Era
O destino
Antes eu achava que era um acaso ou uma simples coincidência, contudo, sempre foi culpa do destino que, na sua formação, possui um toque de mágica, uma força maior que nos ligava.
Acredite, meu amor, tudo isso jamais poderia ser uma mera coincidência.
Vou explicar algumas coisas;
Sua voz, era o som mais familiar mas agora já se parece tão perigoso para mim. Medo esse que você diz ter se desfeito, me assola constantemente mais parece que isso não te incomoda nem por um segundo. Sou muito jovem para estar tão machucada, me sinto presa em uma jaula sem nenhuma válvula de escape, olhando para as grades consigo me ver contando todas as minhas feridas e ainda assim tento não senti-las. A melodia que ecoa na minha mente me faz sentir o quão preciso de você mas te odeio com todas minhas forças, a última pessoa do mundo que eu queria ver era você e pensar que um dia nos apaixonamos.
As pessoas dizem: Eu era feliz e não sabia". Talvez você seja feliz hoje, mas só vai se dar conta amanhã. ..
Se me perguntar do que me lembro
Me recordo do som
Nunca tinha ouvido
Mas sabia qual era o tom
E naquele momento eu sabia cada nota...
Começava em dó
terminava em Mi menor
Se me perguntar o que eu vi
Eu vi o que estava ali
A verdade cheia de incertezas
de luz a principio tão bonita
e ao mesmo tempo tão incerta
Mas você quer saber o que eu sentia
Não me lembro do frio, mas meu corpo tremia
E o medo nunca tinha me provocado tantas lagrimas
Se me perguntar do que me lembro
eu não lembro de nada
cada memória foi levada com a chuva
e a caminhada que naquele dia nos esperava
Sinto muita saudade da chuva!
Parece até que não a conhecia,
ou que apenas era algo virtual.
Quando bate o pingo sobre meus ombros
vem a lembrança que já havia tido
esse prazer que traz a todo verde que existe em mim.
Que caía mais e mais gotas deste néctar da vida.
- O que você sentiu ao me ver pela primeira vez?
Eu era as estrelas,
Todas as estrelas que brilhavam nos teus olhos.
Me sentia um show de luzes, a exploração cósmica da tua alma,
A tua respiração ofegante, era o vendaval que corria no teu corpo
E eu voava sem destino dentro de ti.
Tu era,
Minha sensação nova,
A primeira primavera,
O meu renascimento no mundo.
Teu sorriso era o que os pássaros indicavam...
Como se precisasse de indicação a algo que meus olhos já tinham se viciado.
Como poderíamos ter dado certo se até a nossa música era uma triste canção da Adele? Talvez o universo sempre esteve conspirando contra, mas como meros mortais preferíamos viver o momento negando qualquer peripécia de um destino. Talvez... Quem sabe?! Será mesmo que possa existir um destino ou o acaso sempre foi e ainda é a lei que comanda o universo?
O ENCANTO E A SEREIA
Era um renascer
tão Perfeito que deu medo.
Mas ela vivia e corria riscos,
- Alma de Poeta -
respirou fundo e se entregou.
Despiu-se da desconfiança,
perfumou-se de tempo,
passou vinho nos lábios
e no Mar mergulhou.
Ah, vento travesso!,
ao presenciar o mergulho
faz uma traquinagem:
balança
- mexeriqueiro -
as coloridas folhagens
da mata em volta da ilha
e pensa "salvar" sua Bruxinha
de outra sacanagem.
Uma praia escondida,
que não era deserta,
tinha uma pequena sereia.
Ela ri e segue em frente
feito onda faceira.
O Vento cometeu um engano.
Ela não temia
porque não era uma sereia.
Ela era o próprio Encanto.
Janaína da Cunha
UMA MELODIA ESPECIAL
Seu corpo parecia flutuar enquanto seu coração era totalmente seduzido pela música.
Em Essência ela era toda Música e Poesia.
Nas entrelinhas do silêncio barulhento, o qual muitas vezes a penetrava pelas entranhas de seus devaneios selvagens, embriagava-se entre ritmos e canções.
Contudo, entre uma dança e outra, sua Alma ansiava febrilmente com “A Melodia Especial”, aquela - dentre todas - que seria a Trilha Sonora de sua Vida.
Autora: Janaína da Cunha
Quando eu era mui jovem não entendia muitas coisas, e uma delas era sobre a sabedoria. Entendia que sabedoria era adquirir muito conhecimento, e por isso, desejei-a ardentemente. Mas quando amadureci, aprendi que sabedoria não é conhecer tudo, e sim, saber a forma correta de usar aquilo que conheço.
