permitir,
Deixe a criatividade
fluir que a sua inspiração
mostrará qual rota seguir.
Pré texto...
(Nilo Ribeiro)
A poesia não brota,
ela é estimulada,
é a forma que o poeta adota,
para dadivar a sua amada
a poesia tem direção,
não é um documento qualquer,
é confeccionada pelo coração,
ela é para uma linda mulher
a poesia tem vida,
ela tem parte do poeta,
é feita para uma diva,
uma declaração direta
quem escreve personifica,
cria uma representação simbólica,
nela o poeta se identifica,
enraíza sua paixão histórica
a poesia eclode,
e o amor é o estopim,
uma metamorfose,
uma transformação sem fim
a poesia muda,
ela varia,
ela é da musa,
ela é poesia
este é um pré texto,
pois não sei o que escrever,
talvez seja um pretexto,
para dizer que amo você...
Poesia nome...
(Nilo Ribeiro)
A poesia leva teu nome,
sei que você nunca quis,
mas você me fez homem,
você me fez feliz
não escrevo para homenagear,
nem para pedir tua volta,
escrevo apenas para confessar,
você me faz muita falta
reconheço minha infantilidade,
reconheço que fui contraditório,
me invade a infelicidade,
me sinto em um sanatório
queria ser um bom amigo,
ser o companheiro ideal,
mas todo amor que trouxe comigo,
acabou te fazendo muito mal
escrever não é meu forte,
minha qualidade é ser verdadeiro
perdi o meu norte,
encontrei meu cativeiro
Aqui está teu nome,
Nesta poesia singela,
espero que ela te honre,
Assim meu amor se revela
poesia da minha redenção,
poesia do meu salvamento,
pois teu nome está no coração,
ele vive em meu pensamento...
É poesia
É adequado, é educado ,
é marcado, é meado...
A pena é equivalente a uma pá ,
sento-me a frente de uma tela,
eles se punham a frente de um compêndio
cheio de informações,
apenas estavam brancas...
A tinta, o tinteiro,
o mártir da inspiração, a pressão,
o fardo, o verso,a estrofe
a escansão, a nostalgia
a coação .
Eu pertenço a uma liga
forjada do simbolismo,
moldada pelo romance,
tentada ao sensualismo ,
vim do limbo dos poetas,
é minha chance de brilhar ,
vou sim ... vou escrever,
vou descrever ,
os olhares de todos...
ao olhar de minha poesia ...
...poesia
do ludibriar
Não perder a rima
não perder a métrica,
não perder o chão ,
não perder o teto ,
ser eterno, lembrado ,
criticado.
E na praça?
_Petrificado.
Me dão os punhos,
a garrafa, a velha pena, as teclas,
as vezes o lápis,
folha de caderno,
escrivaninha consumida,
me dão o drama,
o carma, as leis,
as fugas,
a alma poética então
contida.
Gabriel Silva Corrêa Lima
Nunca senti minha inspiração se esgotar...
Sou bem resolvida com os versos e inversos da poesia que, decido ser e fazer-me todos os dias!
Portanto, que nunca me falte a força do lirismo nos varais da minha vida prosaica para muitos, mas, tão inteiramente intensa para mim!
A minha primeira prece do dia,
É rimar palavras.
A Poesia sempre desperta em mim,
O que tenho de melhor.
Não só escrevo,
Como me leio,
E releio...
Na minha poesia,
Tem Um pouco de tudo que sei
Falo de minha Alma... Das minhas fases,
Das minhas dores e Amores...
Das minhas lutas... Dos valores que aprendi.
Aqui sobrecarrego as linhas,
Com minhas lamentações e alegrias,
Das minhas delicadezas e dos dissabores,
Da minha péssima memória,
E dos meus defeitos.
Desenho minhas flores
Rego minhas folhas,
E finco minha raiz...
Busco fontes...
E depois viro poema...
Sonetos e prosas...
E faço Drama... A como faço!!!
Mais não me cabe interpretar
Os meus escritos,
Onde vejo um ponto,
Tem pessoas que ver um livro.
A VOZ DA POESIA (soneto)
Em uma imaginação onusta e calada
Refúgio ignoto e sacro da inspiração
A ampla magia da ilusão em sedução
Sangra o verbo de uma agrura velada
E quando a privação se faz desvairada
Se embebe às vezes de total solidão
Dela rompe uma voz, arcana, um tufão
Que murmura quimeras entrecortada
É a voz da poesia, que, assim falando
Na audição da criação em manuscritos
Narra as histórias dos distintos causos
E traz com eles, atuardas e infando
Amores sumidos, sucedidos aflitos
Vendavais de sensações e ausos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 05 de fevereiro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Escreveu não leu
Fiz poesia pra você
E você nada, você nem
Um dia você vai ver! Um dia você vai ler!
Se vai gostar ou não
Aí o poema é seu.
Ser poeta é carregar a missão
doada pela vida ao nascer
pois já vem com poesia no coração
antes mesmo de saber escrever
