Escrever

Nesse olhar profundo consigo ler todos os poemas que irei escrever.

Se tu estivesses aqui: eu não estaria a escrever isto.

Quando desistir de ser escritor, irei escrever livros.

O poema só é do poeta antes de este o escrever.

Por vezes, é importante escrever o que se sente, não adianta descrever, não se consegue. As palavras estão inertes.

Três coisas que
quero fazer contigo:
escrever no teu nu corpo,
ouvir os gritos dos teus poros,
e silenciá-los com a minha boca.

A forma de
beijar-te em
pensamento:
escrever.

⁠Quando escrevo não sei o que estou a escrever, mas quando escrevo sobre ti, o Amor diz-me que é poesia.

⁠Como não posso ver-te: vou amarrotar a distância.
Como não posso beijar-te: vou escrever os teus lábios.
Como não posso anoitecer contigo: vou sonhar-te até ser dia.
Como não posso existir sem ti: vou ser eternamente existência neste cósmico amor.

Escrever
é inspiração.
Escrever-te⁠
é poesia.

⁠Talvez o Amor seja um poema que nenhum poeta consegue escrever. Talvez o poeta seja o Amor que faz falta à
poesia.

⁠Tu és o p(r)o(b)(l)ema que eu não consigo parar de escrever.

Eu tento fugir do meu destino porque quero escrever uma história em que possa pelo menos sonhar que terei um final feliz.

Coragem às vezes é o que me falta, por isso eu nunca te digo o que sinto por você e venho escrever aqui os meus sentimentos.

Queria saber escrever sobre outras coisas além de você.

É surpreendente que na era das redes sociais e tal, eu escreva cartas. Gosto de escrever e, ainda mais, de recebe-las - embora ocorra muito mais a primeira do que a segunda situação. Imaginar que aquelas palavras foram carinhosamente escolhidas e enfim, ver envelhecer: o papel, nós... Guarda - las, para mim, é melhor do que memórias. É uma lembrança que pode ser tocada.

“Escrever é a forma mais bela de demonstrar os sentimentos mais íntimos e profundos de si mesmo, pois é através da escrita que os outros reconhecem como você é, além de poder conhecer a cada dia um pouco sobre você mesmo”

A ordem do silêncio

Talvez seja tarde para ficar pensando
Escrever e, cair em sufrágio o leitor.
Então indago na proposição o silêncio
A não procura da hipótese verdadeira.
Predestinado ao nada fica alguém
Quando o silêncio comanda a minha intuição.
Em conflito eu entraria neste momento,
E provaria do meu rancor.
Essa repugnância logo lhe diria
A montante o seu valor.
Não! Não tenha então esse direito suposto
Que de nada irá adiantar o seu esforço
Sua vaidade não terá razão.
O meu sentimento abortado
Deixou o espaço ao meu lado desbotado
Sem guardião para a minha base.
O que faço agora neste cair da tarde?
Abro a guarda à ocupação.

Eu não quero escrever um rascunho. Quero escrever uma história real de amor com você.

A escrita é a arte de escrever e ler é a arte da intelectualidade.