Errante
Uma petição
Ao irmão, que vê a vida do errante; estenda sua mão ajude-o encoraje coma as armas da bondade e do amor e verás que Deus pode perdoa-lo como te perdoou.
Letras Em Versos de Edna
Ando errante, sem procurar errar. Mas errar é preciso. Precioso. Vou por ali, espero acolá. Ando com todos os meus orixás a contar: só mais um pouco. Rouco, nao sei se ja consigo mais. Louco por um pouco de paz interna. Interna quantas vezes for preciso. Impreciso. Nao sei se consigo. Nao sei de verdade se me basta toda essa santidade casta. Pasta. Vou vivendo como um boi: Pasta. Talvez um cineasta de qualquer película nefasta. Minha rima se arrasta. A vida passa. Eu, boi. Eu, cineasta
2011
Me sinto distante
Não sou como antes
Sou um mero errante
Que merece morrer.
Fiz coisas erradas
Dei minha alma por nada
Do longe uma estrada
Eu logo avistei.
Segui essa estrada
Vi uma encruzilhada
De longe um fantasma
Me disse vem cá.
Me fez uma proposta
Que eu pago agora
Com muita discórdia
Eu me encaminho pro fim.
LIQUIDIFICADOR
Os deveres de casa, me fazem,
devedor dos meus fazeres,
... Errante do meu tempo...
Em momentos de espantalho,
que eu faço-os de soslaio...
Em colapso em frangalho
intrépido, quebrando o galho
... Todavia o mesmo talho.
Um varrer de todos os dias
lava, lava que não passa
queima gás panela e lata,
p'ra encher-se com Ave-Maria
ou, nas belas horas das graças.
Na cozinha, quanto tempo!
Demarcando o quadrado
um dançar de sentimentos
um olhar que ao olhar, anda
passos compassos, passado.
Rodo pano escovão
na historia atrás ficou
cinzas pó poeira de chão
flora rios, fauna e ribeirão...
Galgados pelo aspirador.
Na cozinha, política...
liquidificando as nações
ética, derramada as vistas
manobram com arte de artistas
sem respeito de sermões.
Antonio Montes
Sou um ser pensante por natureza
errante por fraqueza
e ignorante por franqueza...Sejamos francos: Sua vida não me interessa!
Sou dessa terra distante .
Sou viajante errante.
Não tenho raizes; germino pelo vento e
cresço pelo sol.
Do tudo que sei, aprendi e ensinei
Sou de idas e de muitas voltas, quantas forem necessárias
As marcas das lutas travadas, silencio no meu coração.
Morro e renasço nas minhas saudades, tantas vezes for preciso.
Tudo que me sobrou, levo dentro da alma. Ivo
Quando estamos vivendo numa vida errante conturbada é preciso mudar á nós mesmo.O País também precisa de reforma para mudar
LUZ PROFUSA
o brilho se destaca
quando o restante
é luz difusa
errante
opaca
e naquele instante
a luz profusa
faz-se exuberante
Amor Platônico: ponto de vista de um leigo errante.
A primeira lembrança a um amor platônico se remete ao nome da pessoa.
Esse nome pode relembrar fatores que foram reforçados positivamente ao longo de nossa vida. Ou, as características fono auditivas quando pronunciadas nos fazem relembrar de coisas boas. Mas, o platônico é um engano, um equívoco ao real e o possível. O platônico é a idealização, o erro que insistentemente nos faz querer torná-lo plausível e palpável, trazendo esse amor a realidade. Não sendo possível este amor, ocorre um período de leve desgosto mas sob uma perspectiva realista, esse desgosto pode até se transformar em auto-análise.
Se auto analisando sob um ponto de vista realista, remetendo sempre a esse amor, nos faz crer que o errado nessa história não é o amor e sim o agente amante. A tristeza, melancolia e sofrimento prévio misturado com saudades faz com que o amor se intensifique se tornando um amor platônico ruim, sofrido.