O NOME DO SENTIMENTO
O medo que ela tinha de vê-lo infeliz era maior do que o medo de perdê-lo.
Que sentimento era aquele? - perguntava-se encantada.
Ela se irradiava como sol - mesmo em cinzentos dias - explodindo numa alegria pura e sincera só por saber que ele existia.
Ele morava dentro dela e, por fora, ela mesma se preenchia.
Sentia-se viva em movimento com a vida: pulsava, pulsava, pulsava... como os acordes mudos de uma canção ainda não cantada.
Ela - de tanto que o amava - tornou-se toda coração.
Não importava a distância das idas e vindas, quantas estradas e curvas ele percorria.
Era dentro dela - sua Alma - que ele vivia.
(Janaína Da Cunha)
"Me disseram que era doce eu experimentei e era amargo, e quão amargo era
Hoje ando por meus próprios olhos não com o de outros."
DO AUTOR
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Era descendente de escravos e filho de pais mestiços. O preconceito contra os negros foi um tema constante em suas obras. Leitor ávido, se destacou com a obra 'Recordações do Escrivão Isaias Caminha' em 1909. Dois anos depois, lança seu maior sucesso: Triste Fim de Policarpo Quaresma.
Além das dificuldades financeiras, sofria de crises de depressão e alcoolismo. Foi internado no hospício duas vezes. Morreu de ataque cardíaco aos 41 anos.
DA PEÇA
O TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA revela uma visão crítica da vida política, social e cultural do Brasil, através de uma linguagem despojada e inconformista. Não deixa de expor o sofrimento dos mulatos, em oposição a recente libertação dos escravos, a submissão do país aos modelos europeus, o militarismo estreito e nocivo, a fragilidade da economia do país e até mesmo a condição da mulher naquele momento.
Todos esses temas, que parecem tão familiares ao Brasil de hoje, estão presentes no livro, revelando uma posição inovadora, que foge ao rigor formal característico de seu tempo.
O resultado é uma imensa crônica da vida brasileira do final do século XIX e início do século XX. E, de certo modo, do Brasil do século XXI.
A LIÇÃO DE VIOLÃO
Quando Policarpo entra em casa é a irmã quem o recebe, perguntando:
- Janta já?
-Ainda não, espere um pouco Ricardo que vem jantar conosco.
- Mano, você precisa tomar juízo. Um homem de idade e respeitável como você é, andar metido com esse seresteiro não é bonito! Ainda mais andar com instrumento de vadio!
-Mas você está muito enganada, Adelaide. É preconceito supor que todo homem que toca violão é um desclassificado. É muito importante não deixarmos morrer nossas tradições, as tradições genuinamente nacionais.
Contrariada, Adelaide retira-se para receber Sr. Ricardo coração dos outros. Tal era violonista e gozava da estima geral da alta sociedade suburbana, uma sociedade muito especial, mas que só era alta nos subúrbios. Policarpo Quaresma desejava ter aulas de violão e Ricardo era a pessoa perfeita para ensinar porque ficava encantado pelo instrumento desprezado. Já seu discípulo ficava extasiado pelo som do violão e também pela brasilidade que tudo aquilo representava.
DAS REFORMAS
A força de ideias e sentimentos contidos em Quaresma já havia surpreendido a muitos, mas nada tão absurdo quanto as reformas radicais.
[Eu, Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil, certo também de que tal empréstimo desvaloriza nossas raízes - usando do direito que confere a Constituição, venho pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani, como língua oficial e nacional do povo brasileiro.
Além, em minha casa de campo, Sossego, pude estar em contato com as terras férteis do nosso Brasil. Mas digo, caros compatriotas: é necessário ocupar. Há tanta terra produtiva desocupada que poderíamos produzir muito. A mudança está para acontecer, basta olhar para a Pátria amada e trabalhar a fim de torná-la a maior potência do mundo!]
As palavras de Quaresma foram recebidas de diferentes formas: uns indignados pelo despudor, outros riam-se a ponto de chorar, outros sequer davam ouvidos. Ricardo Coração dos Outros, vendo o fracasso do amigo, disse:
- É bom pensar, Quaresma, sonhar consola.
- Consola, talvez, mas faz também nos torna diferente dos outros; cava abismo entre os homens - disse, cabisbaixo.
DO FINAL
Em um dos seus últimos atos de patriotismo, Quaresma decidiu se alistar e lutar na Revolta da Armada. Ficar na pátria amada, morrer pelo Brasil, eis o lema do nosso herói. Seu desempenho foi até então pouco do que deseja fazer. Por isso, na primeira oportunidade que teve, decidiu relatar ao Marechal Floriano Peixoto suas pretensões.
- V. Exª como é fácil erguer este país! Desde que se cortem os erros e obstáculos de uma legislação defeituosa...