Porém se a análise dos reforços positivos ditos no início do texto forem fortes o suficiente para tornar a pessoa realista e feliz- realista é aquele que se reforça positivamente com coisas reais – o amor se torna algo bom, que faz o agente amante realmente desejar o amor do amado e mesmo não o tendo, se sentir feliz por essa situação. Do ponto de vista positivo, o amor não tido como ideal e próximo, se mostra bom pois idealiza-se que o amado está bem, feliz sob outras circunstancias e contextos sociais, culturais e que provavelmente não estaria feliz ao lado do agente amante. Aparentemente há um complexo de inferioridade por parte do amante vindo de influencias sociais decorrentes de adaptações ao mundo e a sociedade. Não há um ponto para se dizer se isso é bom ou ruim, dependendo da submissão assumida.
Enfim, o amor platônico é admitido sob uma perspectiva realista beirando a interpretações controvérsias e pouco coerentes aos leitores pois para amar, não há coerência, é uma completa desarmonia entre o real e o emocional prevalecendo aquele que foi reforçado e devido as adaptabilidades sociais necessárias a inclusão em tribos onde não há uma hierarquia de respeito ou de convivência, o real se mostra muito necessário aos reforços positivos sendo constantemente levados em conta, fazendo com que ao fim de cada assunto, o amor fique em segundo plano, seja ele real, platônico ou mesmo idealizado. Isso é bom, é muito bom neste mundo onde se deve realizar ações visando o benefício próprio e a autossuficiência.
Eu por mim.
Amante dos versos,
poeta de mim mesmo,
errante a cada instante.
Recluso no lirismo dos versos vagos.
Não se limite ao que chamam de amizade; sentir-se livre, errante, frustrado e suportar a convivência consigo mesmo é a real liberdade existente no encontro de almas.
Sou errante em meu destino, não sei a fórmula de uma vida bem vivida, aprendi só a me afastar do que é ruim.
Andei errante
Sem rumo
No meio de árvores
E vendaval
Tive medo
Chorei
Chorei muito
Lágrimas vertiam
Pelos pés
De repente
Chegou um amigo
Que me acariciou
Como irmão
Sorri
Sorri plenamente
A alegria
Que vinha
Ao meu encontro
PALAVRAS
Pego as palavras
E crio asas
Ébria, errante, infante,
Vestindo celestes vestes,
Estranha habitante
Desse universo brilhante
Alço etéreos vôos
Adejo, e eternizo,
Meu canto de amor.
De repente...
E tudo ocorre de repente...
De uma amizade se faz um amante
Uma aventura errante se faz reincidente
Posto que é zeloso, tornaste um amor prestante
***
É como uma sinfonia, um toque, conjunto de movimentos
Dentro da eternidade e atento no vão momento
A labuta de sermos detentos
De nossos ritmos de comprometimento
***
A consequência de um sorriso, um olhar
O paraíso capaz de inebriar
O ar preso relutantemente no balbuciar
Da impetuosa luxúria de jamais abnegar
***
A inocência que é violada
Na colisão dos desejos, as vestes despidas
Mas somos soberanos, da volúpia desmedida
No roupante voraz das vontades corrompidas
***
Então se sofrer de amor
For a condenação, que seja sem pudor
Uma sacana, insana dor
No aparato da abnegação do temor.
Pela doce história
Eu marcho errante
E minha alma levita
Me dá água na boca
E no olhar meloso
Os versos formigam.
Não sei porque choras.
Choras ou chove.
De um tempo tão distante.
Passado errante.
Tristeza por definir.
Recordação que me faz sentir.
Lembro
Recordo
De tantas, tantas coisas
Que foram, ou não foram
Chuva ou choro
Porque
Porque tive tanto medo.
Resta o infortúnio
Infortúnio do que não foi.
Talvez seja
Por medo do que podia ser.
Será tudo tempo
Tempo
Como cada chuva tem o seu momento.
Momento
Gotas soltas, caídas no chão.
Será chuva ou choro.
Será
Do tempo distante
Passado
Presente
Por medo do tempo!
Eu preciso te falar como Homem que sou, ou como ser errante que somos. Você tem todo o direito de não me amar, ou embora me amando, não me querer mais. Sequer questiono isso, pois é uma prerrogativa sua, somos livres pra fazermos nossas escolhas. Portanto, eu respeito e acato sua decisão, caso seja esta...
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