O marechal respondia pouco e olhava ao redor, revelando sua apatia. À proporção que falava, mais Quaresma se entusiasmava. Mas Floriano apresentava sinais de um aborrecimento mortal e disse:
- Você, Quaresma, é um visionário.
..
Não só de visionários que se faz o Brasil, por isso, pouco depois, Quaresma foi preso. Sozinho, abandonado por seus ideais, pensava "O que fiz da minha vida? Não me casei, não vivi, nem tive filhos." Mas teve fé, esperança em um país fadado ao domínio de despretensiosos. Amou o Brasil mais do que qualquer coisa e é assim que foi recompensado.
"Aos pragmáticos, o poder. Aos sonhadores, as balas! Eis o meu triste fim"
Roubaram a riqueza que era minha
Roubaram minha fé, minha esperança
Hoje o que querem é roubar
Roubaram no imposto minha herança.
Só Deus pode mudar essa nação
Que nos livre desses marginais
Que a justiça ressuscite no Brasil
Que eu possa amanha viver em paz.
Política é comedia no país
Roubaram a galinha dos quintais
Só esqueceram que no mesmo saco
Doaram sua vida à satanás.
Quando te conheci minha vida fez sentido de verdade...
Meus dias se tornaram coloridos e eu era só felicidade...
Mas você se foi e é como se me faltasse o ar, a saudade sufoca...
Fujo para ver o horizonte e lá enxergo o seu olhar..
Como é doce a lembrança do seu beijo, se fecho os olhos eu consigo imaginar...
Resolvi deixar você partir, a vida é assim, cada um escolhe o que acha melhor...
Eu te quero livre para ir e voltar...
Eu só espero que o seu arrependimento, não se demore muito tempo...
O meu olhar precisa do seu...
Enquanto isso vou vivendo tristemente...
Com a certeza que daqui pra frente...
Os meus dias serão á te esperar...
E esse amor vai ficar bem guardadinho, então demora só um pouquinho...
Eu tenho pressa de te amar...
Não se preocupe com as escolhas e o que passou, o que importa é se tenho o seu amor...
O resto é vida e faz parte do trajeto...
Viva os seus dias com alegria, é o que te desejo mesmo sem a minha companhia, mesmo sem mim eu quero que sejas feliz...
Na hora certa vai bater saudade, e vais saber que de verdade, é comigo que queres estar...
E eu estarei aqui esperando, mesmo triste eu vou levando...
Não importa o tempo e espaço, é você que eu amo...
Então meu bem fica a vontade, porque eu sei que a felicidade, não demora a nos encontrar...
E isso tudo será esquecido...
Como se nunca tivesses saído, do meu lado, aonde é o seu lugar.
Amor sem medida
Por amar-te tanto
Só via a tua alma
Você era céu e mar
Você era Lua e estrelas
Só sentia teu coração
Foi quando realmente te conheci e te amei…
Quando te fitava
Com meu olhar profundo
Você não era só o meu amor, minha vida
Era todo o mundo…
E agora que tenho- te junto de mim,
Sinto a força do teu amor.
Você sempre morou na minha alma
Por esta razão não te via, só te sentia…
Tua presença acalmava minha loucura, saciava minha paixão
Só te sentia.
Só quando nossos corpos se fundiram em um
Percebi que sem você não sou nada.
Louca emoção,
Todos os nossos sentidos estão realçados,
Será que meu jeito de te olhar,
Meu sentir meu anseio
Meu jeito de te amar…
Você é parte da minha alma, fora
Do tempo e da hora…
Hoje eu choro de felicidade
Por te ter ao meu lado
E poder te amar…
É ter meu sonho materializado
Minha vida consagrada ao nosso amor.
O tempo parece parar quando estou a te amar
E quando confidencio a Lua o nosso amor
Vejo que não sentia e hoje sinto
E para nosso amor a eternidade é nossa medida.
Ela previa que ele não era pouco, sempre estava disposto de a acabar com seu prazer.
Ela sabia que envolvia muitos meios e seria o seu começo de começar a viver.
Ela temia e temia o próprio ensejo, conhecia seu desejo e desejava conhecer.
Ela sonhava e sabia era ele, descobrira o obscuro coligado ao seu querer.
Ela acordara, tomaria o seu gosto, mesmo com todo desgosto, desgostar a faz sofrer.
Ela vivia e vivia só pra ele, cada instante seu desejo, desejou não perecer.
Não perecer fazia parte do enredo;
Com o seu senhor, seu medo não voltara a acontecer.
Ele a criou e continua escrevendo,
Nela as linhas tatuadas;
Com o seu bem e o meu querer.
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